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Os 10 Anos da Folha de Estrela

No final do século XX, exatamente no dia 20 de maio de 1999, circulou o primeiro exemplar do Jornal Folha de Estrela com a manchete “Estrela Comemora 123 Anos”. Nascia sob o signo da inovação e ousadia, cujo espírito do lançamento permanece: Buscar notícias capazes de construir uma agenda para o futuro.

Falar ou escrever sobre a Folha de Estrela é lembrar antes de tudo, do empreendedorismo e coragem de Paulo Roberto Pochmann de Quevedo, profissional que tem suas origens no rádio e que migrou para mídia impressa.

Mas é a história também de pessoas, colunistas e colaboradores que fizeram da arte de escrever as suas vidas, colocando o melhor do seu trabalho a serviço da sociedade nas páginas da Folha de Estrela.

É a história de valores éticos e morais que se transformaram em princípios com foco no pluralismo e na democracia. É uma história da vida da própria comunidade estrelense onde está inserido.

O Jornal Folha de Estrela registra a história de 10 anos de comunicação focada na vida da comunidade onde tem plantado suas raízes, onde cultiva idéias e colheu frutos que foram compartilhados pela cidadania.

Mas é também um Jornal que volta suas atenções para o futuro, que projeta fatos e acontecimentos que estão por vir, das incertezas que provocam angustia e de um mundo novo capaz de ser construído.

Os 10 Anos da Folha é um trabalho de equipe respaldado pelo laborioso povo de Estrela que neste mesmo dia, 20 de maio de 2009, completa 133 anos de emancipação político istrativo.

Portanto comemorar o décimo aniversário da Folha é celebrar a conquista de muitos sonhos. Não só do Paulo Roberto Pochmann de Quevedo, idealizador do projeto, mas também de todos quantos se identificam e se comunicam através das páginas do Jornal Folha de Estrela. Parabéns e até 2019 nos 20 Anos da Folha...

Palavras do Editor:

Paulo Roberto Pochmann de Quevedo, Editor e Diretor da Folha de Estrela informalmente têm dito que: “A comunidade entendeu a proposta de uma nova forma de fazer jornalismo, baseada na verdade, na transparência e no fato de não esconder ou maquiar a informações para agradar”.

Diz que houve momentos de crises e dificuldades que tiveram que ser enfrentadas com coragem, como, por exemplo, o roubo dos computadores, no quarto mês de vida do jornal. Confessa que chorou. Lembra de uma ou outra porta que fechou, mas também de janelas que se abriram para recompor as forças.

Afirma que a comunidade de Estrela é solidária e respeita quem se esforça, quem trabalha, quem é honesto e quem utiliza todos estes adjetivos em favor de uma crença. Este é o segredo do sucesso da Folha reitera, muito trabalho.

Lembra emocionado do Título de Honra ao Mérito que recebeu da Câmara Municipal de Vereadores em 2004, cujos vereadores, de então, destacaram Quevedo como corajoso, autêntico e arrojado. Quevedo em seu pronunciamento afirmou: “Ser distinguido em sua terra natal, é motivo de orgulho para qualquer pessoa, Ter reconhecimento da Câmara Municipal de Vereadores, cujos vereadores são legítimos representantes da população mexe com a gente”.

O Paulo Quevedo diz sempre “Assim sou eu e assim vai continuar sendo a Folha de Estrela. Vamos continuar torcendo para que os homens aprendam que ninguém é uma ilha, ninguém é dono da razão e da verdade. Vamos perseguir o pluralismo como base da democracia”.

Em 20 de maio de 1999, um sonho pessoal dava os primeiros os. Era um projeto novo defendendo princípios de um jornalismo diferenciado. De lá para cá, muita luta, muita batalha e uma convicção: Estamos no caminho certo”, reafirma Paulo Roberto Pochmann de Quevedo.

Um olhar sobre a década da Folha

Não é preciso mais do que um punhado de fatos e acontecimentos para perceber o quando era diferente nossa cidade de 1999, quando a Folha nasceu. Ainda bem que a Folha esteve fazendo a cobertura das transformações de nosso tempo.

Dez anos atrás o prefeito de Estrela era Leonildo José Mariani, ou por Geraldo Mânica até Celso Brönstrup nos dias atuais.

A Câmara de Vereadores mudou completamente, até de casa, hoje funciona em prédio próprio.

O judiciário perdeu o competente Juiz Eduardo Becker, falecido em acidente de trânsito. O Ministério Público ganhou sede própria.

