Jean Carlo Menges - Resgate da história de Estrela 6l4y


Airton,

Tu já me conheces sou muito amigo da Tutty e seu. Estou te escrevendo para dizer o quanto o trabalho da AEPAN é fundamental em nossa cidade para resgatar a história de nossos colonizadores e do nosso povo estrelense. Povo este que tem grande papel na história do Rio Grande e que estás esquecido. Pena que a nossa população não valoriza atos assim e nem os nossos governantes. Mas, ainda bem que existem pessoas que não desistem e que vão a luta e tentam resgatar a história para que ela não se perca no tempo.

Se Estrela para muitos é desconhecida, hoje poderá ser lembrada e conhecida através deste memorial que a AEPAN está constituindo graças aos esforços de pessoas que acreditam que Estrela ainda poderá voltar a brilhar novamente como já brilhou na história do Rio Grande por muitas vezes.

Eu sou um que acredita no potencial do povo estrelense para fazermos a diferença e voltarmos a ter o nosso nome divulgado e voltarmos a ser a cidade que um dia foi.
Estrela, o teu povo não pode desistir jamais, pois este é um povo que luta para ti fazer uma cidade novamente e ti fazer brilhar novamente, pena que nem todos pensam assim.
Jean Carlo Menges

Estrela-RS - Desfile Farroupilha 1r3s5q






Amor ao Rio Grande do Sul
Em 1835, os gaúchos montados em seus cavalos promoveram a Revolução Farroupilha, que que teve duração de dez anos, em busca de dignidade.
Morreram em torno de 3,5 mil pessoas no solo rio-grandense.
A Revolução Farroupilha também ficou conhecida como Guerra dos Farrapos. Recebeu esse nome porque durou muito tempo e os combatentes muitas vezes lutaram com as roupas esfarrapadas.
Os farrapos são revenciados na Semana Farroupilha, realizada anualmente de 14 a 20 de setembro em todo estado do Rio Grande do Sul.
A pacificação da revolução iniciou-se quando D. Pedro de Alcântara atingiu a maioridade e ou a governar o Brasil, com o título de D. Pedro II.Luis Alves de Lima e Silva foi escolhido para comandar as tropas imperiais e negociar a paz.
A 25 de fevereiro de 1845 foi assinada a paz.
Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer

Símbolos do Rio Grande do Sul 61641i


Símbolos Gaúchos são tema da Semana Farroupilha 2008

Além dos oficiais como a bandeira o hino e o brasão, o Rio Grande do Sul adotou outros símbolos que fazem parte da cultura do povo gaúcho. Todos definidos em Lei estadual.
O quero-quero, o cavalo crioulo, o churrasco, a erva-mate, o chimarrão, a flor brinco de princesa, marcela e Estátua do Laçador fazem parte deste conjunto que representa a história de nosso estado.
Os símbolos do Rio Grande do Sul não podem cair no esquecimento, tanto que são o tema da Semana Farroupilha de 2008.

Quero-Quero:
Sentinela dos pampas, o pássaro está sempre alerta, defendendo bravamente seu território e ninho. A ave faz seu ninho no chão, com preferência para os campos. Emite um estridente grito a qualquer ameaça. Lei 7.418/1980.

Churrasco:
Surgiu no Rio Grande do Sul no século 17. Era feito em um buraco no chão e a carne temperada com cinza. Com o tempo novas técnicas foram aperfeiçoando o preparo do churrasco. Hoje em qualquer lugar do Brasil encontram-se gaúchos servindo o prato típico, churrasco gaúcho. Lei 11.929/2003.

Brinco-de-Princesa:
Flor símbolo do Rio Grande do Sul, encontrada na mata atlântica. Lei 38.400/1988.

Cavalo Crioulo:
Cavalo Crioulo, da raça crioula. De médio porte, cola e crina grossas, bem entroncadas, machinhos cabeludos. Tem o seu corpo mais peludo que o cavalo inglês. - É cavalo resistente ao frio, ao trabalho, caborteiro de baixo. É dito o cavalo mais inteligente e por isso o mais preferido tanto pelo peão como pelo patrão. Dito, também, o cavalo orgulho do Rio Grande. Lei 11.826/2002.

Erva-Mate:
É da folha da erva-mate que se extraí o principal ingrediente para o chimarrão, marca registrada dos gaúchos. Pode atingir 12 metros de altura, caule e folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária. Lei: 7.439/1980.

Chimarrão:
A maior característica do povo do Rio Grande do Sul é o gosto pelo chimarrão. A cultura de servir o chimarrão entre amigos é ada de geração para geração. O gosto é amargo, estimulante e saboroso. Lei 11.929/2003.

Marcela:
A marcela, a planta medicinal encontrada nos campos do Rio Grande do Sul. É colhida na sexta-feira santa preferencialmente antes do nascer do sol. Lei 11.858/02.

Estátua do Laçador:
Estátua do Laçador é patrimônio histórico e cultural do RS, Lei estadual nº 12.992. Localizado na entrada da capital, Porto Alegre. Esse monumento é a representação do homem rio-grandense, que com sua pilcha (traje típico gaúcho) e suas boleadeiras, transparece a cultura de seu povo. Criada pelo artista Antônio Caringi, a estátua foi originalmente feita em gesso e posteriormente reproduzida em bronze. O tradicionalista Paixão Cortês foi a inspiração para a criação do monumento, que mede 4,45 metros de altura e pesa 3,8 toneladas.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referências: Assembléia Legislativa do RS e Governo do Estado do RS.




Rio Grande do Sul - Revolução Farroupilha 4t159

Revolução Farroupilha e Tratado de Ponche Verde

D. Pedro I governou o Brasil entre 1822 e 1831. Abdicou do trono em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara, o qual era menor e não podia governar.

O Brasil ou então a ser governado por regentes. Essa forma de governo recebeu o nome de regência.

Numa dessas regências iniciou-se a Revolução Farroupilha.

Dentre as causas da Revolução Farroupilha podemos destacar: a insatisfação dos gaúchos em relação ao governo central sediado no Rio de Janeiro, assim como em relação ao presidente da província do Rio Grande do Sul. Os altos impostos cobrados sobre os produtos vendidos pelos gaúchos, especialmente o charque foi outro fator de contrariedade.

O descontentamento foi aumentando, dando origem à revolução. Ela se iniciou no dia 19 de setembro de 1835. No dia seguinte, 20 de setembro, os revolucionários, chefiados por Bento Gonçalves, entraram em Porto Alegre. A revolução durou dez anos e se estendeu até a província de Santa Catarina.

Os gaúchos tiveram muitas vitórias sobre as tropas governamentais e, em 1836, foi proclamada a República Rio-Grandense, com capital na Vila de Piratini.

A pacificação da revolução iniciou-se quando D. Pedro de Alcântara atingiu a maioridade e ou a governar o Brasil, com o título de D. Pedro II.

Luis Alves de Lima e Silva foi escolhido para comandar as tropas imperiais e negociar a paz.

A 25 de fevereiro de 1845 foi assinada a paz entre as forças imperiais e revolucionários. O acordo ficou conhecido como Tratado de Ponche Verde.
Os heróis da Revolução Farroupilha foram, dentre outros: Bento Gonçalves, David Canabarro, José Garibaldi e sua mulher Anita Garibaldi.

A Revolução Farroupilha também ficou conhecida como Guerra dos Farrapos. Recebeu esse nome porque durou muito tempo e os combatentes muitas vezes lutaram com as roupas esfarrapadas.

TRATADO DO PONCHE VERDE

Artigos do Tratado de Paz - concessões obtidas do Governo Imperial, e que deram andamento à conclusão da Paz:

1o - O indivíduo que for pelos republicanos indicado Presidente da Província, é aprovado pelo Governo Imperial e ará a presidir a Província;

2o - A dívida nacional é paga pelo governo imperial, devendo apresentar-se ao Barão, a relação dos crédidos para ele entregar à pessoa, ou pessoas para isto nomeadas, a importância a que montar dita dívida;

3o - Os oficiais Republicanos que por nosso Comandante em Chefe, forem indicados, arão a pertencer ao Exército do Brasil no mesmo posto, e os que quiserem suas demissões ou não quiserem pertencer ao Exército, não serão obrigados a servir, tanto em Guarda Nacional como em primeira linha;

4o - São livres, e como tais reconhecidos, todos os cativos que serviram a República;
5o - As causas civis não tendo nulidades escandalosas, são válidas, bem como todas as licenças, e dispensas Eclesiásticas;

6o - É garantida a segurança individual, e de propriedade, em toda sua plenitude;
7o - Tendo o Barão de organizar um Corpo de Linha, receberá para ele todos os oficiais republicanos sempre que assim voluntariamente queiram;

8o - Nossos prisioneiros de guerra serão logo soltos, e aqueles que estão fora da Província serão reconduzidos à ela;

9o - Não são reconhecidos em suas patentes, os nossos Generais; porém gozam das imunidades dos demais cidadãos designados;

10o - O Governo Imperial vai tratar definitivamente da Linha Divisória com o estado Oriental;

11o - Os soldados da república pelos respectivos comandantes relacionados, ficam isentos de recrutamento de primeira linha;

12o - Ofiiciais e soldados que pertenceram ao Exército Imperial, e se apresentaram ao nosso serviço, serão plenamente garantidos como os demais Republicanos.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referência: "A História da Grande Revolução", Tomo VI, pg. 282, de Alfredo Varella, Editora Livraria do Globo, 1933.

