Martin Luther 4n2z6g

Igreja de Wittenberg onde Martin Luther realizava sus prédicas.

Castelo de Wartburg onde Luther traduziu a Bíblia para lingua alemã.

Bíblia de Martin Luther.

Martin Luther

Nascido a 10 de novembro de 1483 na cidade de Eisleben/Alemanha, Martin Luther foi filho de uma família de mineiros pobres. Estudou filosofia e direito e no ano de 1505 entrou para a Ordem dos Agostinianos. Tornou-se monge, sendo ordenado sacerdote no ano de 1507. Defendeu tese de doutoramento em teologia no ano de 1512. Leciona na cidade de Wittenberg, onde desencadeia, a partir de um estudo acurado das Sagradas Escrituras, um movimento que modificará profundamente o cenário eclesiástico ocidental.

Em 1517 publica 95 teses em que preconiza reformas no interior da Igreja Católica. Não encontrou acolhida para as suas propostas, sendo excomungado no ano de 1521. Proscrito pelas autoridades, acabou sendo sequestrado por simpatizantes de suas idéias.



Estrela - Rio Grande do Sul - Dia da Reforma 1m293t


Martin Luther
O Interprete do Evangelho

Em 31 de outubro de 1517, iniciou o movimento que tinha por objetivo uma Reforma na Igreja Cristã.

Martin Luther nasceu num ambiente humilde, a 10 de novembro de 1483, na vila de Eisleben, na Alemanha. Seu pai, Hans Luther, casado com Margarethe Ziegler, trabalhava como mineiro para sustentar uma família de sete filhos na qual Martin era o segundo.

Aos 14 anos, Martin Luther deixou a casa paterna para cursar a escola de Latim, em Magdeburg, e no ano seguinte em Eisenach. Martin Luther gostava muito de Eisenach onde também aprendeu música.

Terminando o curso de humanidades, em 1501, Martin Luther matriculou-se na Universidade de Erfurt onde devia primeiro cursar Filosofia e depois Direito. Era muito respeitado pelos colegas, pela dedicação, tanto à oração como o estudo.

Aos 20 anos de idade o estudante Martin encontrou na biblioteca da Universidade uma Bíblia latina que logo atraiu seu interesse. Quanto mais aprofundava na leitura, tanto mais perguntas lhe surgiam.

Obtendo grau de Magister em Filosofia, continuou estudando Direito.

Porém uma série de acontecimentos mudou o rumo de sua vida, e, em 17 de julho de 1505 entrou na Ordem Mendicante dos Monges Agostinhos, em Erfurt, quando foi aceito como Irmão Martinus. Recebeu ordenação de sacerdote em 27 de fevereiro de 1507.

Martin Luther vivia no convento, inquieto por uma pergunta: Como obter misericórdia e a graça de Deus? A Igreja afirmava que era através das boas obras. Mas quanto cada um deveria cumprir para estar certo da salvação?

Em fins de 1508, Martin Luther transferiu-se para o Convento Negro dos Agostinhos quando foi também indicado como professor na Universidade de Wittenberg.

Em 1510 Martin Luther realizou um sonho antigo: Ver Roma, a Cidade Santa. De joelhos subiu os 28 degraus da escada de Pilatos. Rezou uma missa numa das igrejas de Roma. Ficou decepcionado com tudo que viu e ouviu em Roma.

Martin Luther voltou a Wittenberg, no ano de 1511, contrariado com a situação de Roma.

Em 1512 foi promovido a Doutor em Teologia.

Enfim, por volta de 1512/13, durante o estudo da epístola aos Romanos, a luz rompeu definitivamente as trevas, quando subitamente se evidenciou o verdadeiro sentido do versículo Romanos 1,17: “O justo viverá por fé, e pela fé” (sola fide). Compreendeu aí que o homem não pode conseguir por méritos próprios a justiça perante Deus e uma consciência tranqüila: mas que Deus por graça (e de graça), considera como justificado aquele que Lhe confia, e crê na Sua misericórdia em Jesus Cristo (justus sola fide – sola gratia). Pois a justificação só pela fé e só pela graça de Deus se tornou a chave e base para toda doutrina cristã.

Quando Martin Luther pregou a porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, o pergaminho com as 95 teses, ele não fez com a pretensão de desencadear um grande movimento na história da Igreja. Ele apenas não concordava com a venda do perdão de Deus, como se fosse mercadoria, por meio de cartas de indulgência. As teses escritas em latim eram para suscitar uma discussão entre os acadêmicos sobre a legitimidade de tais negócios. Aquilo que Deus oferece de graça era comercializado pela igreja. Havia abusos inacreditáveis. A discussão sobre as 95 teses deveria trazer conclusão clara e reabilitação da Igreja.

Em 1518, Roma tratou de liquidar o caso do monge de Wittenberg. Luther foi chamado para responder processo em Roma. Mas por interferência de Frederico o Sábio, Príncipe da Saxônia, a questão foi tratada em Augsburg pelo Cardeal Caetano. Este exigia apenas que Luther declarasse: Revogo tudo. Naturalmente nada conseguiu.

Martin Luther sobre pressão escreveu uma carta ao Papa, declarando sua fiel submissão; mas reafirmando também sua doutrina da justificação só pela fé, sem méritos de obras.
Mais tarde, com a afirmação de que os concílios podem errar nas suas decisões, Martin Luther sem se dar conta praticamente se colocava fora da Igreja do Papa, fundamentada sobre a infalibilidade do Papa e dos Concílios.

Em 1520 Martin Luther escreveu três livros fundamentais da sua doutrina. 1- “A Sua Majestade Imperial e a nobreza cristã, sobre a renovação da vida cristã”; 2- “Sobre a escravidão babilônica da Igreja” trata dos santos Sacramentos: Batismo, Santa Ceia e Penitência; 3- “Da liberdade de um cristão”, Fé e amor são para Luther, as colunas da salvação.

A resposta do Papa a estas exposições foi a Bula da Excomunhão, se Luther em 60 dias não revogasse o que havia escrito e ensinado. A bula mandava que os Livros de Martin Luther fossem queimados.

Em abril de 1521 Luther compareceu diante do Imperador, no parlamento, em Worms.

Em Wartburg traduziu o Novo Testamento do grego para o alemão. Impresso em Wittenberg em setembro de 1522 recebeu o nome de Bíblia de Setembro (Septemberbibel).

Em 1525 Martin Luther casou-se com Catharina Von Bora e tiveram seis filhos: Hans, Elisabeth, Magdalene, Martin, Paul e Margarethe.

O Movimento da Reforma espalhou-se pela Europa. Em 1530 os líderes protestantes escreveram a "Confissão de Augsburgo", resumindo os elementos doutrinários fundamentais do luteranismo.

Traduziu o Antigo Testamento em 1534.

Em 1546, no dia 18 de fevereiro, aos 62 anos, Martin Luther faleceu. Finalmente, em 1555, o Imperador reconheceu que havia duas diferentes confissões na Alemanha: a Católica e a Luterana.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referência: Livro “Martin Luther – O Intérprete do Evangelho” e Livro “História Moderna e Contemporânea”, ambos documentos do Acervo do Memorial da Aepan-ONG.