Novas escolas foram construídas e recebem hoje alunos da era digital. Uma revolução está em curso e a educação em transição.

Indústrias importantes fecharam suas portas como no caso da Polar em 2006. Mas outras plantas industriais vieram para Estrela-RS. O tempo não para.

Na saúde, novas clínicas, especialistas, cirurgias e Hospital cada dia mais aparelhado.

As lojas ganharam novo Leiaute. São maiores com variedades de preços, quantidade e qualidade.

Um número enorme de veículos circula pelas ruas já estranguladas do município. Os veículos de hoje são maiores e mais potentes.

As nossas festas continuam um sucesso. O Festival do Chucrute, Festa de São Cristóvão, Nossa Senhora Aparecida, Rosa Mística, São José Operário e do interior. Bem maiores é claro.

A cultura continua esperando atenção. Apesar do esforço de alguns abnegados, o orçamento para áreas de cultura e turismo ainda é muito pequeno.

A cidade de Estrela ficou mais vertical com novos prédios. Tudo ganhou em volume, tamanho e rapidez...

A natureza também se manifestou com as cheias do Rio Taquari de 2001, 2007 e 2008. Estiagens castigaram a região em 2005, 2006 e 2009.

Mas é isso mesmo, a Folha cumpriu sua missão de informar sobre o movimento da década que ou. O vaivém da notícia e da multiplicação da informação. Agora ficamos atentos ao que vem por aí nos próximos 10 Anos da Folha de Estrela... Quem viver lerá...

Texto: Airton Engster dos Santos

Imagens: Aepan-ONG



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Colégio Martin Luther

O Colégio Martin Luther foi criado em 1904, após organização da comunidade para criar uma instituição com proposta evangélica.

Entre os pioneiros estavam Júlio Diehl, Luiz Dexheimer, Frederico Poeckel, e Paul Henneberg que foi o primeiro professor.

A partir de 1912 a escola teve como diretor e professor Ernest Dietschi, que ao longo de 39 anos enfrentando dificuldades de toda ordem. Dietschi ficou a frente da instituição até 1951.

Em 1949 foi fundada a Sociedade Evangélica Educacional de Estrela, sob a coordenação de Ito Snel, médico local, que abraçou a idéia de construção de um ginásio de caráter evangélico, para a sede de Estrela, e um prédio correspondente às necessidades de um curso ginasial.

Com a modernização do educandário, no ano de 1951 mudou o nome da instituição de Escola Paroquial Evangélica para Colégio Martin Luther.

A criação da Sociedade Evangélica Educacional de Estrela culminou com a criação do Curso Ginasial, 1952, ponto de partida para a consolidação de um espaço definitivo e importante no quadro educacional estrelense, com alcance regional.

O processo de construção do prédio no Bairro Oriental foi organizado a partir dos trabalhos de várias comissões. Foram vários anos de luta para concretizar o projeto arquitetônico e manter os cursos.

Ainda na década de 50 iniciou o Curso Normal ou curso de Formação de Professores Primários, naquele momento muito valorizado. Foi nesta época que a Escola criou o internato com o objetivo de possibilitar a continuação de estudos a alunos de municípios distantes.

Em 1963 iniciou o Curso de Auxiliar de Escritório e também obteve autorização para o funcionamento do Curso Colegial Científico.

Durante a década de 90 o Colégio redimensionou seu papel social, começando a criar e investir em Cursos Técnicos. Foram criados os cursos pós Ensino Médio em Segurança do Trabalho e Alimentos.

No ano do seu Centenário (2004) o Colégio Martin Luther foi homenageado com um Grande Expediente na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Fonte: IECLB
Imagens Antigas: Aepan-ONG

História da Paróquia IECLB de Estrela-RS 2v3l2g





História da Paróquia IECLB de Estrela-RS

Vale do Taquari é fortemente marcado pela presença evangélico-luterana. Num raio de 100 quilômetros há 57 comunidades da IECLB que compõem o Sínodo Vale do Taquari.

A edificação das primeiras comunidades na região coincide com a data da imigração alemã.

Ainda no ano de 1856, ano da chegada dos primeiros imigrantes ao município, foi batizada a primeira criança evangélica luterana e apenas sete anos depois, constitui-se a Comunidade Evangélica de Novo Paraíso.

Já a Comunidade de Estrela foi fundada em 01 de maio de 1873 pelo Pastor F. Ha.No ano seguinte foi edificado o primeiro templo evangélico em Estrela.

Os evangélicos luteranos se preocupavam não somente com sua vida religiosa, mas também com a educação de seus filhos. Por isso, ao lado da igreja em 1904 foi fundada a escola paroquial, onde o próprio pastor era também o professor.