Estrela-RS - Imigração Alemã 4h22

Imigração Alemã

Estrela é o município mais antigo do Vale do Taquari. Foi pelo Rio Taquari que aqui chegaram os colonizadores que desbravaram a mata virgem e aram a colonizar esta terra. Os primeiros imigrantes vieram da região de São Leopoldo e São Sebastião do Caí. Chegaram em Estrela por volta de 1856 e se fixaram nas fazendas, nas picadas, como Picada Grande (Novo Paraíso), Arroio do Ouro e Boa Vista.

Os pioneiros da imigração alemã vieram dispostos a enfrentar as dificuldades que não foram empecilho para cultivarem as tradições que trouxeram da pátria de origem.

Os alemães apareceram entre os primeiros imigrantes europeus que vieram para o Brasil. Já em 1824 chegavam a São Leopoldo. De 1817 a 1847, chegaram 8.176 imigrantes alemães, atraídos por promessas de terras para o cultivo, ajuda de custo e de equipamentos por parte do governo para colonização de grandes áreas de terras.

As promessas não se cumpriram e os colonos imigrantes se viram abandonados à própria sorte, obrigados a enfrentar, sem recursos, a mata virgem, o clima, o povo e a língua desconhecida, problemas de saúde, de adaptação, de isolamento e muito mais.
Em 1859 o governo alemão proibiu a vinda de novos imigrantes para o Brasil, por descumprimento das promessas por parte do governo brasileiro.

A boa vontade do governo esbarrava na intransigência dos latifundiários que queriam mão-de-obra barata para suas fazendas e não pequenos proprietários.
Com tais dificuldades, os alemães preferiram então emigrar para os Estados Unidos, Uruguai, Chile e Argentina.

Vindos para o Brasil, os alemães trouxeram também seus costumes, seus gostos, sua cultura, suas tradições. Apegados a terra natal mantiveram o uso da própria língua e, especialmente no interior desenvolveram círculos fechados, buscando proteger-se e superar dificuldades.

Embora a grande maioria dos imigrantes alemães se registrasse como agricultores para atender a exigência do governo brasileiro, muitos deles preferiram ficar nas cidades, ou abandonavam logo o trabalho da terra, em vista dos poucos recursos de que dispunham.

Nas cidades aram a desenvolver habilidades e ofícios artesanais aprendidos na terra natal.

Uma das características foi a rápida reprodução, fato que veio a compensar o pequeno número que aqui se estabeleceu. Ao chegarem à segunda ou terceira geração, já se formavam verdadeiras ilhas culturais. O maior número de filhos representava também mais força de trabalho e conseqüentemente maiores possibilidades para progredir. Reuniam-se em torno da capela, inicialmente católica, e, depois, também luterana e de outras confissões protestantes.

Davam valor ao ensino e formação das novas gerações, por isso construíram e sustentaram as escolas comunitárias.

Conservavam e transmitiam aos filhos seus costumes, tradições e valores, demonstrados na vivência da fé, no amor ao trabalho, na preservação da unidade familiar, nas festas populares, com música e danças alemães, trajes característicos, comidas típicas e apresentações artísticas.

É inegável a contribuição da cultura alemã para o desenvolvimento brasileiro. Assumindo a agricultura, os colonos imigrantes conferiram maior dignidade ao trabalho braçal, antes desenvolvido somente por escravos.

Introduziram novas técnicas como o arado e o cultivo de novos produtos.

Desenvolveram a pequena propriedade rural. Formaram verdadeiras colônias que evoluíram para cidades. Aceleraram o processo de industrialização com experiências trazidas da Europa. Participaram da criação do sindicalismo e cooperativismo brasileiro. Desenvolveram o ensino através de escolas e universidades. Deram grande impulso as artes, à arquitetura, à medicina entre outras ciências.

Imigração alemã no Brasil por décadas de 1824 a 1969Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Imigração Alemã
Décadas - Imigrantes
1824-1847 - 8,176 Imigrantes
1848-1872 -19.523 Imigrantes
1872-1879 - 14.325 Imigrantes
1880-1889 - 18.901 Imigrantes
1890-1899 - 17.084 Imigrantes
1900-1909 - 13.848 Imigrantes
1910-1919 - 25.902 Imigrantes
1920-1929 - 75.801 Imigrantes
1930-1939 - 27.497 Imigrantes
1940-1949 - 6.807 Imigrantes
1950-1959 - 16.643 Imigrantes
1960-1969 - 5.659 Imigrantes

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referências: Revista Mundo Jovem 1991, Estrela 119 anos de Emancipação, IBGE e Museu Histórico Visconde de São Leopoldo.

Estrela-RS - Paróquias Santo Antônio e São Cristóvão 264n5r

Bento XVI cria nova diocese no RS e nomeia seu primeiro bispo:

O papa Bento XVI anunciou no dia 2 de julho de 2008, a criação da diocese de Montenegro, no Estado do Rio Grande do Sul, desmembrada da Arquidiocese de Porto Alegre, e nomeou como seu primeiro bispo, dom Paulo Antônio De Conto, que atuava na diocese de Criciúma (SC).

A nova diocese será composta de 32 municípios, todos do Rio Grande do Sul. São eles: Alto Feliz, Barão, Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Brochier, Capela de Santana, Colinas, Estrela, Fazenda Vila Nova, Feliz, Harmonia, Linha Nova, Marata, Montenegro, Pareci Novo, Paverama, Poço das Antas, Portão, Roca Sales, Salvador do Sul, São José do Hortêncio, São José do Sul, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Tabaí, Taquari, Teutônia, Triunfo, Tupandi, Vale Real e Westfália.

O bispo da nova diocese nasceu em 1942, na cidade de Encantado (RS), e foi ordenado bispo em 1991 para a diocese de São Luiz de Cáceres (MT) onde ficou até 1998, quando foi transferido para Criciúma.

No dia 6 de setembro, às 15h, acontece a missa solene de instalação oficial da Diocese de Montenegro. Será presidida pelo arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, que dará posse a dom Paulo Antônio De Conto como primeiro bispo. O evento ocorre na Igreja Matriz São João Batista, futura catedral, em Montenegro.

Além dos fiéis, o momento histórico deve ser acompanhado por bispos, padres, religiosos de todo Brasil. Será feita leitura das duas Bulas Papais, sendo a primeira, que cria a Diocese de Montenegro, e a segunda, que nomeia dom Paulo como seu primeiro bispo, que receberá o báculo (cajado de pastor) e será conduzido à Cadeira Episcopal.

As duas paróquias de Estrela, Santo Antônio São e Cristóvão fazem parte da nova diocese.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: CNBB

Pórtico - Bem vindo a Estrela-RS 3k5v6h

Pórtico – Bem vindo a Estrela

O Clube dos Diretores Lojistas de Estrela lançou em 1990 um concurso para projeto de construção do Pórtico de entrada do município. Na oportunidade participaram engenheiros e arquitetos cuja vencedora foi Jaqueline Mallmann. A obra de construção iniciou em 1991 com apoio da Prefeitura municipal.

Depois de pesquisar detidamente a história de Estrela e dos primeiros moradores a arquiteta desenvolveu um projeto que definiu o Pórtico como um marco que abre seus braços para receber aqueles que visitam a cidade.

Um dos portais abre o poente, para o Rio Taquari, via fluvial por onde chegaram os imigrantes a partir de 1856, e outro, vira-se para leste, a Estrada da Produção, BR-386, hoje Rodovia Leonel de Moura Brizola, o ao município a partir da década de 1960. Até mesmo a rodoviária foi deslocada para próximo da BR em 1975, mesmo ano em que iniciaram as obras do trevo.

O espaço do largo do Pórtico é utilizado para atividades diversas de entidades sociais de Estrela. O Festival do Chucrute é um exemplo de atividade cultural que, em muitos anos foi promovido no local. Em dezembro o Pórtico é enfeitado com lindas luzes coloridas para receber os visitantes nas festas natalinas.

Junto ao Pórtico foi implantada uma rótula que ajuda a disciplinar o intenso tráfego da Avenida Rio Branco na entrada para o bairro das Indústrias.
Nos canteiros são plantadas flores que juntamente com azaléias, ipês e verde do trevo formam um lindo cartão postal da cidade.

Também constam no local os monumentos do Lions Clube, Rotary Club e o brasão de Estrela.

Airton Engster dos Santos
Fonte: Clipagem Aepan-ONG


Estrela-RS - Santuário de Santo Antônio 4d1m5a





Estrela-RS – Santuário de Santo Antônio

A instrução canônica em Estrela teve lugar em 11 de julho de 1873. A provisão episcopal foi lida e executada em 24 de agosto do mesmo ano. O primeiro pároco foi o Padre Francisco Schleipen. Em janeiro de 1880 foi nomeado o 2° Pároco Padre Eugênio Steinhardt. Em setembro de 1883 a igreja recebeu a benção eclesiástica.

Em 22 de dezembro de 1894 toma posse o 3º vigário da Paróquia, Padre Emilio Reichmuth.

Em fevereiro de 1903 a então Villa de Estrella recebe a visita de S. Exa. Revma. Dom Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, Bispo de São Pedro do Rio Grande do Sul, que eleva a igreja à categoria de Santuário de Santo Antônio.

Em 1° de janeiro de 1910 toma posse o 4º vigário da Paróquia, Padre Maximiliano de Lassberg.