26° Concílio da IECLB 1r4v2x





26° Concílio da IECLB

O 26° Concílio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, foi realizado no município de Estrela, Rio Grande do Sul.

Participantes ligados a IECLB e pastores de diversas regiões do Brasil, América Latina e Europa estiveram em Estrela prestigiando o evento que já acontece a mais de 50 anos.

Grandes temas foram discutidos, apresentações culturais e uma exposição sobre a Ditadura Militar no Brasil cujo período perdurou de 1964 a 1985.

O evento teve como local o Colégio Martin Luther de Estrela com presença de grande público.

Membros da Aepan-ONG foram prestigiar as atividades culturais e exposição “Direito a Memória e a Verdade” que segundo informações obtidas junto aos organizadores segue agora para Noruega.

A organização do 26° Concílio esteve sob responsabilidade da IECLB de Estrela, Colégio Martin Luther e Sínodo do Vale do Taquari.

Curiosidade: O que é um Concílio?
Segundo dicionário Aurélio: Reunião de toda uma Igreja cristã, pela convocação de uma representação determinada, para definir e deliberar sobre pontos atinentes à missão que lhe é própria.

O Concílio da Igreja é o órgão soberano da IECLB.Tem competência para decidir sobre qualquer questão do interesse da Igreja.
As normas e regulamentos definidos por ele devem ser acatados por todos os Sínodos e comunidades, pelos órgãos istrativos e pelas instituições.Somente o Concílio pode modificar a Constituição, o Regimento Interno e os regulamentos do Ministério Eclesiástico.
O Concílio estabelece o plano de ação da Igreja em território brasileiro e sua atuação missionária no exterior. Cuida da unidade da Igreja. Decide sobre as finanças e o orçamento central. Elege o Pastor Presidente e os Pastores Vice-presidentes, bem como o Presidente do próprio Concílio e o seu Vice.
A maioria dos membros do Concílio é eleita nas assembléias sinodais.50% dos participantes com direito a voto é leigo.

Texto: Airton Engster dos Santos

Celso Brönstrup reeleito prefeito de Estrela-RS 4n5468

Celso Brönstrup reeleito prefeito de Estrela-RS

Engenheiro florestal, topógrafo, empresário, líder político e vice-prefeito de Estrela, de 1-1-1989 a 31-12-1992. Foi secretário municipal de Obras, Viação e Serviços Urbanos, em 1989-1990.
Nas eleições municipais de 3-10-1996, concorreu como candidato a prefeito municipal, não logrando êxito apesar de ter somado 7.102 votos. Sua candidata à vice-prefeita foi Belkis Carolina Calça.
Nas eleições municipais de 2004, foi eleito prefeito pelo PPS, com 9.881 votos (51%), com mandato de 1-1-2005 a 1-1-2009.
Nas eleições municipais de 2008 foi reeleito para um novo mandato de 1-1-1-2009 a 1-1-2013. Somou 6.702 votos (35,29%). Sua Vice-prefeita em ambas oportunidades foi Irene Terezinha Hein Veloso da Silveira.

Nascido em 9-12-1954, em Languiru, filho de Hedi Millarch e Marno Brönstrup, Casado com Mariza Casagrande Brönstrup, tendo os filhos Rodrigo e Martina.

A Aepan-ONG felicita o Senhor Prefeito Celso Brönstrup e Vice-Prefeita Irene Terezinha Hein Veloso da Silveira pela recondução aos cargos com tão grande responsabilidade, e agradece o excelente relacionamento entre a ONG e Prefeitura Municipal de Estrela-RS ao longo dos últimos quatro anos.

Direção Aepan-ONG

Aepan-ONG mantém Intercâmbio cultural com Gana, país da Africa 2ea5d




Aepan mantém intercâmbio cultural com país da África

A Associação Estrelense de Proteção ao Ambiente Natural, mantém intercâmbio cultural com Gana, país do continente Africano. Recentemente Leonardo Alex Stephan esteve visitando Accra, capital de Gana, momento em que realizou diversas palestras sobre o Brasil, especialmente sobre o Vale do Taquari e Estrela. Leonardo também acertou a vinda de um representante daquele país para o Brasil neste mês de outubro.

Durante duas semanas Mike Hammading estará no Rio Grande do Sul para palestras e exposições em empresas e escolas. Mike está visitando nosso estado pela segunda vez.

Sábado, 11 de outubro, entre nove e onze horas, haverá uma exposição no Calçadão de Estrela com diversas peças esculpidas em madeira produzidas em Gana.

Em breve estará sendo publicado no Blogger da Aepan-ONG toda repercussão da viagem de Mike ao Brasil.

As missões da Aepan-ONG ao exterior podem ser vistas no Blogger: http://missoes-aepan-blogspot.diariodoriogrande.com

Curiosidade:
Gana, ou Republic of Ghana (República de Gana), o nome oficial, do país africano cuja capital é Accra. As outras cidades importantes do país são Kumasi, Tamale, Tema, Secondi-Takoradi, Cape Coast, Kforidua, Sunyani e Ho. É nelas que vive boa parte dos mais de 20 milhões de habitantes do país que tem como lema a frase "Liberdade e justiça". Seu povo tem a qualidade de nunca desistir.


Jean Carlo Menges - Resgate da história de Estrela 6l4y


Airton,

Tu já me conheces sou muito amigo da Tutty e seu. Estou te escrevendo para dizer o quanto o trabalho da AEPAN é fundamental em nossa cidade para resgatar a história de nossos colonizadores e do nosso povo estrelense. Povo este que tem grande papel na história do Rio Grande e que estás esquecido. Pena que a nossa população não valoriza atos assim e nem os nossos governantes. Mas, ainda bem que existem pessoas que não desistem e que vão a luta e tentam resgatar a história para que ela não se perca no tempo.

Se Estrela para muitos é desconhecida, hoje poderá ser lembrada e conhecida através deste memorial que a AEPAN está constituindo graças aos esforços de pessoas que acreditam que Estrela ainda poderá voltar a brilhar novamente como já brilhou na história do Rio Grande por muitas vezes.

Eu sou um que acredita no potencial do povo estrelense para fazermos a diferença e voltarmos a ter o nosso nome divulgado e voltarmos a ser a cidade que um dia foi.
Estrela, o teu povo não pode desistir jamais, pois este é um povo que luta para ti fazer uma cidade novamente e ti fazer brilhar novamente, pena que nem todos pensam assim.
Jean Carlo Menges

Estrela-RS - Desfile Farroupilha 1r3s5q






Amor ao Rio Grande do Sul
Em 1835, os gaúchos montados em seus cavalos promoveram a Revolução Farroupilha, que que teve duração de dez anos, em busca de dignidade.
Morreram em torno de 3,5 mil pessoas no solo rio-grandense.
A Revolução Farroupilha também ficou conhecida como Guerra dos Farrapos. Recebeu esse nome porque durou muito tempo e os combatentes muitas vezes lutaram com as roupas esfarrapadas.
Os farrapos são revenciados na Semana Farroupilha, realizada anualmente de 14 a 20 de setembro em todo estado do Rio Grande do Sul.
A pacificação da revolução iniciou-se quando D. Pedro de Alcântara atingiu a maioridade e ou a governar o Brasil, com o título de D. Pedro II.Luis Alves de Lima e Silva foi escolhido para comandar as tropas imperiais e negociar a paz.
A 25 de fevereiro de 1845 foi assinada a paz.
Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer

Símbolos do Rio Grande do Sul 61641i


Símbolos Gaúchos são tema da Semana Farroupilha 2008

Além dos oficiais como a bandeira o hino e o brasão, o Rio Grande do Sul adotou outros símbolos que fazem parte da cultura do povo gaúcho. Todos definidos em Lei estadual.
O quero-quero, o cavalo crioulo, o churrasco, a erva-mate, o chimarrão, a flor brinco de princesa, marcela e Estátua do Laçador fazem parte deste conjunto que representa a história de nosso estado.
Os símbolos do Rio Grande do Sul não podem cair no esquecimento, tanto que são o tema da Semana Farroupilha de 2008.