Em 1912 foi fundada a Sociedade de Senhoras Evangélicas e dois anos depois, foram consagrados os dois sinos que ainda hoje chamam as pessoas para os cultos. Os sinos no alto da torre da igreja não estão ao alcance dos nossos olhos, mas neles estão gravadas as seguintes frases: “Terra, terra, ouve a voz do Senhor” e “Glória seja a Deus nas alturas”.

Outra data inesquecível desta bela história foi a consagração do segundo templo construído que substituiu o anterior de 1874. No dia 5 de dezembro de 1926, a nova igreja teve suas portas abertas para a comunidade ao som do coro de trombones que tocava do alto da torre: “Alma bendize o Senhor poderoso da glória”. Este templo serviu à comunidade até por 44 anos, quando foi consagrado o templo atual.

A nova igreja teve suas portar abertas no dia 31 de outubro de 1970 pelo então Pastor Presidente da IECLB Karl Gottschald. A igreja da Comunidade Evangélica de Estrela ou por uma grande reforma em 2006, ocasião em que recebeu novo sistema de som e de luz, além de novo teto, piso, bancos estofados e climatizadores.

Fonte: IECLB

Festa de Maio de Estrela - Programações do Maifest 4m356j

2009 - Festa de Maio de Estrela - Programações do Maifest de Estrela iniciam no dia 15

Uma extensa programação está sendo preparada para as tradicionais festas de maio do município de Estrela, que inicia na próxima sexta-feira (15) e se estende até o dia 24, com a realização do 10º Parkchoppfest e 44º Festival do Chucrute.

Este ano está sendo lançada uma identidade para os festejos tradicionais do mês de maio, o Maifest, que em alemão significa Festa de Maio, resgatando as tradições germânicas, dessa maneira criando uma marca que leva a genuidade de Estrela, com a parceria da Prefeitura de Estrela, Rotary Club, Comunidade Evangélica e Núcleo Cultural de Estrela, com apoio Lojas Benoit, Combustíveis Charrua, Rádio Alto Taquari e Ministério da Cultura.

As programações iniciam na sexta-feira (15), a partir das 19h, no Parque Princesa do Vale, no Lonão Principal, com apresentação da Banda de Estrela. Já às 19h30min, ocorre a abertura oficial, logo após, às 20h, a apresentação do Grupo Folclórico Alemão de Estrela, Banda Liverpool e o Torneiro do Boi – competição que reúne duplas para cobrança de pênaltis.

No sábado (16), a programação inicia ao meio-dia com almoço campeiro, realizado pelos CTGs de Estrela. A partir das 14h, iniciam as tradicionais competições dos Jogos Germânicos, no campo junto ao Parcão. Juntamente com as competições, ocorre no Lonão Principal, o Canta Tchê, com apresentações das bandas: Happy Brass, Banda do Chopão, Banda Porto Novo, Expresso Tchê, Tchê Chaleira e Scarpan.

No domingo (17), a programação inicia às 9h30min, com a realização da Pernada, promovida pela Emei – Casa da Criança, na Rua Júlio de Castilhos; às 14h, realização dos Grenais, no campo, junto ao Parque, juntamente com os jogos, ocorre o show infantil – High School Music Cover, no lonão principal; 15h, circuito Cultural Gaúcho, com a apresentação da Orquestra de Imigrante; 16h, Os Valentinos; 17h, danças de Rua e CTG; 19h até às 21h30min, Tchê Guri.

Abaixo segue a programação do Festival do Chucrute:
Programação do 44º Festival do Chucrute:

Dia 8 (sexta-feira) – Divulgação do Festival do Chucrute com a apresentação dos Grupos Folclóricos, entrega de folders e apresentação da Banda de Estrela, no Unicshopping, às 20h, na Praça de Alimentação.

Dia 9 (sábado) – Desfile típico dos Grupos Folclóricos com carros alegóricos, com saída às 15h, em frente à Samaq pela ruas de Estrela e Lajeado.

Dia 16 (sábado) – Primeiro Baile Típico a partir das 20h, no Centro Comunitário Cristo Rei. Janta com comida típica e baile com a Banda Chopão.

Dia 17 (domingo) – Tradicional Café Colonial, no Centro Comunitário Cristo Rei, a partir das 15h.Dia 20 (quarta-feira) – 16ª Festa do Idoso com apresentação de grupos de danças convidados, com início às 9h. Ao meio-dia almoço típico, à tarde Baile do Idoso.
Dia 21 (quinta-feira) – 3ª Festa das Apaes, no Centro Comunitário Cristo Rei, com apresentação de danças folclóricas, com início às 14h.