Em 28 de novembro de 1915 toma posse o 5º vigário da Paróquia, Padre Eduardo Wolter.

Em 1923 a Paróquia Santo Antônio foi entregue ao clero secular até então sob responsabilidade dos padres jesuítas.

O Santuário de Santo Antônio de Estrela constitui-se de linda igreja com três altares em estilo gótico e de dois nichos.

O Altar-mor foi sagrado em 06 de junho de 1901, possuí três lindos quadros a óleo, com as imagens do padroeiro, de Santa Cecília e Santo Aloysio. O primeiro vindo da Espanha e os outros dois vindos da Itália.

O altar da direita é dedicado a Santíssima Virgem do Rosário cuja imagem está cercada de anjos protetores. O altar da esquerda é consagrado ao glorioso São José.

O Santuário possuí outras imagens: Sagrado Coração de Jesus, Sagrado Coração de Maria, São Miguel, São Luis Gonzaga, Santa Terezinha de Jesus, entre outras.


Os três sinos da igreja vieram de Bochum, na Pruscia e foram bentos em 1888 em homenagem à Maria Imaculada, São José e Santo Antônio.

O relógio da torre foi confeccionado por Bruno Schwertner.

Curiosidade: Bochum é uma cidade alemã do Land de Renânia do Norte-Westfália. Localiza-se na região do Ruhr, entre as cidades de Essen e Dortmund. Sua população em 2005 era de cerca de 386.499 habitantes.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer
Fonte de dados: Álbum do Cinqüentenário de Estrela.

Boa União é o maior bairro e Delfina o maior distrito de Estrela-RS

O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou o resultado do Censo Contagem Populacional 2007 por bairros e distritos. Os dados podem ser ados na página do IBGE na Internet. O IBGE também possuí agência em Lajeado-RS que coordenou a coleta de dados em 24 municípios.

Com relação ao município de Estrela, foi apurado uma população total de 29.071 habitantes com 9.636 domicílios, representando 3,02 pessoas por domicílio. O bairro Boa União ocupa a primeira colocação com 1.246 domicílios e uma população de 3.918 pessoas, seguido por bairro das Indústrias com 1.070 domicílios e 3.256 pessoas. O menor bairro é Chacrinha com 66 domicílios e 210 pessoas seguido por São Jose com 74 domicílios e 220 pessoas. Demais Bairros: Oriental (930 domicílios – 2.790 pessoas); Imigrantes (847 domicílios com 2.625 pessoas); Centro (841 domicílios com 2.050 pessoas); Moinhos ( 637 domicílios com 2.148 pessoas); Cristo Rei ( 570, domicílios com 1.619 pessoas); Alto da Bronze (499 domicílios com 1.393 pessoas); Pinheiros (452 domicílios com 1.354 pessoas); Estados (343 domicílios com 1.015 pessoas); Auxiliadora (309 domicílios com 984 pessoas) e demais áreas (353 domicílios com 1.071 pessoas).

O maior distrito é Delfina com 427 domicílios e 1.368 habitantes ficando em segundo Costão com 397 domicílios e 1.205 pessoas. Novo Paraíso vem logo em seguida com 372 domicílios e uma população de 1.184 pessoas. Glória possuí 203 domicílios com 661 pessoas.

O bairro Moinhos possuí o maior número de pessoas por domicílio (3,37) e Centro com o menor (2,43).

Outra curiosidade diz respeito ao sexo. O Censo do IBGE apurou uma população de 14.235 homens e 14.824 mulheres. Em todos os distritos a população masculina supera a feminina o mesmo ocorrendo nos bairros Pinheiros, Moinhos, Chacrinha. Nos demais bairros a população feminina supera a masculina.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.




Dom Affonso Felipe Gregory 3h532k


Estrelense - Dom Affonso Felipe Gregory - Bispo Emérito de Imperatriz faleceu em 06 Agosto de 2008:

O Bispo Emérito de Imperatriz tinha 78 anos de idade e sofria de leucemina (câncer no sangue). A doença já o incomodava há anos, mas estado dele se agravou durante um eio que Dom Affonso fazia em Estrela, - Rio Grande Sul, cidade onde nasceu em 02 de junho de 1930.
De janeiro até o 06 de agosto de 2008, ele lutou contra a doença. Sempre otimista e a leucemia parecia não o incomodar.
O bispo de Imperatriz, Dom Gilberto Pastana, lamentou profundamente a morte do seu antecessor e disse que Dom Affonso foi um exemplo de doação à igreja e aos povos mais sofridos.
Como era desejo dele, Dom Affonso foi sepultado na Catedral de Fátima, em Imperatriz. Antes de ir para o Maranhão, o corpo foi transladado de Porto Alegre para Estrela-RS. Foi velado na igreja onde Dom Affonso foi batizado, fez a primeira eucaristia e se crismou.

Vida e trabalho de Dom Affonso:

Nasceu em Estrela-RS, no dia 02 de junho de 1930. Dom Affonso Felipe Gregory foi ordenado padre no dia 25 de fevereiro de 1956, aos 26 anos. Foi o primeiro pároco de São Carlos, na Arquidiocese de Porto Alegre (1961-1962); professor no Seminário de Viamão; primeiro Diretor Executivo do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (1963-1980); membro da Equipe de Reflexão Teológico-Pastoral do CELAM (1956-1980); membro do Pontifício Conselho Cor Unum da Santa Sé em 1977; perito da Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellín (1968); membro da Comissão de Desenvolvimento e População da OEA (1968-1970).No dia 2 de agosto de 1979, o Papa João Paulo II designou Affonso Gregory para a função de bispo auxiliar do Rio de Janeiro, com a sé titular de Drusiliana. Foi ordenado bispo pelas mãos do Cardeal Eugênio Sales, Dom Adriano Mandarino Hypólito, e Dom Waldyr Calheiros Novaes.No dia 16 de julho de 1987, Dom Affonso foi designado para ser o primeiro bispo de Imperatriz. Ele foi ainda presidente da Cáritas Brasileira e responsável pelo Setor da Pastoral Social da CNBB (1983-1990); Presidente da Cáritas Internacional (1991-1999); presidente do CERIS (1981).Renunciou ao cargo de bispo de Imperatriz no dia 3 de agosto de 2005, sendo sucedido por Dom Gilberto Pastana de Oliveira.

Diocese – Imperatriz Maranhão:

A Diocese de Imperatriz foi criada a 29 de julho de 1987 pela Bula Quae maiori christifidelium spirituali bono do Papa João Paulo II, desmembrada da Diocese de Carolina, que tinha como bispo Dom Alcimar Caldas Magalhães. No dia 20 de Setembro de 1987, foi empossado seu 1o. bispo diocesano, Dom Affonso Felippe Grégory. No dia 13 de novembro de 2005 em uma Solene Celebração foi empossado o 2º Bispo Diocesano, Dom Gilberto Pastana de Oliveira, atual Bispo de Imperatriz.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer
Fonte: Júpiter Telecomunicações e Diocese de Imperatriz – Maranhão.

Estrela FC 5j4564




Estrela-FC

Equipe fundada em 15 de novembro de 1931, teve na década de 70 os seus melhores anos futebolísticos.Seu estádio é o Aloisio Valentim Schwertener, que na década de 70 era chamado de estádio Walter Jubim, e tem capacidade para 5.000 pessoas.Seus principais títulos são dois vices-campeonato na 2ª Divisão do Campeonato Gaúcho (nos anos de 1960 e 1977) e a Copa do Vale do Taquari (nos anos de 1950 e 1951).

Participação do Estrela na Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho de 1976:

Fase Classificatória:17/01/1976 - E.C. São José (Porto Alegre) 1x3 Estrela F.C.25/01/1976 - Estrela F.C. 0x2 S.E.R. Caxias (Caxias do Sul)01/02/1976 - F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul) 2x1 Estrela F.C.15/02/1976 - Estrela F.C. 4x1 G.A. Guarany (Garibaldi)22/02/1976 - Estrela F.C. 0x1 E.C. São José (Porto Alegre)28/02/1976 - S.E.R. Caxias (Caxias do Sul) 2x0 Estrela F.C.07/03/1976 - Estrela F.C. 1x0 F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul)21/03/1976 - G.A. Guarany (Garibaldi) 0x2 Estrela F.C.Classificação nesta Fase: 3º lugar, numa chave com 5 times, onde classificavam 3 para a próxima fase.