Quero-Quero:
Sentinela dos pampas, o pássaro está sempre alerta, defendendo bravamente seu território e ninho. A ave faz seu ninho no chão, com preferência para os campos. Emite um estridente grito a qualquer ameaça. Lei 7.418/1980.

Churrasco:
Surgiu no Rio Grande do Sul no século 17. Era feito em um buraco no chão e a carne temperada com cinza. Com o tempo novas técnicas foram aperfeiçoando o preparo do churrasco. Hoje em qualquer lugar do Brasil encontram-se gaúchos servindo o prato típico, churrasco gaúcho. Lei 11.929/2003.

Brinco-de-Princesa:
Flor símbolo do Rio Grande do Sul, encontrada na mata atlântica. Lei 38.400/1988.

Cavalo Crioulo:
Cavalo Crioulo, da raça crioula. De médio porte, cola e crina grossas, bem entroncadas, machinhos cabeludos. Tem o seu corpo mais peludo que o cavalo inglês. - É cavalo resistente ao frio, ao trabalho, caborteiro de baixo. É dito o cavalo mais inteligente e por isso o mais preferido tanto pelo peão como pelo patrão. Dito, também, o cavalo orgulho do Rio Grande. Lei 11.826/2002.

Erva-Mate:
É da folha da erva-mate que se extraí o principal ingrediente para o chimarrão, marca registrada dos gaúchos. Pode atingir 12 metros de altura, caule e folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária. Lei: 7.439/1980.

Chimarrão:
A maior característica do povo do Rio Grande do Sul é o gosto pelo chimarrão. A cultura de servir o chimarrão entre amigos é ada de geração para geração. O gosto é amargo, estimulante e saboroso. Lei 11.929/2003.

Marcela:
A marcela, a planta medicinal encontrada nos campos do Rio Grande do Sul. É colhida na sexta-feira santa preferencialmente antes do nascer do sol. Lei 11.858/02.

Estátua do Laçador:
Estátua do Laçador é patrimônio histórico e cultural do RS, Lei estadual nº 12.992. Localizado na entrada da capital, Porto Alegre. Esse monumento é a representação do homem rio-grandense, que com sua pilcha (traje típico gaúcho) e suas boleadeiras, transparece a cultura de seu povo. Criada pelo artista Antônio Caringi, a estátua foi originalmente feita em gesso e posteriormente reproduzida em bronze. O tradicionalista Paixão Cortês foi a inspiração para a criação do monumento, que mede 4,45 metros de altura e pesa 3,8 toneladas.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referências: Assembléia Legislativa do RS e Governo do Estado do RS.




Rio Grande do Sul - Revolução Farroupilha 4t159

Revolução Farroupilha e Tratado de Ponche Verde

D. Pedro I governou o Brasil entre 1822 e 1831. Abdicou do trono em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara, o qual era menor e não podia governar.

O Brasil ou então a ser governado por regentes. Essa forma de governo recebeu o nome de regência.

Numa dessas regências iniciou-se a Revolução Farroupilha.

Dentre as causas da Revolução Farroupilha podemos destacar: a insatisfação dos gaúchos em relação ao governo central sediado no Rio de Janeiro, assim como em relação ao presidente da província do Rio Grande do Sul. Os altos impostos cobrados sobre os produtos vendidos pelos gaúchos, especialmente o charque foi outro fator de contrariedade.

O descontentamento foi aumentando, dando origem à revolução. Ela se iniciou no dia 19 de setembro de 1835. No dia seguinte, 20 de setembro, os revolucionários, chefiados por Bento Gonçalves, entraram em Porto Alegre. A revolução durou dez anos e se estendeu até a província de Santa Catarina.

Os gaúchos tiveram muitas vitórias sobre as tropas governamentais e, em 1836, foi proclamada a República Rio-Grandense, com capital na Vila de Piratini.

A pacificação da revolução iniciou-se quando D. Pedro de Alcântara atingiu a maioridade e ou a governar o Brasil, com o título de D. Pedro II.

Luis Alves de Lima e Silva foi escolhido para comandar as tropas imperiais e negociar a paz.

A 25 de fevereiro de 1845 foi assinada a paz entre as forças imperiais e revolucionários. O acordo ficou conhecido como Tratado de Ponche Verde.
Os heróis da Revolução Farroupilha foram, dentre outros: Bento Gonçalves, David Canabarro, José Garibaldi e sua mulher Anita Garibaldi.

A Revolução Farroupilha também ficou conhecida como Guerra dos Farrapos. Recebeu esse nome porque durou muito tempo e os combatentes muitas vezes lutaram com as roupas esfarrapadas.

TRATADO DO PONCHE VERDE

Artigos do Tratado de Paz - concessões obtidas do Governo Imperial, e que deram andamento à conclusão da Paz:

1o - O indivíduo que for pelos republicanos indicado Presidente da Província, é aprovado pelo Governo Imperial e ará a presidir a Província;

2o - A dívida nacional é paga pelo governo imperial, devendo apresentar-se ao Barão, a relação dos crédidos para ele entregar à pessoa, ou pessoas para isto nomeadas, a importância a que montar dita dívida;

3o - Os oficiais Republicanos que por nosso Comandante em Chefe, forem indicados, arão a pertencer ao Exército do Brasil no mesmo posto, e os que quiserem suas demissões ou não quiserem pertencer ao Exército, não serão obrigados a servir, tanto em Guarda Nacional como em primeira linha;

4o - São livres, e como tais reconhecidos, todos os cativos que serviram a República;
5o - As causas civis não tendo nulidades escandalosas, são válidas, bem como todas as licenças, e dispensas Eclesiásticas;

6o - É garantida a segurança individual, e de propriedade, em toda sua plenitude;
7o - Tendo o Barão de organizar um Corpo de Linha, receberá para ele todos os oficiais republicanos sempre que assim voluntariamente queiram;

8o - Nossos prisioneiros de guerra serão logo soltos, e aqueles que estão fora da Província serão reconduzidos à ela;

9o - Não são reconhecidos em suas patentes, os nossos Generais; porém gozam das imunidades dos demais cidadãos designados;

10o - O Governo Imperial vai tratar definitivamente da Linha Divisória com o estado Oriental;

11o - Os soldados da república pelos respectivos comandantes relacionados, ficam isentos de recrutamento de primeira linha;

12o - Ofiiciais e soldados que pertenceram ao Exército Imperial, e se apresentaram ao nosso serviço, serão plenamente garantidos como os demais Republicanos.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referência: "A História da Grande Revolução", Tomo VI, pg. 282, de Alfredo Varella, Editora Livraria do Globo, 1933.