Dia 23 (sábado) – Segundo Baile Típico, a partir das 20h, no Centro Comunitário Cristo Rei, decoração típica e apresentação dos grupos de dança. Animação estará a cargo da Banda La Montanara.

Dia 24 (domingo) – Encontro dos grupos de danças de diversas cidades com o Tradicional Café da tarde por quilo. Apresentação de danças dos grupos, tendo por local o Centro Comunitário Cristo Rei com início às 15h. Entrada 1 quilo de alimento não perecível.
Fonte: Prefeitura Municipal de Estrela

Miss Estrela 2009 3h5w1r





Estrela já tem suas novas soberanas que foram escolhidas na última sexta-feira, dia 24 de abril, no Center Show da Lupus Land. A coroada da noite foi a estudante de 19 anos, Mariana Müller, que recebeu a faixa de Miss Estrela de Daiane Steffens. As princesas escolhidas foram: Bibiana Ferreira (1º princesa), Bruna Wülfing (2º princesa) e Vanessa Barth, como simpatia.

O primeiro contato das 13 candidatas ao título, com os jurados, ocorreu no coquetel realizado em um ambiente da Lupus Land, oportunidade que cada uma foi entrevistada individualmente.

Antes de chegar a tão esperada noite do evento, as meninas aram por diversas atividades, que foram realizadas nos dias 18 e 19, com a realização de prova cultural, eio no roteiro turístico Delícias da Colônia, carreata pela cidade e teste de vídeo.

Para a Miss Estrela Mariana Müller foi uma surpresa única já que as outras desafiantes eram de alto nível. “Todas eram lindas, eu não esperava ganhar, estou muito feliz por essa conquista”, ressalta. Ela ainda lembra que o Miss Estrela não é só um concurso de beleza, é a escolha de alguém que tenha conteúdo e responsabilidade e amor por seu município. “Irei representar Estrela com muito orgulho”, enfatiza.

A promoção da 27º edição é da Prefeitura de Estrela, por meio das secretarias municipais de Educação, Cultura e Turismo (Smectur) e de Esportes e Lazer (Smel).

A Miss Estrela será a candidata do município no concurso Miss Rio Grande do Sul e a representante oficial de Estrela nos próximos dois anos.
Fonte: Prefeitura Municipal de Estrela-RS

Federação Gaúcha de Futebol recebe prefeito de Estrela-RS 211q11

Presidente da Federação Gaúcha de Futebol recebe prefeito de Estrela

O prefeito de Estrela, Celso Brönstrup juntamente com o secretário de Esportes e Lazer, Nardir Rosemundo Steffens, acompanhados pelo deputado Estadual Paulo Odone (PPS), estiveram na tarde desta sexta-feira (17), na sede da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) em Porto Alegre, definindo a situação do Estrela Futebol Clube junto à entidade para a participação do Juvenil do Campeonato Gaúcho 2009.

O encontro realizado com o presidente da FGF, Francisco Novelletto Neto, assegurou a participação do Juvenil do Estrela FC no campeonato Gaúcho, como também a negociação de possíveis pendências em nome do clube, adquiridas pela Associação Esportiva Estrela (e não pelo Estrela Futebol Clube), no valor de R$ 8 mil. “Faremos o possível para que o Estrela FC venha a participar da competição, como um grande clube que é”, mencionou Novelletto.

No encontro o prefeito ressaltou a tradição de Estrela no futebol gaúcho, e o esforço da istração em construir novamente um clube estruturado com capacidade técnica e financeira para participar das competições. “Iniciamos a reestruturação do Estrela FC com os pés no chão com o intuito de formar uma equipe séria e competitiva”, menciona.

Já o secretário de Esportes e Lazer, Nardir R. Steffens, lembrou que atualmente o Clube está construindo uma boa base com a formação de categorias através das escolinhas. “Estamos preocupados na formação do atleta e na continuidade do Estrela FC, por isso estamos apostando em categorias de base”, enfatiza Nardir.