1ª Fase:28/03/1976 - F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul) 0x0 Estrela F.C.04/04/1976 - Estrela F.C. 1x0 C.E.R. Atlântico (Erechim)11/04/1976 - Guarany F.C. (Bagé) 3x0 Estrela F.C.18/04/1976 - Estrela F.C. 1x2 C. Esportivo (Bento Gonçalves)21/04/1976 - C. Atlético (Carazinho) 0x0 Estrela F.C.25/04/1976 - Estrela F.C. 0x0 E.C. Internacional (Santa Maria)01/05/1976 - S.C. Internacional (São Borja) 0x0 Estrela F.C.09/05/1976 - E.C. Ferrocarril (Uruguaiana) 0x4 Estrela F.C.16/05/1976 - Estrela F.C. 0x1 Grêmio F.B. Porto Alegrense23/05/1976 - Estrela F.C. 2x0 Sá Viana F.C. (Uruguaiana)30/05/1976 - Estrela F.C. 1x0 Riograndense F.C. (Santa Maria)06/06/1976 - Ypiranga F.C. (Erechim) 2x0 Estrela F.C.13/06/1976 - Estrela F.C. 1x3 S.C. Internacional (Porto Alegre)20/06/1976 - E.C. Cruzeiro (Porto Alegre) 0x0 Estrela F.C.27/06/1976 - Estrela F.C. 2x0 E.C. São Luiz (Ijuí)04/07/1976 - Estrela F.C. 2x0 Grêmio E. Bagé (Bagé)11/07/1976 - Estrela F.C. 1x0 S.E.R. Caxias (Caxias do Sul)18/07/1976 - S.C. Gaúcho (o Fundo) 4x1 Estrela F.C.24/07/1976 - E.C. Juventude (Caxias do Sul) 2x0 Estrela F.C.Classificação Final na 1ª Fase: 8º lugar, entre 20 participantes, onde classificavam apenas os quatro primeiros para a Fase Final.


Fonte: Blog História do Futebol
Imagens Aepan-ONG
Camiseta: Memorial da Aepan-ONG doada por Anderson Pereira da Silva neto do atleta Mirinho – Camiseta 8 do Estrela FC na década de 1940 – 1950.

D. Aloísio Lorscheider 6s655x


Cardeal D. Aloísio Lorscheider
Ícone da Igreja Católica.
Por Airton Engster dos Santos

Dom Aloísio Arlindo Lorscheider nascido em Estrela a 8 de outubro de 1924 foi sacerdote frade franciscano e cardeal brasileiro, arcebispo emérito de Aparecida
. Nasceu na Picada Geraldo Baixa. Foi batizado com o nome de Léo Arlindo Lorscheider. Desde a infância, manifestou o desejo de ser Padre. Foi quando ouviu de seu pai uma advertência que calou fundo "se vai ser padre, seja um bom padre ! do contrario melhor que fique em casa”.

Foi ordenado a 22 de agosto de 1948, que chegou ao episcopado para a recém-criada diocese de Santo Ângelo em 1962, nomeado pelo Papa João XXIII, sagrado aos 20 de maio, aí permanecendo até a promoção e tranferência para a Arquidiocese de Fortaleza, como quarto arcebispo, em 26 de março de 1973.

Tomou parte como "padre conciliar" de todas as sessões do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965. Foi criado e publicado cardeal da Santa Igreja no Consistório de 24 de maio de 1976, pelo Papa Paulo VI, com o título de São Pedro "in Montorio", e como tal, tomou parte nos dois conclaves em 1978, que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II.

Foi secretário da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 1967 a 1971 e presidente de 1971 a 1979
. Foi um momento muito difícil da nossa história, no auge do Regime Militar. A Igreja teve de tomar posições muito firmes na defesa da redemocratização, da anistia e da participação do povo nas decisões do País.
Foi também presidente do
Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) de 1976 a 1979, assim presidindo a Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em 1979, em Puebla, no México, e ainda presidente da Caritas
Internacional.

Dedicou particular atenção ao clero, no qual procurou desenvolver um profundo sentido de comunhão eclesial e um singular impulso apostólico. A sua atividade junto aos organismos da Santa Sé foi intensa. Participou de todas as assembléias ordinárias do Sínodo dos Bispos, distinguindo-se nas suas intervenções devido à solidez da doutrina e à prudência pastoral. Em
maio de 1995 foi transferido para a Arquidiocese

de Aparecida e ficou à frente da mesma até janeiro de 2004, quando da sua renúncia, tornando-se, assim, arcebispo emérito de Aparecida. Sagrou dez bispos e ordenou inúmeros sacerdotes.

Candidato a Papa:
Com apenas 54 anos, tornou-se o primeiro, e até hoje único, eclesiástico brasileiro candidato a papa. No pleito de 1978 que decidiu quem seria o sucessor de Paulo VI, perdeu para João Paulo I, que confessou ter votado em D. Aloisio. Informações não oficiais dão conta que se o novo papa não tivesse morrido 33 dias após sua eleição, teria nomeado o brasileiro para o cargo de secretário de Estado do Vaticano, o segundo posto mais importante da Cúria romana. Mais tarde, soube-se que o próprio D. Aloisio havia feito uma sofisticada articulação entre seus colegas para que não recebesse votos.

Humildade:
Dom Aloísio Lorscheider foi um frade muito simples. Circula entre os franciscanos que, no dia em que chegou a correspondência com a sua nomeação episcopal, dom Aloísio estaria lavando louça e teria dito que depois abriria o envelope.
Essa simplicidade é sua marca. Aliás, o cardinalato, que é considerado uma posição de poder, para dom Aloísio foi sempre um ato de serviço, de doação e de compromisso.

É muito importante dizer neste momento que estamos diante de um exemplo para as futuras gerações, porque o poder nunca lhe subiu à cabeça. Dom Aloísio sempre teve uma atitude humilde, respeitosa, de diálogo e de reconhecimento com os sacerdotes e com os fiéis nas dioceses em que trabalhou.
Foram atitudes assim que fizeram do cardeal uma unanimidade no coração do povo brasileiro.

Especial sobre D. Aloísio:
Aepan-ONG auxiliou a TV Aparecida na montagem de um documentário especial sobre D. Aloísio que foi ao ar no dia de sua morte, em rede nacional. Foram feitas imagens em Linha Geraldo baixa, na escola municipal Pinheiro Machado, Igreja São Miguel, propriedades rurais, estrada de o e de parentes que moram na localidade. Também no centro de Estrela foram ouvidos parentes muito próximos do Cardeal, filmados o Rio Taquari, monumentos da praça e Santuário Santo Antônio.
No bairro Daltro Filho, do município de Imigrante, foram feitas imagens no Convento Franciscano São Boaventura onde D. Aloísio estudou com Padre Frei Gervásio Muttoni, ainda vivo com 84 anos, da casa onde residia a família e de pessoas conhecidas do religioso, ícone da Igreja Católica brasileira e Latina Americana.

D. Aloísio volta para casa:
Seu corpo foi velado na catedral de Porto Alegre e o sepultamento foi no Convento de Daltro Filho, a 130 km de Porto Alegre.
Ainda no dia 26 de dezembro, o corpo foi transladado para o Convento de Daltro Filho, São Boaventura, no município de Imigrante (RS), a 130 km da capital gaúcha. O sepultamento foi no dia 27 de dezembro de 2007, às 17h.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Imagens: Memorial da Aepan-ONG
Agradecimentos: Jorge Scherer e Belkis Carolina Calsa pelo apoio.
Matéria Publicada no Jornal Folha de Estrela.

Estrela-RS - Milho, motor da pequena propriedade 5z3u5d


Milho, motor da pequena propriedade rural:
Por Airton Engster dos Santos

O crescimento da pobreza nas cidades faz com que o homem do campo repense a questão do êxodo rural. O produtor tem enormes dificuldades em competir no mercado de trabalho já estrangulado das cidades, onde a especialização é a principal exigência.

O pequeno proprietário rural se vê obrigado a ficar no campo e tirar da terra seu sustento. Mesmo gerando pequenos rendimentos, a grande maioria das propriedades é economicamente viável. Nenhuma outra atividade econômica sobreviveria com tão modesta rentabilidade, mas plantar não é só fonte de lucro, é questão de sobrevivência.

Em Estrela existem em torno de mil propriedades rurais com finalidade econômica. O Censo Agropecuário realizado em 2007 deverá apontar o número exato de propriedades e a função econômica de cada uma delas.

A produção oriunda da agricultura familiar no município é variada, mas estima-se que a maioria dos agricultores plantam milho para garantir a sustentação e o manejo da propriedade. Plantando milho, eles têm a ração que alimenta o porco que vira carne, a galinha que dá ovo e a vaca de onde vem o leite.

O cereal é utilizado também em forma de silagem. Mas as pequenas propriedades também produzem uma variedade de frutas e verduras, aipim, batata-doce, batata inglesa, cana de açúcar, além da soja, e do feijão.

Dentre os cereais cultivados no Brasil, o milho é o mais expressivo, com cerca de 40,8 milhões de toneladas de grãos produzidos, em uma área de aproximadamente 12,55 milhões de hectares (CONAB, 2006). No Rio Grande do Sul, segundo levantamento do IBGE, foram colhidos 4.5 milhões de toneladas e no município de Estrela 5.560 mil toneladas. Desde 1990 o ano com menor produção de milho em Estrela, foi em 2005 e com maior produção em 1992. Os melhores períodos consecutivos foram de 1992 a 1995 e 2001 a 2004.

Em Estrela, a pequena propriedade rural é maioria. Conforme avaliação de pequenos produtores, que além de plantar para o consumo próprio também vendem frutas, verduras, leite e derivados, ovos, mel, peixe, na Feira do Produtor, a pequena propriedade rural é um recurso de sobrevivência. Os produtores rurais de Estrela, ainda vêem com bons olhos a vida no campo: É melhor que na da cidade, onde a gente já começa a pagar desde o momento que chega. No interior, não pagamos aluguel, podemos criar nossos próprios animais, produzir para o consumo próprio. Isto nunca vamos encontrar na cidade, destacam. O lucro do que a gente consegue vender na feira é pequeno, mas não tem outro jeito.

Além das burocracias quando precisam de dinheiro, também em muitas safras enfrentam os problemas da estiagem.