Estrela-RS - Imigração Alemã 4h22

Imigração Alemã

Estrela é o município mais antigo do Vale do Taquari. Foi pelo Rio Taquari que aqui chegaram os colonizadores que desbravaram a mata virgem e aram a colonizar esta terra. Os primeiros imigrantes vieram da região de São Leopoldo e São Sebastião do Caí. Chegaram em Estrela por volta de 1856 e se fixaram nas fazendas, nas picadas, como Picada Grande (Novo Paraíso), Arroio do Ouro e Boa Vista.

Os pioneiros da imigração alemã vieram dispostos a enfrentar as dificuldades que não foram empecilho para cultivarem as tradições que trouxeram da pátria de origem.

Os alemães apareceram entre os primeiros imigrantes europeus que vieram para o Brasil. Já em 1824 chegavam a São Leopoldo. De 1817 a 1847, chegaram 8.176 imigrantes alemães, atraídos por promessas de terras para o cultivo, ajuda de custo e de equipamentos por parte do governo para colonização de grandes áreas de terras.

As promessas não se cumpriram e os colonos imigrantes se viram abandonados à própria sorte, obrigados a enfrentar, sem recursos, a mata virgem, o clima, o povo e a língua desconhecida, problemas de saúde, de adaptação, de isolamento e muito mais.
Em 1859 o governo alemão proibiu a vinda de novos imigrantes para o Brasil, por descumprimento das promessas por parte do governo brasileiro.

A boa vontade do governo esbarrava na intransigência dos latifundiários que queriam mão-de-obra barata para suas fazendas e não pequenos proprietários.
Com tais dificuldades, os alemães preferiram então emigrar para os Estados Unidos, Uruguai, Chile e Argentina.

Vindos para o Brasil, os alemães trouxeram também seus costumes, seus gostos, sua cultura, suas tradições. Apegados a terra natal mantiveram o uso da própria língua e, especialmente no interior desenvolveram círculos fechados, buscando proteger-se e superar dificuldades.

Embora a grande maioria dos imigrantes alemães se registrasse como agricultores para atender a exigência do governo brasileiro, muitos deles preferiram ficar nas cidades, ou abandonavam logo o trabalho da terra, em vista dos poucos recursos de que dispunham.

Nas cidades aram a desenvolver habilidades e ofícios artesanais aprendidos na terra natal.

Uma das características foi a rápida reprodução, fato que veio a compensar o pequeno número que aqui se estabeleceu. Ao chegarem à segunda ou terceira geração, já se formavam verdadeiras ilhas culturais. O maior número de filhos representava também mais força de trabalho e conseqüentemente maiores possibilidades para progredir. Reuniam-se em torno da capela, inicialmente católica, e, depois, também luterana e de outras confissões protestantes.

Davam valor ao ensino e formação das novas gerações, por isso construíram e sustentaram as escolas comunitárias.

Conservavam e transmitiam aos filhos seus costumes, tradições e valores, demonstrados na vivência da fé, no amor ao trabalho, na preservação da unidade familiar, nas festas populares, com música e danças alemães, trajes característicos, comidas típicas e apresentações artísticas.

É inegável a contribuição da cultura alemã para o desenvolvimento brasileiro. Assumindo a agricultura, os colonos imigrantes conferiram maior dignidade ao trabalho braçal, antes desenvolvido somente por escravos.

Introduziram novas técnicas como o arado e o cultivo de novos produtos.

Desenvolveram a pequena propriedade rural. Formaram verdadeiras colônias que evoluíram para cidades. Aceleraram o processo de industrialização com experiências trazidas da Europa. Participaram da criação do sindicalismo e cooperativismo brasileiro. Desenvolveram o ensino através de escolas e universidades. Deram grande impulso as artes, à arquitetura, à medicina entre outras ciências.

Imigração alemã no Brasil por décadas de 1824 a 1969Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Imigração Alemã
Décadas - Imigrantes
1824-1847 - 8,176 Imigrantes
1848-1872 -19.523 Imigrantes
1872-1879 - 14.325 Imigrantes
1880-1889 - 18.901 Imigrantes
1890-1899 - 17.084 Imigrantes
1900-1909 - 13.848 Imigrantes
1910-1919 - 25.902 Imigrantes
1920-1929 - 75.801 Imigrantes
1930-1939 - 27.497 Imigrantes
1940-1949 - 6.807 Imigrantes
1950-1959 - 16.643 Imigrantes
1960-1969 - 5.659 Imigrantes

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referências: Revista Mundo Jovem 1991, Estrela 119 anos de Emancipação, IBGE e Museu Histórico Visconde de São Leopoldo.

Estrela-RS - Paróquias Santo Antônio e São Cristóvão 264n5r

Bento XVI cria nova diocese no RS e nomeia seu primeiro bispo:

O papa Bento XVI anunciou no dia 2 de julho de 2008, a criação da diocese de Montenegro, no Estado do Rio Grande do Sul, desmembrada da Arquidiocese de Porto Alegre, e nomeou como seu primeiro bispo, dom Paulo Antônio De Conto, que atuava na diocese de Criciúma (SC).

A nova diocese será composta de 32 municípios, todos do Rio Grande do Sul. São eles: Alto Feliz, Barão, Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Brochier, Capela de Santana, Colinas, Estrela, Fazenda Vila Nova, Feliz, Harmonia, Linha Nova, Marata, Montenegro, Pareci Novo, Paverama, Poço das Antas, Portão, Roca Sales, Salvador do Sul, São José do Hortêncio, São José do Sul, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Tabaí, Taquari, Teutônia, Triunfo, Tupandi, Vale Real e Westfália.

O bispo da nova diocese nasceu em 1942, na cidade de Encantado (RS), e foi ordenado bispo em 1991 para a diocese de São Luiz de Cáceres (MT) onde ficou até 1998, quando foi transferido para Criciúma.

No dia 6 de setembro, às 15h, acontece a missa solene de instalação oficial da Diocese de Montenegro. Será presidida pelo arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, que dará posse a dom Paulo Antônio De Conto como primeiro bispo. O evento ocorre na Igreja Matriz São João Batista, futura catedral, em Montenegro.

Além dos fiéis, o momento histórico deve ser acompanhado por bispos, padres, religiosos de todo Brasil. Será feita leitura das duas Bulas Papais, sendo a primeira, que cria a Diocese de Montenegro, e a segunda, que nomeia dom Paulo como seu primeiro bispo, que receberá o báculo (cajado de pastor) e será conduzido à Cadeira Episcopal.