A aposta na propriedade não enriquece ninguém, mas possibilita uma vida com dignidade. Na verdade estão obtendo melhores resultados aqueles que conseguem agregar valor à sua produção, como a agricultura ecológica ou a agroindústria caseira, evitando o envolvimento de terceiros na comercialização.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Ambientalista – Aepan-ONG
Fonte de dados: IBGE, Embrapa e Conab.
Publicado no Jornal Folha de Estrela.

SOGES - Revistas de Debutantes 4u1m1h


Debutantes da Soges

A empresa Fokus publicidade editou uma revista especial sobre as debutantes da SOGES de 1983 a 1997, portanto 15 anos. A revista trás curiosidades, mensagens de otimismo, imagens das debutantes, nome dos pais e homenagem da sociedade e patrocinadores.

A Sociedade Ginástica de Estrela, no ano de 1996 quando completava 89 anos deixou registrada a seguinte mensagem na revista: Debut, momento único e inesquecível – Há momentos importantes em nossas vidas.
Eles ficam guardados como lembranças e nos trazem a certeza de que nos fizeram muito felizes. O Baile das Debutantes é assim, porque transforma o sonho de uma maravilhosa noite de gala em pura realidade. Para SOGES, você debutante, é a pessoa mais importante e de maior destaque nesta noite que reserva emoções muito particulares. Traga todo seu encanto, beleza e alegria. Realize o sonho de um momento único. Momento que jamais esqueceremos. A diretoria da SOGES finalizou a homenagem agradecendo as debutantes, seus familiares e a todos que colaboraram para o evento.

O Editor e Diretor da Fokus Publicidade, Sr. Paulo Roberto Pochmann de Quevedo doou as 15 edições da revista para o memorial da entidade ambientalista. Agraciou a Aepan-ONG, ainda, com a revista especial sobre a Rádio Alto Taquari quando a mesma completou 40 anos, em 1988, e pertencia a Rede Arnaldo Balvé, mais um exemplar intitulado Shopping de Natal sobre o comércio de Estrela, editado em 1987.
A Fokus Publicações edita desde maio de 1999, o Jornal Folha de Estrela, onde registra as promoções sociais.

Airton Engster dos Santos

Rádio Alto Taquari - Equipe Esportiva 255f34


Equipe Esportiva da Rádio Alto Taquari
60 anos de emoção direto dos gramados e ginásios...

A pioneira rádio do Vale do Taquari, hoje com 60 anos, sempre acompanhou de perto o futebol regional e principalmente os campeonatos amadores e a trajetória do Estrela-FC, desde os tempos em que surgiu a emissora em 1948.

A equipe esportiva "Show de Bola" narrou e comentou os mais marcantes fatos esportivos da cidade como a participação do Estrela FC na primeira divisão do futebol do Rio Grande do Sul, na década de 1970 ou na segunda divisão do certame Gaúcho nos anos subseqüentes.

Também deu cobertura e incentivou outras competições ao longo dos anos, principalmente promovidas pela LEFA - Liga Estrelense de Futebol Amador ou de clubes sociais como SOGES e Sociedade Rio Branco, principalmente futebol-sete ou salão.

Também transmitiu finais de campeonatos como o Gaúcho, entre Grêmio x Juventude em 2007; Internacional x Juventude em 2008; as finais da Copa Libertadores da América de 2006 entre São Paulo e Internacional; entre Grêmio x Boca Junior em 2007. Transmitiu inclusive alguns jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Transmitiu de forma ao vivo (direto dos ginásios) os Campeonatos Brasileiro e Gaúcho de Basquetebol.

Alexandre dos Santos, membro da Equipe de esportes da Rádio Alto Taquari, lembra que ao longo dessa história esportiva da rádio, nomes consagrados aram pelos microfones da emissora como Antônio Carlos Porto, Afonso Reis, Oscar Chaves Garcia e Érico Sauer, dentre muitos outros. Ressalta também colegas que atuaram nas jornadas esportivas nos últimos anos como Adauto de Azevedo, Clori Borges, Gerson Teixeira, Luis Fernando Wagner, Paulo Finck e Verner Dahmer (falecido em acidente de trânsito) além da equipe técnica: Inácio Antônio Schmitt e Anderson Pereira da Silva.

Alexandre disse ainda que "Em nome dos antigos e recentes companheiros, agradeço pelo carinho que nos foi dispensado no longo desses anos, obrigado".


Airton Engster dos Santos

Cesa - Estrela-RS 2r6146


Reativado silo da Cesa no Porto de Estrela no RS


Depois de 11 anos sem realizar nenhum carregamento no porto de Estrela, a unidade local da Cesa - Companhia Estadual de Silos e Armazéns - iniciou, às 16h do dia nove de julho de 2008, um embarque histórico de 2,2 mil toneladas de arroz beneficiado. O carregamento, concluído dia 10 de julho, reativa um novo braço da logística fluvial para escoamento de grãos montada pelo governo do Estado, aproveitando as águas dos rios Jacuí e Taquari. Em funcionamento desde 1976, esta é a primeira vez que a unidade da Cesa, em Estrela, embarca arroz para venda ao Exterior. A carga total de 15 mil toneladas do cereal será completada ainda Porto Alegre, onde receberá mais 1,8 mil toneladas, e Rio Grande, com 11 mil toneladas. O destino será a África. Dentro do planejamento realizado pela direção da Cesa, só falta a recuperação do terminal fluvial de Cachoeira do Sul, com investimento previsto de R$ 300 mil, para conectá-lo à logística formada pelas unidades de Estrela, Porto Alegre e Rio Grande. "Estamos incrementando a atividade da empresa, multiplicando as suas tarefas e possibilidades", afirma o presidente da Cesa, Juvir Matuella.
E-Press.biz

Memorial da Aepan-ONG 213h4o


Memorial da Aepan-ONG – Estrela-RS


Desde que surgiu, há três milhões de anos, o ser humano vem criando utensílios, instrumentos, armas, tecnologias e desenvolvendo mitos, crenças e comportamentos, gerando conhecimento e cultura. Muito do que se sabe hoje, sobre culturas pré-históricas e antigas, foi reconhecido através das edificações, dos objetos e dos vestígios deixados por esses povos.


O rápido desenvolvimento tecnológico e as conseqüentes transformações socioeconômicas e ambientais demandam, cada vez mais, o registro e a documentação dos processos de mudanças da realidade cotidiana e a preservação das referências e valores culturais dos diferentes grupos sociais. Nesse sentido, além de contribuir com a preservação do patrimônio cultural e do meio-ambiente, o Memorial da Aepan-ONG é compartilhado com toda a comunidade, sendo mais uma alternativa de cultura. O que ilumina o memorial é a energia do saber; cabe a cada um de nós começarmos a fazer o papel de agente cultural em nossa sociedade.


O memorial além de ser um local onde se expõem objetos, documentos e imagens que, contam a história da humanidade e natureza, é um local onde encontramos vida, arte, onde nos tranferimos a tempos ados e embarcamos no mistério que é a recordação.


Airton Engster dos Santos

Estrela-RS - Paróquia São Cristovão 21302x


Paróquia São Cristóvão bairro Boa União Estrela-RS

Fonte: Memorial da Aepan-ONG

Pesquisa: Airton Engster dos Santos


Lenda - “Aquele que carrega Cristo”: São Cristóvão viveu provavelmente na Síria e sofreu o martírio no século III. É o padroeiro dos motoristas e, por extensão dos viajantes também. Cristóvão significa “Aquele que carrega Cristo” ou “porta-Cristo. Seu culto remonta o século V. De acordo com a lenda, Cristóvão era um gigante com mania de grandeza. Procurava o maior rei do mundo para servir, cometendo muitos enganos. Informando-se melhor, veio, a saber, que o maior rei do mundo era Nosso Senhor. Um ermitão mostrou-lhe que a bondade era a coisa mais agradável ao Senhor. São Cristóvão resolveu trocar sua mania de grandeza pelo serviço aos semelhantes. Valendo-se de sua força imensa de que era dotado, pôs-se a baldear pessoas, vadeando o rio (caminhando dentro de um rio). À medida que vadeava um rio, o menino que trazia junto às costas pesava cada vez mais, como se fosse o peso do mundo inteiro. Diante de seu espanto, o menino lhe disse:” Tiveste às costas mais que o mundo inteiro. Transportaste o Criador de todas as coisas. Sou Jesus aquele que serves “.

Paróquia São Cristóvão de Estrela:

Pois a paróquia do bairro Boa União, em Estrela, que possuí São Cristóvão, como padroeiro, tem uma história de união e solidariedade. Comunidade que começa a se organizar e lança a pedra angular da igreja no dia 03 de fevereiro de 1967, portanto a mais de 40 anos. Em seguida é construída a igreja que desde logo ou a servir como local para realização das missas. Irmão Nilo da congregação Marista pintou lindas imagens no interior da igreja que até hoje atrai visitantes que ficam maravilhados com a obra. A comunidade São Cristóvão sempre teve por tradição a realização de grandes eventos, como o Kerb que acontece anualmente no mês de julho e a tradicional festa do padroeiro, em setembro, com a procissão de veículos. Para tanto o espaço utilizado atrás da igreja com estruturas de madeira foi ficando acanhado. Considerando o crescimento do bairro e do número de pessoas que vinham participar das promoções, a comunidade se mobilizou e no ano de 1982, foi inaugurado um Ginásio com amplo espaço para esportes, promoções e outras atividades pastorais. Com a presença do Arcebispo Metropolitano, D. Cláudio Colling, no dia 23 de outubro de 1988, aconteceu a fundação da paróquia São Cristóvão. Até então era uma capela da Paróquia Santo Antônio de Estrela. Neste dia toma posse o Padre Pedro Neori Theisen que permanece na paróquia até 1991. Depois assume como Pároco, o Pe. Aloísio Rech (1992 – 1995), Pe. Norberto Domingos Schmidt (1996 – janeiro a agosto – falecido), Pe. Canísio Bays (agosto a dezembro de 1996) e atualmente, Pe. José Frederico Rech desde 1997. Pe. José é natural de Harmonia, lecionou por cinco anos no Seminário de Bom Princípio e a primeira paróquia onde exerceu o sacerdócio foi Charqueadas. O Cemitério localizado no bairro Boa União teve o primeiro sepultamento em 1988. São sete as capelas que compõe a paróquia São Cristóvão: Nossa Senhora Aparecida, bairro das Indústrias; São Vito, Novo Paraíso; Sagrado Coração de Jesus, Colinas; Nossa Senhora do Rosário, Linha Lenz; Santa Maria Goretti, Linha Santo Antônio; São Miguel, Linha Geraldo Baixa e São José, Linha São José. Cada capela tem o seu coral. Na sede da paróquia atuam o Coral Santa Cecília, Sociedade de Cantores (autônomo) e Grupos de Canto: Motivação, Novo Vigor e Viva Voz. O Conselho Pastoral Paroquial (2007 – 2008) tem como casal Coordenador, Darci e Aline Barth e vice-Coordenador: Irineu e Gonda Keller.

Oração do Motorista:

São Cristóvão, que levastes um dia o fardo preciosíssimo, o Menino Jesus, e por isso és venerado e invocado como patrono celestial de todos os motoristas, ajuda-me a me aproximar de Deus, para que ele abençoe o meu carro e dirija minhas mãos, meus pés, meus olhos... guardando os freios de meu veículo, protegendo-lhe nas curvas fechadas e no asfalto molhado. Dirija suas rodas, guarda-o das colisões e de pneus estourados, livrando-o de derrapagens, segurando animais soltos nas pista. Livra-me de ageiros mal-intencionados e de pedestres distraídos e imprudentes. Dá-me, São Cristóvão, com teu exemplo, cortesia para com os outros motoristas e sobretudo para com os guardas de trânsito. Que eu seja cauteloso nas ruas movimentadas, atento nos cruzamentos e nunca esteja alcoolizado. Concede-me mão firme, olhar seguro e claro, perfeito controle de minhas faculdades e boa coordenação de meus reflexos, para que eu possa dirigir sem causar dano a ninguém. Faze que eu esteja sempre em sintonia com Deus, o autor da vida, para que meu carro não seja causa de morte para aqueles a quem ele deu a vida. E assim sejam protegidos também os que estiverem viajando comigo, livrando-nos de toda a espécie de desgraça e perigo. Que a força do Senhor da Vida, através de teu exemplo, São Cristóvão, dirija a mim e a todos os motoristas, nos acompanhando em todas as nossas viagens. Amém.

Pesquisa e texto: Airton Engster dos Santos Fonte de dados: Paróquia São Cristóvão - Agradecimentos: Marisa Ebeling, Caroline Vogel e Pároco - Padre José Frederico Rech pela atenção dispensada e coleta de dados sobre o histórico da Paróquia. Pesquisa Airton Engster dos Santos. Divulgado no Jornal Folha de Estrela - Coluna Histórias da Nossa História.

Sociedade Rio Branco de Estrela-RS 54692e


Sociedade Rio Branco – 60 anos
1947 - 2007

Apresentação:
A responsabilidade de escrever sobre a Sociedade Rio Branco é muito grande, e histórias, lembranças vão surgindo e remontando a trajetória de uma das entidades mais importantes do Vale do Taquari. O trabalho árduo desenvolvido ao longo de seis décadas por homens e mulheres determinados em busca da realização de um sonho. Muitas vezes o preço dessa construção foi alto. Horas de dedicação e trabalho, mas que valeu a pena segundo todos, diretores e associados. O esforço daqueles que se envolveram nessa obra, desde os fundadores até a atual diretoria, tem sido reconhecido por todos. Basta observar o corpo de associados, talvez o seu maior patrimônio, e a forma sempre presente que responde aos projetos, iniciativas e eventos da entidade. É com está intenção que se insere a presente narrativa. Oferecer a oportunidade para que os associados, e a comunidade em geral conheçam a história da Sociedade Rio Branco, entidade considerada modelo em nosso município e Região. Lembrar de lideranças que muitas vezes esqueceram de si mesmos e de suas famílias para se dedicarem à causa e que transformaram a entidade social na sua segunda casa. Sem dúvida alguma, a presente iniciativa é dedicada a todos que de alguma forma deram sua contribuição, muitas vezes de forma anônima, para grandeza da Sociedade Rio Branco, motivo de orgulho para o município de Estrela.

O Início
Fundada em 17 de abril de 1947, com o nome Sport Clube Rio Branco, e registrado no Cartório de Estrela, em 22 de abril de 1950, tinha como primeiro presidente Max Henrique Erichsen. A fundação realizou-se na antiga Casa Comercial de Leopoldo Beckmann, na Avenida Rio Branco, 1149, que servia de sede para as reuniões. O objetivo era proporcionar a difusão do civismo e da cultura física, principalmente o futebol amador. O campo de futebol era alugado do proprietário Albino Leonhart, e ficava onde atualmente funciona uma fábrica de calçados. Todo o serviço de organização do clube era feito pelos sócios aos sábados e domingos. Em 7 de setembro de 1947 o Esporte Clube Rio Branco conquistou a Taça Prefeito Municipal de Estrela e em 20 de fevereiro de 1951 conquistou a Taça Tanac. Em 1949 foi eleita a 1ª Rainha do Clube Srta. Asta Krombauer. O técnico da equipe de futebol era Osvaldo Alfredo Mallmann. A relação nominal dos integrantes constante na foto do Sport Clube Rio Branco é a seguinte: Da esquerda para direita, em pé: Júlio Hamester, Oswino Tenn-, Polaco Kowalski, Antenor Simioni, Paulinho Terme, Asta Kronbauer Thomas, Noé Silva, Oswaldo Rocha (goleiro), Antônio Rodrigues, Romeu Nichterwitz, Arno Mallmann e Max Erichesen. Agachados: Alfredo Mallmann, Verno Schneider, Guinther Wagner, Beleza – Waldemar Gomes dos Santos, Lino Schwertner, Adão Chaves, Werner Hartmann, Elico – Eurico Barbosa, Amaro de Farias e Heitor Kirst.

Sede Social
Em 1950 os membros da diretoria resolveram construir um Salão Social para bailes, que foi inaugurado no mesmo ano onde ficou sediado o Clube. Na década de 50 ou o Clube a denominar-se Sociedade Rio Branco. Em 1º de junho de 1965, foi registrada a reforma do Estatuto Social, sendo presidente Arno Eckel. Sem fins lucrativos, a Sociedade Rio Branco é filantrópica e de utilidade pública. Promove reuniões de caráter social e cultural, tendo a finalidade de assistir seus associados. A sede social está localizada na Avenida Rio Branco, n.º 816. Atualmente conta com uma área de 2.525 metros quadrados, com dois salões de festas. O já tradicional Baile de Kerb é realizado anualmente com grande sucesso, entre outros eventos.

Bolão
O Departamento de Bolão, masculino e feminino funciona junto à sede social. As quatro canchas foram inauguradas em 30 de junho de 1990. Um torneio de Bolão a época apresentou o seguinte resultado: Masculino: 1º lugar: Sae da Frente, 2º lugar: 1º de Maio, 3º Lugar: Rio Branco, 4º Lugar: Farrapos e 5º Lugar: Amizade. Feminino: 1º Lugar: 13 de Maio, 2º Lugar: Primavera e 3º Lugar: Sempre Vivas.


Sede Campestre
Em 1981 foi construída a Sede Campestre da entidade, composta por um conjunto de três piscinas, sob a presidência de Aury Medeiros da Silva. A Sede Campestre está localizada na Rua Artur Preussler, n.º 172, Bairro Imigrantes, em Estrela e conta ainda com 2 salões de festas, sanitários masculinos e femininos, 2 campos de futebol, 1 cancha de vôlei, cancha de Bocha e uma área de camping com espaço para 30 barracas e estacionamento privativo. O local é decorado com lindas pinturas do Artista Plástico Sérgio Werle.

Tradição no carnaval
Após 22 anos de existência, a Escola de Samba Mensageiros da Alegria da Sociedade Rio Branco, com 250 componentes, venceu o carnaval Regional em 1987 (há 20 anos atrás), sagrando-se Campeã no município de Taquari, com enredo “A Pequena Notável”. Na oportunidade a escola tinha como presidente Carlos Alberto Diel (Carlinhos) e da sociedade Aury Medeiros da Silva.
Em 1988 a Escola de samba Mensageiros da Alegria conquista o Bi Campeonato em Arroio do Meio. A escola contava então com 450 integrantes tendo como tema “Arco Íris, o Mundo Maravilhoso de Cores”. O presidente da escola era o Senhor Orlando e presidente da Sociedade Rio Branco Carlos Heberle.
O “Carnaval Infantil” é marca de sucesso da Sociedade Rio Branco que anualmente realiza o evento para petizada durante as festas momescas. Crianças de toda região participam do já tradicional concurso de fantasias.