As duas paróquias de Estrela, Santo Antônio São e Cristóvão fazem parte da nova diocese.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: CNBB

Pórtico - Bem vindo a Estrela-RS 3k5v6h

Pórtico – Bem vindo a Estrela

O Clube dos Diretores Lojistas de Estrela lançou em 1990 um concurso para projeto de construção do Pórtico de entrada do município. Na oportunidade participaram engenheiros e arquitetos cuja vencedora foi Jaqueline Mallmann. A obra de construção iniciou em 1991 com apoio da Prefeitura municipal.

Depois de pesquisar detidamente a história de Estrela e dos primeiros moradores a arquiteta desenvolveu um projeto que definiu o Pórtico como um marco que abre seus braços para receber aqueles que visitam a cidade.

Um dos portais abre o poente, para o Rio Taquari, via fluvial por onde chegaram os imigrantes a partir de 1856, e outro, vira-se para leste, a Estrada da Produção, BR-386, hoje Rodovia Leonel de Moura Brizola, o ao município a partir da década de 1960. Até mesmo a rodoviária foi deslocada para próximo da BR em 1975, mesmo ano em que iniciaram as obras do trevo.

O espaço do largo do Pórtico é utilizado para atividades diversas de entidades sociais de Estrela. O Festival do Chucrute é um exemplo de atividade cultural que, em muitos anos foi promovido no local. Em dezembro o Pórtico é enfeitado com lindas luzes coloridas para receber os visitantes nas festas natalinas.

Junto ao Pórtico foi implantada uma rótula que ajuda a disciplinar o intenso tráfego da Avenida Rio Branco na entrada para o bairro das Indústrias.
Nos canteiros são plantadas flores que juntamente com azaléias, ipês e verde do trevo formam um lindo cartão postal da cidade.

Também constam no local os monumentos do Lions Clube, Rotary Club e o brasão de Estrela.

Airton Engster dos Santos
Fonte: Clipagem Aepan-ONG


Estrela-RS - Santuário de Santo Antônio 4d1m5a





Estrela-RS – Santuário de Santo Antônio

A instrução canônica em Estrela teve lugar em 11 de julho de 1873. A provisão episcopal foi lida e executada em 24 de agosto do mesmo ano. O primeiro pároco foi o Padre Francisco Schleipen. Em janeiro de 1880 foi nomeado o 2° Pároco Padre Eugênio Steinhardt. Em setembro de 1883 a igreja recebeu a benção eclesiástica.

Em 22 de dezembro de 1894 toma posse o 3º vigário da Paróquia, Padre Emilio Reichmuth.

Em fevereiro de 1903 a então Villa de Estrella recebe a visita de S. Exa. Revma. Dom Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, Bispo de São Pedro do Rio Grande do Sul, que eleva a igreja à categoria de Santuário de Santo Antônio.

Em 1° de janeiro de 1910 toma posse o 4º vigário da Paróquia, Padre Maximiliano de Lassberg.

Em 28 de novembro de 1915 toma posse o 5º vigário da Paróquia, Padre Eduardo Wolter.

Em 1923 a Paróquia Santo Antônio foi entregue ao clero secular até então sob responsabilidade dos padres jesuítas.

O Santuário de Santo Antônio de Estrela constitui-se de linda igreja com três altares em estilo gótico e de dois nichos.

O Altar-mor foi sagrado em 06 de junho de 1901, possuí três lindos quadros a óleo, com as imagens do padroeiro, de Santa Cecília e Santo Aloysio. O primeiro vindo da Espanha e os outros dois vindos da Itália.

O altar da direita é dedicado a Santíssima Virgem do Rosário cuja imagem está cercada de anjos protetores. O altar da esquerda é consagrado ao glorioso São José.

O Santuário possuí outras imagens: Sagrado Coração de Jesus, Sagrado Coração de Maria, São Miguel, São Luis Gonzaga, Santa Terezinha de Jesus, entre outras.


Os três sinos da igreja vieram de Bochum, na Pruscia e foram bentos em 1888 em homenagem à Maria Imaculada, São José e Santo Antônio.

O relógio da torre foi confeccionado por Bruno Schwertner.

Curiosidade: Bochum é uma cidade alemã do Land de Renânia do Norte-Westfália. Localiza-se na região do Ruhr, entre as cidades de Essen e Dortmund. Sua população em 2005 era de cerca de 386.499 habitantes.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer
Fonte de dados: Álbum do Cinqüentenário de Estrela.

Boa União é o maior bairro e Delfina o maior distrito de Estrela-RS

O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou o resultado do Censo Contagem Populacional 2007 por bairros e distritos. Os dados podem ser ados na página do IBGE na Internet. O IBGE também possuí agência em Lajeado-RS que coordenou a coleta de dados em 24 municípios.

Com relação ao município de Estrela, foi apurado uma população total de 29.071 habitantes com 9.636 domicílios, representando 3,02 pessoas por domicílio. O bairro Boa União ocupa a primeira colocação com 1.246 domicílios e uma população de 3.918 pessoas, seguido por bairro das Indústrias com 1.070 domicílios e 3.256 pessoas. O menor bairro é Chacrinha com 66 domicílios e 210 pessoas seguido por São Jose com 74 domicílios e 220 pessoas. Demais Bairros: Oriental (930 domicílios – 2.790 pessoas); Imigrantes (847 domicílios com 2.625 pessoas); Centro (841 domicílios com 2.050 pessoas); Moinhos ( 637 domicílios com 2.148 pessoas); Cristo Rei ( 570, domicílios com 1.619 pessoas); Alto da Bronze (499 domicílios com 1.393 pessoas); Pinheiros (452 domicílios com 1.354 pessoas); Estados (343 domicílios com 1.015 pessoas); Auxiliadora (309 domicílios com 984 pessoas) e demais áreas (353 domicílios com 1.071 pessoas).

O maior distrito é Delfina com 427 domicílios e 1.368 habitantes ficando em segundo Costão com 397 domicílios e 1.205 pessoas. Novo Paraíso vem logo em seguida com 372 domicílios e uma população de 1.184 pessoas. Glória possuí 203 domicílios com 661 pessoas.

O bairro Moinhos possuí o maior número de pessoas por domicílio (3,37) e Centro com o menor (2,43).

Outra curiosidade diz respeito ao sexo. O Censo do IBGE apurou uma população de 14.235 homens e 14.824 mulheres. Em todos os distritos a população masculina supera a feminina o mesmo ocorrendo nos bairros Pinheiros, Moinhos, Chacrinha. Nos demais bairros a população feminina supera a masculina.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.




Dom Affonso Felipe Gregory 3h532k


Estrelense - Dom Affonso Felipe Gregory - Bispo Emérito de Imperatriz faleceu em 06 Agosto de 2008:

O Bispo Emérito de Imperatriz tinha 78 anos de idade e sofria de leucemina (câncer no sangue). A doença já o incomodava há anos, mas estado dele se agravou durante um eio que Dom Affonso fazia em Estrela, - Rio Grande Sul, cidade onde nasceu em 02 de junho de 1930.
De janeiro até o 06 de agosto de 2008, ele lutou contra a doença. Sempre otimista e a leucemia parecia não o incomodar.
O bispo de Imperatriz, Dom Gilberto Pastana, lamentou profundamente a morte do seu antecessor e disse que Dom Affonso foi um exemplo de doação à igreja e aos povos mais sofridos.
Como era desejo dele, Dom Affonso foi sepultado na Catedral de Fátima, em Imperatriz. Antes de ir para o Maranhão, o corpo foi transladado de Porto Alegre para Estrela-RS. Foi velado na igreja onde Dom Affonso foi batizado, fez a primeira eucaristia e se crismou.