Rainha das Piscinas 1977
Outro grande momento foi a disputa do Concurso de Beleza Rainha das Piscinas promovido pela Companhia Jornalística Caldas Junior no Gigantinho em Porto Alegre. Adriana Muller Lara representou a Sociedade Rio Branco e a torcida de Estrela foi escolhida como a melhor do interior do Rio Grande do Sul. Era o tetra-campeonato da torcida estrelada no Concurso Rainha das Piscinas. Doze ônibus transportando 500 pessoas levaram apoio à candidata estrelense que fez bonito na arela.

Atual Diretoria
A atual diretoria da Sociedade Rio Branco é composta pelo dinâmico presidente Pedro Valdir Pereira, Moizes Azeredo - vice-presidente, Ana Cecília Diedrich – Tesoureira, André Roberto Mallmann – Secretário e Dep. Jurídico, Sérgio José Rockenback – Dep. Bolão, Carlos Roberto Neitske – Dep. mini-futebol, Eloy Knebel e Henrique Locatelli – Dep. Bocha, José Nezmah – Dep. Piscina, Celso Luiz Boff – Dep. Canastra e Alessandra Engster dos Santos – Relações Públicas. No próximo sábado acontece o Baile de aniversário que comemora os 60 anos da Sociedade. Todos os ex-presidentes vivos serão homenageados e também as famílias de ex-presidentes já falecidos que ainda residam no município.


Galeria dos Presidentes:
Max Henrique Erichsen
Theodomiro Felício
Osvaldo Alfredo Mallmann
Oswino João Tenn-
Alvaro Thomas
Elidio Fauth
Orlando Thomas
Arno Eckel
Adelmo Pedro Friedrich
Roque Roberto Wendt
Antônio Rocha
Romeu Mollmann
Gilberto Evaldo Koefender
Elmo João Sulzbach
Aloísio Hinterholz
Ido Krombauer
Idilo Norberto Brezolin
Carmo Jasper Horn
Aury Medeiros da Silva
Inácio Elbio Holz
Carlos Alberto Heberle
Lídio de Negri
Ademir Geraldo Mallmann
Inácio Bruxel
Laurentino Mariano da Silva
André Roberto Mallmann
Joel Barcelos Mallmann
Pedro Valdir Pereira

Pesquisa e texto: Airton Engster dos Santos
Colaboração:
Pedro Valdir Pereira, Maria Helena Souza Carvalho e Jorge Scherer
Fonte de imagens e dados: Arquivo Aepan-ONG, Livro do “Jubileu Diamante Estrela” de Arnaldo J. Diel e Arquivo da Sociedade Rio Branco.
Divulgado no Jornal Folha de Estrela – Especial sobre a Sociedade Rio Branco

Cerveja Polar 1e2c4q


Cerveja Polar - Fechamento de unidades do RS

Resenha dos fatos que originaram o fechamento da Antarctica/Polar em Estrela-RS, e demais cervejarias regionais do Rio Grande do Sul

O presente relato não tem a pretensão de esgotar o assunto sobre a complexa conjuntura que levou ao fechamento de oito cervejarias no Rio Grande do Sul, entre 1996 e 2006. São elas: Pérola de Caxias do Sul; Serramalte de Feliz; Bavária de Getúlio Vargas; Polar de Montenegro; SKOL de o Fundo; Brahma de Porto Alegre; Polar de Estrela e Antarctica/refrigerantes de Canoas.
Tão pouco a intenção é procurar culpado, pois a questão é muito ampla e recheada de interesses comerciais, políticos, guerra fiscal, conjuntura estadual e nacional, globalização e fusão de grandes grupos econômicos, nacionais e transnacionais.
Poderia me posicionar a cerca de cada item, porém o objetivo é apenas e tão somente narrar fatos e acontecimentos e deixar que cada um tire suas próprias conclusões.
Porém uma questão aparece de forma clara e absoluta: ficou difícil para a população de Estrela e de outros municípios já citados, suas lideranças políticas e empresariais e para o movimento sindical compreender todos os fenômenos que contribuíram, de forma isolada ou em conjunto, para desativação das cervejarias.
Também no que se refere ao enfrentamento da situação, ninguém sabia ao certo a quem recorrer. É compreensível, a macro-política e macro-economia, atuaram de forma tão rápida e voraz que ficou complicado até para pessoas bem intencionadas compreender ou aceitar suas ações devastadoras, que atingiram as cervejarias regionais do Rio Grande do Sul.
O capital não tem rosto, ele age como uma onda, vem e vai, traz e leva. Não tem preocupação com os problemas sociais, que podem causar suas ações de fluxo e refluxo. O lucro em bilhões de dólares é a meta. Porém de alguma forma precisamos analisar os fenômenos políticos e econômicos que formaram está onda gigante que levou as cervejarias do Rio Grande do Sul ao fechamento. Mesmo assim, talvez nunca saberemos de toda a verdade.

1992 – Reestruturação e redistribuição produtiva:
Com o processo de globalização iniciado no governo do Presidente da República, Fernando Collor de Mello, a partir de 1992 o grupo Antarctica-Polar, inicia o processo de reestruturação produtiva nas unidades do RS. Novas tecnologias são implementadas nas unidades fabris, além da informatização dos setores istrativos.
No setor de produção, em Estrela, com a intervenção do movimento sindical, a xaroparia (refrigerantes) funcionou por mais alguns anos, mas acaba sendo desativada, pois a moderna fábrica de refrigerantes, construída em Canoas no início dos anos 90, com incentivos do Estado, atende a demanda e mercado do RS. Toda produção Chopp em Estrela é transferida para Montenegro, sob a alegação que o sistema de embreamento dos barris de madeira exigia produtos químicos poluentes, não mais aceitáveis pela legislação. Em Montenegro a produção de Chopp era armazenada em barris de aço.
Em novembro de 1992 o Grupo Antarctica/Polar divulgou uma nota, assinada pelo seu Diretor Presidente Hélio Jorge Corá, afirmando que, em função da conjuntura econômica, onde a competição de mercado tornou-se acirrada, exigiu da Companhia reestruturar e redistribuir volumes de produção entre unidades, a fim de obter contenção de gastos fixos e torná-los auto-sustentáveis.

1993 - ICMS alto – Motivo para demissões:
Em agosto de 1993 uma nova crise atinge a Antarctica/Polar no RS, devido à alta tributação que incide sobre o ramo de bebidas considerado pelo governador Collares como não essencial.
Apesar dos apelos das diversas comunidades envolvidas, o governador do Estado não abriu mão das alíquotas de 25% de ICMS, o que encarecia o produto se comparado com Santa Catarina, por exemplo, que tinha o ICMS de 17%. Uma Comissão de sindicalistas ligados ao ramo de bebidas esteve em audiência com o Governador, que não se sensibilizou com os problemas do setor. O consumo de bebidas caiu no RS. A Direção da Antarctica, através de seu Presidente Hélio Jorge Corá, disse, na época, que a empresa vinha registrando prejuízos operacionais no Estado. Um acordo flexibilizando a jornada de trabalho foi aceito pelos cervejeiros, porém não foi suficiente para impedir a demissão de 250 cervejeiros no RS.
Segundo Ministério do Trabalho (Rais), em 2003 restam 2.679 cervejeiros no RS.

1994-1995 – Triplica o lucro da Antarctica/Polar no RS:
A Antarctica/Polar, só no RS, ocupou o 109° lugar entre as grandes empresas nacionais. O lucro líquido, em 1995, foi de R$ 46.853.000,00 (quarenta e seis milhões, oitocentos e cinqüenta e três mil Reais). Os dados foram divulgados pela Nardon – Nasi e Cia Ltda, que era a empresa de auditoria da Antactica/Polar, publicado em caderno especial da Folha de São Paulo. Nesse ano (1995) os sindicatos da alimentação e bebidas conquistaram a participação dos cervejeiros nos lucros da empresa. O acordo foi fechado a nível nacional pela CONTAC – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação, valendo inclusive para os cervejeiros gaúchos.

1996 – Guerra da Cerveja decreta fechamento de fábricas:
E tudo começou com os incentivos do Fundopen concedido pelo governo gaúcho (Antônio Britto) para Brahma. Exatamente no dia sete de março de 1996, um projeto do governador Antônio Britto, que amplia benefícios fiscais do Fundopen, dá entrada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Da aprovação do projeto resultou a instalação de uma nova fábrica de cervejas da Brahma em solo gaúcho.
A proposta da Brahma foi entregue ao governador Britto, pelo diretor-geral da empresa Marcel Hermann, em clima de comemoração. Britto pousou para os fotógrafos com o boné da cervejaria. O Palácio Piratini – sede do governo gaúcho foi enfeitado com bandeiras estampando logotipo da Brahma. As recepcionistas do Palácio usavam vestidos das cores e marca da Brahma. Os números da nova fábrica da Brahma: Investimento de 600 milhões de dólares; na primeira fase da fábrica foram investidos 150 milhões de dólares; deveria gerar mil postos de trabalho na primeira fase, e seis mil quando concluída; a capacidade de 1,2 bilhão de litros de cerveja e refrigerantes por ano; o mercado alvo da fábrica, que começou a produzir em 1998, é a região sul do Brasil e países do Mercosul.
Benefício: Através do Fundopen, o governador Britto concedeu a Brahma 75% de isenção de impostos sobre o pagamento do ICMS devido. 1996 - Represália – Antarctica/Polar fecha a cervejaria Pérola de Caxias do Sul: Políbio Braga em sua coluna do Correio do Povo de 15 de março de 1996, faz um alerta: O CASO ANTARCTICA: A empresa nega, mas se sabe que a decisão do grupo paulista, de fechar a Cervejaria Pérola em Caxias do Sul, foi uma represália à decisão do governo gaúcho de conceder incentivos inéditos para a Brahma. A Antarctica tinha outras fábricas no Rio Grande do Sul, fruto de uma política da empresa nos anos 70, quando acabou com as cervejarias regionais gaúchas, por absorção.
O então assessor da Antarctica Paulista, Eduardo Serpa, fez uma ameaça: Vamos fechar todas as fábricas no Rio Grande do Sul. É possível que Serpa tenha desejado que suas inconfidências chegassem aos ouvidos do governador Antônio Britto. Políbio acrescenta: O fechamento da Pérola de Caxias do Sul está previsto para o dia 31 de março de 1996. Pelo menos 250 cervejeiros perderam o emprego e mais 1.500 desempregados no RS, nos anos que se seguiram. Como previa Políbio Braga, as ameaças de Serpa eram sérias. Não sobrou nenhuma cervejaria das sete existentes até então.
Seguindo o destino da Pérola de Caxias do Sul, a Cervejaria Serramalte de Feliz é fechada em julho do mesmo ano. O prefeito de Feliz afirmou na época que o município perdeu 30% de sua arrecadação e 170 cervejeiros perderam o emprego. No dia 09 de julho de 1996, o município de Estrela se fez representar, através do prefeito Guinther Wagner, ACIE - Associação Comercial e Industrial de Estrela e Sindicato da Alimentação, numa audiência no Palácio Piratini com representantes do governo do Estado do RS. Acompanharam a audiência, lideranças políticas e sindicais de outros municípios com fábricas de cerveja mais a direção da Antarctica, quando ainda se buscava uma saída para o ime gerado com os incentivos do Fundopen concedidos para a Brahma. Centenas de cervejeiros de Caxias do Sul e Feliz acompanhados de familiares protestaram em frente do Palácio. A Antarctica pleiteava o mesmo tratamento concedido para Brahma, com redução do ICMS para seus produtos, o que não foi concedido pelo governador Britto. Resultado, mais demissões.

1997 – Continuam as negociações:
No dia 02 de março de 1997, foi realizada uma Assembléia Unitária dos cervejeiros gaúchos no município de Estrela. O evento reuniu mais de 1.000 pessoas de Estrela, Getúlio Vargas, Montenegro, Porto Alegre, Feliz, Caxias do Sul e Canoas.^
Para manter os postos de trabalho a Antarctica/Polar apresentou uma proposta de Banco de Horas. Com o acordo a empresa se comprometia a estancar o processo de demissão iniciado em 1996.
Os cervejeiros aceitaram a proposta de Banco de Horas com uma condição: Durante a vigência do acordo a empresa não poderia mais fechar unidades no RS. Porém após outras reuniões entre Antarctica/Polar e Sindicalistas que representavam os cervejeiros o acordo não chegou a ser assinado.

1998 – Inauguração da nova Fábrica da Brahma no RS:
No dia 15 de setembro de 1998, a Brahma inaugura, no distrito de Águas Claras, no município de Viamão, uma das fábricas de cerveja mais moderna do mundo, empregando 400 cervejeiros de forma direta e mais 4.000 pessoas de forma indireta. Deveria gerar 97 milhões de reais de ICMS anualmente. A Brahma construiu a nova fábrica com apoio do BNDS e do governo do estado (Antônio Britto). As linhas de produção da fábrica são totalmente automatizadas, além de proporcionar grande produtividade. A água que abastece a fábrica é suficiente para atender uma cidade de 50 mil habitantes. O consumo de energia elétrica é semelhante ao de uma cidade de 12 mil habitantes. Com a inauguração da nova fábrica em Viamão, mais duas cervejarias foram fechadas no Rio Grande do Sul, a SKOL de o Fundo com 300 cervejeiros e a Brahma da Avenida Cristóvão Colombo, em Porto Alegre com 400 trabalhadores demitidos.

1999 – Mega – Fusão Brahma e Antarctica surge a AmBev:
Em agosto de 1999, eclode a notícia da “Mega Fusão” das duas maiores cervejarias do Brasil. Em Estrela acontece uma grande mobilização popular com abraço a fábrica. Foi criado o Slogan: “Pô Polar, Estrela é teu lar”. Imediatamente os cervejeiros sentem o risco do desemprego. A fusão se autorizada pelo CADE – Conselho istrativo de Defesa Econômica, colocaria em risco mil empregos em Estrela, Getúlio Vargas, Montenegro e Canoas.
Angustiados pelo risco do desemprego, representantes dos cervejeiros e prefeitos dos municípios, reuniram-se com o CADE em 09 de setembro de 1999, para discutir os efeitos da fusão entre Brahma e Antarctica. O temor era de que a AMBEV, empresa resultante desativasse unidades da Antarctica no RS.
O Secretário do Desenvolvimento Econômico - Sedai, José Moraes, determinou estudos sobre a concessão do Fundopen para Brahma no RS. Até 09 de setembro de 1999, o estado do RS já havia investido mais de 18 milhões de reais nesta fábrica.
Estrela pede apoio ao governo do Estado, para evitar o fechamento da unidade local. Em reunião com lideranças do município, o governador Olívio Dutra falou sobre o Fundopen, que segundo ele favorece a concentração de empresas em algumas regiões e em alguns setores provocando uma concorrência desleal. Prometeu estudar e se fosse possível rever os incentivos para Brahma em Viamão.
Porém além da gentileza do governador do Estado, nenhuma medida restritiva foi tomada contra a empresa que iniciou um processo de demissão em todas unidades do RS.

2000 – Clima de Instabilidade:
No dia 08 de janeiro de 2000, sindicalistas ligados a CONTAC – Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e FTIA-RS – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do RS, vem a Estrela e alertam aos cervejeiros sobre as demissões naqueles dias. Não deu outra as demissões se sucedem a conta-gotas. No mesmo ano fecha a cervejaria Bavaria de Getúlio Vargas com a demissão de 250 cervejeiros.

2001 – Mais demissões:
No dia 06 de fevereiro de 2001, o Sindicato de Estrela denuncia a demissão de mais 62 cervejeiros em Estrela.
Em junho fecha mais uma unidade da Antarctica/Polar – refrigerantes de Canoas com mais 100 demitidos.

2002 – Continuam as demissões em Estrela:
Em janeiro de 2002, os cervejeiros da unidade da Antarctica/Polar de Estrela, são surpreendidos com mais 35 demissões. Em Montenegro foram mais 55 demissões. A justificativa da AmBev indica a necessidade de promover uma reestruturação nas áreas de produção e logística nas áreas de distribuição de cerveja no estado do RS.
Sobraram apenas 83 cervejeiros em Estrela. A partir desta data, encerra-se a fabricação de cerveja na unidade e limita o processo a fábrica de Montenegro. A filial de Estrela fica restrita ao envasamento e distribuição de cerveja. Por outro lado a Ambev expande seu mercado para América Latina, quando se junta a Quilmes da Argentina.

2003 – Agoniza cervejaria de Estrela:
Agoniza aquela que foi a maior empresa de Estrela desde 1945. Capenga o envasamento da bebida na unidade da Antactica/Polar de Estrela. Estrela chora a perda de sua fábrica, enquanto a AmBev contabiliza um faturamento de 487 milhões de dólares em 2003.

2004 – AmBev ganha o mundo:
Enquanto a AmBev anuncia uma aliança com a Interbrew, de Bruxelas, na Bélgica, numa operação de 11 bilhões de dólares, aos poucos os trabalhadores que restam na Antarctica/Polar de Estrela, já não precisam ir até a empresa.
Apenas um grupo pequeno vigia os equipamentos.
A situação da unidade de Montenegro não é diferente, alguns poucos cervejeiros e fábrica praticamente parada.
Única fábrica da AmBev em atividade no RS é a unidade de Viamão, aquela mesmo que recebeu os incentivos do Fundopen.

2005 – No lugar da fábrica um grande distribuidor:
Estrela perde a fábrica de cervejas, mas fica com um grande distribuidor regional dos produtos da AmBev.

2006 – E o fim chegou:
A capacidade ociosa elevada gera alto custo operacional e a decisão é encerrar as atividades de Estrela e Montenegro. Coincide com a decisão do CADE – 6 anos depois.
AmBev de Viamão vai abastecer mercado A AmBev fica com 1.618 trabalhadores no Rio Grande do Sul, divididos nas unidades de Porto Alegre (maltaria) e Viamão. Nesta última há a fabricação de praticamente todas as linhas de produtos, com exceção da cerveja long neck (Lages-SC). É da indústria de Viamão, inclusive, que saem as cervejas Polar comercializadas em toda a Região Sul do país.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referência: Clipagem Aepan-ONG
Matéria divulgada no Jornal Folha de Estrela – Coluna: Histórias da Nossa História.
Imagens: Arquivo Aepan-ONG