Vida e trabalho de Dom Affonso:

Nasceu em Estrela-RS, no dia 02 de junho de 1930. Dom Affonso Felipe Gregory foi ordenado padre no dia 25 de fevereiro de 1956, aos 26 anos. Foi o primeiro pároco de São Carlos, na Arquidiocese de Porto Alegre (1961-1962); professor no Seminário de Viamão; primeiro Diretor Executivo do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (1963-1980); membro da Equipe de Reflexão Teológico-Pastoral do CELAM (1956-1980); membro do Pontifício Conselho Cor Unum da Santa Sé em 1977; perito da Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellín (1968); membro da Comissão de Desenvolvimento e População da OEA (1968-1970).No dia 2 de agosto de 1979, o Papa João Paulo II designou Affonso Gregory para a função de bispo auxiliar do Rio de Janeiro, com a sé titular de Drusiliana. Foi ordenado bispo pelas mãos do Cardeal Eugênio Sales, Dom Adriano Mandarino Hypólito, e Dom Waldyr Calheiros Novaes.No dia 16 de julho de 1987, Dom Affonso foi designado para ser o primeiro bispo de Imperatriz. Ele foi ainda presidente da Cáritas Brasileira e responsável pelo Setor da Pastoral Social da CNBB (1983-1990); Presidente da Cáritas Internacional (1991-1999); presidente do CERIS (1981).Renunciou ao cargo de bispo de Imperatriz no dia 3 de agosto de 2005, sendo sucedido por Dom Gilberto Pastana de Oliveira.

Diocese – Imperatriz Maranhão:

A Diocese de Imperatriz foi criada a 29 de julho de 1987 pela Bula Quae maiori christifidelium spirituali bono do Papa João Paulo II, desmembrada da Diocese de Carolina, que tinha como bispo Dom Alcimar Caldas Magalhães. No dia 20 de Setembro de 1987, foi empossado seu 1o. bispo diocesano, Dom Affonso Felippe Grégory. No dia 13 de novembro de 2005 em uma Solene Celebração foi empossado o 2º Bispo Diocesano, Dom Gilberto Pastana de Oliveira, atual Bispo de Imperatriz.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer
Fonte: Júpiter Telecomunicações e Diocese de Imperatriz – Maranhão.

Estrela FC 5j4564




Estrela-FC

Equipe fundada em 15 de novembro de 1931, teve na década de 70 os seus melhores anos futebolísticos.Seu estádio é o Aloisio Valentim Schwertener, que na década de 70 era chamado de estádio Walter Jubim, e tem capacidade para 5.000 pessoas.Seus principais títulos são dois vices-campeonato na 2ª Divisão do Campeonato Gaúcho (nos anos de 1960 e 1977) e a Copa do Vale do Taquari (nos anos de 1950 e 1951).

Participação do Estrela na Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho de 1976:

Fase Classificatória:17/01/1976 - E.C. São José (Porto Alegre) 1x3 Estrela F.C.25/01/1976 - Estrela F.C. 0x2 S.E.R. Caxias (Caxias do Sul)01/02/1976 - F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul) 2x1 Estrela F.C.15/02/1976 - Estrela F.C. 4x1 G.A. Guarany (Garibaldi)22/02/1976 - Estrela F.C. 0x1 E.C. São José (Porto Alegre)28/02/1976 - S.E.R. Caxias (Caxias do Sul) 2x0 Estrela F.C.07/03/1976 - Estrela F.C. 1x0 F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul)21/03/1976 - G.A. Guarany (Garibaldi) 0x2 Estrela F.C.Classificação nesta Fase: 3º lugar, numa chave com 5 times, onde classificavam 3 para a próxima fase.


1ª Fase:28/03/1976 - F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul) 0x0 Estrela F.C.04/04/1976 - Estrela F.C. 1x0 C.E.R. Atlântico (Erechim)11/04/1976 - Guarany F.C. (Bagé) 3x0 Estrela F.C.18/04/1976 - Estrela F.C. 1x2 C. Esportivo (Bento Gonçalves)21/04/1976 - C. Atlético (Carazinho) 0x0 Estrela F.C.25/04/1976 - Estrela F.C. 0x0 E.C. Internacional (Santa Maria)01/05/1976 - S.C. Internacional (São Borja) 0x0 Estrela F.C.09/05/1976 - E.C. Ferrocarril (Uruguaiana) 0x4 Estrela F.C.16/05/1976 - Estrela F.C. 0x1 Grêmio F.B. Porto Alegrense23/05/1976 - Estrela F.C. 2x0 Sá Viana F.C. (Uruguaiana)30/05/1976 - Estrela F.C. 1x0 Riograndense F.C. (Santa Maria)06/06/1976 - Ypiranga F.C. (Erechim) 2x0 Estrela F.C.13/06/1976 - Estrela F.C. 1x3 S.C. Internacional (Porto Alegre)20/06/1976 - E.C. Cruzeiro (Porto Alegre) 0x0 Estrela F.C.27/06/1976 - Estrela F.C. 2x0 E.C. São Luiz (Ijuí)04/07/1976 - Estrela F.C. 2x0 Grêmio E. Bagé (Bagé)11/07/1976 - Estrela F.C. 1x0 S.E.R. Caxias (Caxias do Sul)18/07/1976 - S.C. Gaúcho (o Fundo) 4x1 Estrela F.C.24/07/1976 - E.C. Juventude (Caxias do Sul) 2x0 Estrela F.C.Classificação Final na 1ª Fase: 8º lugar, entre 20 participantes, onde classificavam apenas os quatro primeiros para a Fase Final.


Fonte: Blog História do Futebol
Imagens Aepan-ONG
Camiseta: Memorial da Aepan-ONG doada por Anderson Pereira da Silva neto do atleta Mirinho – Camiseta 8 do Estrela FC na década de 1940 – 1950.

D. Aloísio Lorscheider 6s655x


Cardeal D. Aloísio Lorscheider
Ícone da Igreja Católica.
Por Airton Engster dos Santos

Dom Aloísio Arlindo Lorscheider nascido em Estrela a 8 de outubro de 1924 foi sacerdote frade franciscano e cardeal brasileiro, arcebispo emérito de Aparecida
. Nasceu na Picada Geraldo Baixa. Foi batizado com o nome de Léo Arlindo Lorscheider. Desde a infância, manifestou o desejo de ser Padre. Foi quando ouviu de seu pai uma advertência que calou fundo "se vai ser padre, seja um bom padre ! do contrario melhor que fique em casa”.

Foi ordenado a 22 de agosto de 1948, que chegou ao episcopado para a recém-criada diocese de Santo Ângelo em 1962, nomeado pelo Papa João XXIII, sagrado aos 20 de maio, aí permanecendo até a promoção e tranferência para a Arquidiocese de Fortaleza, como quarto arcebispo, em 26 de março de 1973.

Tomou parte como "padre conciliar" de todas as sessões do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965. Foi criado e publicado cardeal da Santa Igreja no Consistório de 24 de maio de 1976, pelo Papa Paulo VI, com o título de São Pedro "in Montorio", e como tal, tomou parte nos dois conclaves em 1978, que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II.

Foi secretário da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 1967 a 1971 e presidente de 1971 a 1979
. Foi um momento muito difícil da nossa história, no auge do Regime Militar. A Igreja teve de tomar posições muito firmes na defesa da redemocratização, da anistia e da participação do povo nas decisões do País.
Foi também presidente do
Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) de 1976 a 1979, assim presidindo a Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em 1979, em Puebla, no México, e ainda presidente da Caritas
Internacional.

Dedicou particular atenção ao clero, no qual procurou desenvolver um profundo sentido de comunhão eclesial e um singular impulso apostólico. A sua atividade junto aos organismos da Santa Sé foi intensa. Participou de todas as assembléias ordinárias do Sínodo dos Bispos, distinguindo-se nas suas intervenções devido à solidez da doutrina e à prudência pastoral. Em
maio de 1995 foi transferido para a Arquidiocese

de Aparecida e ficou à frente da mesma até janeiro de 2004, quando da sua renúncia, tornando-se, assim, arcebispo emérito de Aparecida. Sagrou dez bispos e ordenou inúmeros sacerdotes.

Candidato a Papa:
Com apenas 54 anos, tornou-se o primeiro, e até hoje único, eclesiástico brasileiro candidato a papa. No pleito de 1978 que decidiu quem seria o sucessor de Paulo VI, perdeu para João Paulo I, que confessou ter votado em D. Aloisio. Informações não oficiais dão conta que se o novo papa não tivesse morrido 33 dias após sua eleição, teria nomeado o brasileiro para o cargo de secretário de Estado do Vaticano, o segundo posto mais importante da Cúria romana. Mais tarde, soube-se que o próprio D. Aloisio havia feito uma sofisticada articulação entre seus colegas para que não recebesse votos.

Humildade:
Dom Aloísio Lorscheider foi um frade muito simples. Circula entre os franciscanos que, no dia em que chegou a correspondência com a sua nomeação episcopal, dom Aloísio estaria lavando louça e teria dito que depois abriria o envelope.
Essa simplicidade é sua marca. Aliás, o cardinalato, que é considerado uma posição de poder, para dom Aloísio foi sempre um ato de serviço, de doação e de compromisso.

É muito importante dizer neste momento que estamos diante de um exemplo para as futuras gerações, porque o poder nunca lhe subiu à cabeça. Dom Aloísio sempre teve uma atitude humilde, respeitosa, de diálogo e de reconhecimento com os sacerdotes e com os fiéis nas dioceses em que trabalhou.
Foram atitudes assim que fizeram do cardeal uma unanimidade no coração do povo brasileiro.

Especial sobre D. Aloísio:
Aepan-ONG auxiliou a TV Aparecida na montagem de um documentário especial sobre D. Aloísio que foi ao ar no dia de sua morte, em rede nacional. Foram feitas imagens em Linha Geraldo baixa, na escola municipal Pinheiro Machado, Igreja São Miguel, propriedades rurais, estrada de o e de parentes que moram na localidade. Também no centro de Estrela foram ouvidos parentes muito próximos do Cardeal, filmados o Rio Taquari, monumentos da praça e Santuário Santo Antônio.
No bairro Daltro Filho, do município de Imigrante, foram feitas imagens no Convento Franciscano São Boaventura onde D. Aloísio estudou com Padre Frei Gervásio Muttoni, ainda vivo com 84 anos, da casa onde residia a família e de pessoas conhecidas do religioso, ícone da Igreja Católica brasileira e Latina Americana.

D. Aloísio volta para casa:
Seu corpo foi velado na catedral de Porto Alegre e o sepultamento foi no Convento de Daltro Filho, a 130 km de Porto Alegre.
Ainda no dia 26 de dezembro, o corpo foi transladado para o Convento de Daltro Filho, São Boaventura, no município de Imigrante (RS), a 130 km da capital gaúcha. O sepultamento foi no dia 27 de dezembro de 2007, às 17h.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Imagens: Memorial da Aepan-ONG
Agradecimentos: Jorge Scherer e Belkis Carolina Calsa pelo apoio.
Matéria Publicada no Jornal Folha de Estrela.

Estrela-RS - Milho, motor da pequena propriedade 5z3u5d


Milho, motor da pequena propriedade rural:
Por Airton Engster dos Santos

O crescimento da pobreza nas cidades faz com que o homem do campo repense a questão do êxodo rural. O produtor tem enormes dificuldades em competir no mercado de trabalho já estrangulado das cidades, onde a especialização é a principal exigência.

O pequeno proprietário rural se vê obrigado a ficar no campo e tirar da terra seu sustento. Mesmo gerando pequenos rendimentos, a grande maioria das propriedades é economicamente viável. Nenhuma outra atividade econômica sobreviveria com tão modesta rentabilidade, mas plantar não é só fonte de lucro, é questão de sobrevivência.

Em Estrela existem em torno de mil propriedades rurais com finalidade econômica. O Censo Agropecuário realizado em 2007 deverá apontar o número exato de propriedades e a função econômica de cada uma delas.

A produção oriunda da agricultura familiar no município é variada, mas estima-se que a maioria dos agricultores plantam milho para garantir a sustentação e o manejo da propriedade. Plantando milho, eles têm a ração que alimenta o porco que vira carne, a galinha que dá ovo e a vaca de onde vem o leite.

O cereal é utilizado também em forma de silagem. Mas as pequenas propriedades também produzem uma variedade de frutas e verduras, aipim, batata-doce, batata inglesa, cana de açúcar, além da soja, e do feijão.

Dentre os cereais cultivados no Brasil, o milho é o mais expressivo, com cerca de 40,8 milhões de toneladas de grãos produzidos, em uma área de aproximadamente 12,55 milhões de hectares (CONAB, 2006). No Rio Grande do Sul, segundo levantamento do IBGE, foram colhidos 4.5 milhões de toneladas e no município de Estrela 5.560 mil toneladas. Desde 1990 o ano com menor produção de milho em Estrela, foi em 2005 e com maior produção em 1992. Os melhores períodos consecutivos foram de 1992 a 1995 e 2001 a 2004.

Em Estrela, a pequena propriedade rural é maioria. Conforme avaliação de pequenos produtores, que além de plantar para o consumo próprio também vendem frutas, verduras, leite e derivados, ovos, mel, peixe, na Feira do Produtor, a pequena propriedade rural é um recurso de sobrevivência. Os produtores rurais de Estrela, ainda vêem com bons olhos a vida no campo: É melhor que na da cidade, onde a gente já começa a pagar desde o momento que chega. No interior, não pagamos aluguel, podemos criar nossos próprios animais, produzir para o consumo próprio. Isto nunca vamos encontrar na cidade, destacam. O lucro do que a gente consegue vender na feira é pequeno, mas não tem outro jeito.

Além das burocracias quando precisam de dinheiro, também em muitas safras enfrentam os problemas da estiagem.

A aposta na propriedade não enriquece ninguém, mas possibilita uma vida com dignidade. Na verdade estão obtendo melhores resultados aqueles que conseguem agregar valor à sua produção, como a agricultura ecológica ou a agroindústria caseira, evitando o envolvimento de terceiros na comercialização.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Ambientalista – Aepan-ONG
Fonte de dados: IBGE, Embrapa e Conab.
Publicado no Jornal Folha de Estrela.

SOGES - Revistas de Debutantes 4u1m1h


Debutantes da Soges

A empresa Fokus publicidade editou uma revista especial sobre as debutantes da SOGES de 1983 a 1997, portanto 15 anos. A revista trás curiosidades, mensagens de otimismo, imagens das debutantes, nome dos pais e homenagem da sociedade e patrocinadores.

A Sociedade Ginástica de Estrela, no ano de 1996 quando completava 89 anos deixou registrada a seguinte mensagem na revista: Debut, momento único e inesquecível – Há momentos importantes em nossas vidas.
Eles ficam guardados como lembranças e nos trazem a certeza de que nos fizeram muito felizes. O Baile das Debutantes é assim, porque transforma o sonho de uma maravilhosa noite de gala em pura realidade. Para SOGES, você debutante, é a pessoa mais importante e de maior destaque nesta noite que reserva emoções muito particulares. Traga todo seu encanto, beleza e alegria. Realize o sonho de um momento único. Momento que jamais esqueceremos. A diretoria da SOGES finalizou a homenagem agradecendo as debutantes, seus familiares e a todos que colaboraram para o evento.

O Editor e Diretor da Fokus Publicidade, Sr. Paulo Roberto Pochmann de Quevedo doou as 15 edições da revista para o memorial da entidade ambientalista. Agraciou a Aepan-ONG, ainda, com a revista especial sobre a Rádio Alto Taquari quando a mesma completou 40 anos, em 1988, e pertencia a Rede Arnaldo Balvé, mais um exemplar intitulado Shopping de Natal sobre o comércio de Estrela, editado em 1987.
A Fokus Publicações edita desde maio de 1999, o Jornal Folha de Estrela, onde registra as promoções sociais.

Airton Engster dos Santos

Rádio Alto Taquari - Equipe Esportiva 255f34


Equipe Esportiva da Rádio Alto Taquari
60 anos de emoção direto dos gramados e ginásios...

A pioneira rádio do Vale do Taquari, hoje com 60 anos, sempre acompanhou de perto o futebol regional e principalmente os campeonatos amadores e a trajetória do Estrela-FC, desde os tempos em que surgiu a emissora em 1948.

A equipe esportiva "Show de Bola" narrou e comentou os mais marcantes fatos esportivos da cidade como a participação do Estrela FC na primeira divisão do futebol do Rio Grande do Sul, na década de 1970 ou na segunda divisão do certame Gaúcho nos anos subseqüentes.

Também deu cobertura e incentivou outras competições ao longo dos anos, principalmente promovidas pela LEFA - Liga Estrelense de Futebol Amador ou de clubes sociais como SOGES e Sociedade Rio Branco, principalmente futebol-sete ou salão.

Também transmitiu finais de campeonatos como o Gaúcho, entre Grêmio x Juventude em 2007; Internacional x Juventude em 2008; as finais da Copa Libertadores da América de 2006 entre São Paulo e Internacional; entre Grêmio x Boca Junior em 2007. Transmitiu inclusive alguns jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Transmitiu de forma ao vivo (direto dos ginásios) os Campeonatos Brasileiro e Gaúcho de Basquetebol.

Alexandre dos Santos, membro da Equipe de esportes da Rádio Alto Taquari, lembra que ao longo dessa história esportiva da rádio, nomes consagrados aram pelos microfones da emissora como Antônio Carlos Porto, Afonso Reis, Oscar Chaves Garcia e Érico Sauer, dentre muitos outros. Ressalta também colegas que atuaram nas jornadas esportivas nos últimos anos como Adauto de Azevedo, Clori Borges, Gerson Teixeira, Luis Fernando Wagner, Paulo Finck e Verner Dahmer (falecido em acidente de trânsito) além da equipe técnica: Inácio Antônio Schmitt e Anderson Pereira da Silva.

Alexandre disse ainda que "Em nome dos antigos e recentes companheiros, agradeço pelo carinho que nos foi dispensado no longo desses anos, obrigado".


Airton Engster dos Santos

Cesa - Estrela-RS 2r6146


Reativado silo da Cesa no Porto de Estrela no RS


Depois de 11 anos sem realizar nenhum carregamento no porto de Estrela, a unidade local da Cesa - Companhia Estadual de Silos e Armazéns - iniciou, às 16h do dia nove de julho de 2008, um embarque histórico de 2,2 mil toneladas de arroz beneficiado. O carregamento, concluído dia 10 de julho, reativa um novo braço da logística fluvial para escoamento de grãos montada pelo governo do Estado, aproveitando as águas dos rios Jacuí e Taquari. Em funcionamento desde 1976, esta é a primeira vez que a unidade da Cesa, em Estrela, embarca arroz para venda ao Exterior. A carga total de 15 mil toneladas do cereal será completada ainda Porto Alegre, onde receberá mais 1,8 mil toneladas, e Rio Grande, com 11 mil toneladas. O destino será a África. Dentro do planejamento realizado pela direção da Cesa, só falta a recuperação do terminal fluvial de Cachoeira do Sul, com investimento previsto de R$ 300 mil, para conectá-lo à logística formada pelas unidades de Estrela, Porto Alegre e Rio Grande. "Estamos incrementando a atividade da empresa, multiplicando as suas tarefas e possibilidades", afirma o presidente da Cesa, Juvir Matuella.
E-Press.biz

Memorial da Aepan-ONG 213h4o


Memorial da Aepan-ONG – Estrela-RS


Desde que surgiu, há três milhões de anos, o ser humano vem criando utensílios, instrumentos, armas, tecnologias e desenvolvendo mitos, crenças e comportamentos, gerando conhecimento e cultura. Muito do que se sabe hoje, sobre culturas pré-históricas e antigas, foi reconhecido através das edificações, dos objetos e dos vestígios deixados por esses povos.


O rápido desenvolvimento tecnológico e as conseqüentes transformações socioeconômicas e ambientais demandam, cada vez mais, o registro e a documentação dos processos de mudanças da realidade cotidiana e a preservação das referências e valores culturais dos diferentes grupos sociais. Nesse sentido, além de contribuir com a preservação do patrimônio cultural e do meio-ambiente, o Memorial da Aepan-ONG é compartilhado com toda a comunidade, sendo mais uma alternativa de cultura. O que ilumina o memorial é a energia do saber; cabe a cada um de nós começarmos a fazer o papel de agente cultural em nossa sociedade.


O memorial além de ser um local onde se expõem objetos, documentos e imagens que, contam a história da humanidade e natureza, é um local onde encontramos vida, arte, onde nos tranferimos a tempos ados e embarcamos no mistério que é a recordação.


Airton Engster dos Santos