Para o deputado Paulo Odone, o Estrela tem história, essa que deve ser mantida e reescrita com uma boa gestão do Clube e com o apoio da Prefeitura. “Com pessoas sérias e idôneas e principalmente com o apoio da Prefeitura de Estrela, o Clube começará a despontar no futebol”, menciona

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IECLB - Comunidade Evangélica de Estrela

Essa história começou no dia 17 de fevereiro de 1863, quando desembarcou em Estrela um pequeno grupo de imigrantes alemães vindos do Vale do Caí. Entre eles estaria o Pastor W. Kleingünther que, no dia seguinte, celebrou o primeiro culto com as famílias que num futuro não muito distante, formariam a Comunidade Evangélica de Estrela. Neste culto foi batizada a primeira criança evangélica nascida neste lugar. Seu nome era: Valentin Theobald Schnack.

As famílias evangélicas eram muito poucas e só podiam ser visitadas esporadicamente por pastores de outras comunidades. Somente dez anos mais tarde, no dia 1º de maio de 1873, o Pastor F. Ha, de Teutônia, fundou a Comunidade Evangélica de Estrela. No mesmo ano já foi registrado o primeiro casamento: Friedrich Helfenstein e Margarete Bárbara Schwingel.

No ano seguinte, foi edificado o primeiro templo evangélico em Estrela. Os evangélicos luteranos se preocupavam não somente com sua vida religiosa, mas também com a educação de seus filhos. Por isso, ao lado da igreja havia também a escola, onde o próprio pastor era também o professor. Assim deu-se o início da escola que hoje conhecemos como Colégio Martin Luther.

Em 1912, foi fundada a sociedade de senhoras evangélicas e, dois anos depois, foram consagrados os dois sinos que ainda hoje chamam as pessoas para os cultos. Os sinos no alto da torre da igreja não estão ao alcance dos nossos olhos, mas neles estão gravadas as seguintes frases: "Terra, terra, ouve a voz do Senhor" e "Glória seja a Deus nas alturas".

Outra data inesquecível desta bela história foi a consagração do segundo templo construído, que substituiu o anterior de 1874. No dia 5 de dezembro de 1926, a nova igreja teve suas portas abertas para a comunidade ao som do coro de trombones que tocava do alto da torre: "Alma bendize o Senhor poderoso da glória". Este templo serviu à comunidade por 44 anos, quando foi consagrado o templo que conhecemos atualmente.

Fonte: IECLB Estrela-RS

Lylian Cândido - Casas Esquecidas 4o4s4q






Durante o mês de abril, a Univates de Lajeado, no Vale do Taquari, traz exposições culturais para a comunidade e acadêmicos.

Até o dia 22 de abril de 2009, no Espaço Arte 2, estará aberta a exposição Casas Esquecidas, dos autores Lylian Cândido e Fernando Koch.

O trabalho, composto de 80 fotografias e alguns objetos, apresenta casas antigas que foram abandonadas por seus donos.

Lylian Cândido é professora na Escola Estadual de Ensino Médio de Estrela. Em breve a exposição deverá chegar até Estrela-RS.

Pinacoteca de Belkis Carolina Calsa l6s5a





Visita bem sucedida, repleta de aprendizagem, por parte de todos, experiência que expandiu conhecimentos, e principalmente olhares. Na visita à Pinacoteca os voluntários da Aepan-ONG puderam conhecer muito do contexto das Artes Plásticas partindo das obras expostas.

Assim foi a visita à Pinacoteca, carregada de sentido, levando todos a refletirem. Prova-se então que apreciar artes plásticas pode ser maravilhoso ao contrário do que tantos pensam.

Pinacoteca de Belkis Carolina Calsa l6s5a





Voluntários da Aepan-ONG visitaram a Pinacoteca da Professora Belkis Carolina Calsa. A visita proporcionou aos ambientalistas a oportunidade de, a partir leitura das obras do acervo, conhecer, analisar e enriquecer seus conhecimentos estabelecendo uma relação entre percepção e produção artística.


Juntamente com o Presidente da Sociedade Rio Branco Pedro Valdir Pereira e esposa Katia Beatriz, Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer apreciaram as obras de diversos artistas plásticos expostas na Pinacoteca junto à residência da Professora Belkis.

Vale ressaltar que é preciso ter plena consciência que fazemos história a cada dia, portanto precisamos conhecê-la e que ela está intimamente ligada com a história e a arte disse a professora Belkis aos visitantes.

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A Construção do Hospital Estrela-RS


Versão descrita na Poliantéia Comemorativa do 75º Aniversário da Chegada das Irmãs Franciscanas ao Rio Grande do Sul - 1872-1947 – Documento do Acervo da Aepan-ONG.

Texto na Integra:

Com toda a razão afiguram-se-nos muito amigos Santo Antônio e Santa Teresinha, já que ambos dedicaram intenso amor ao querido Menino Jesus.

Santo Antônio, zeloso Padroeiro de Estrela, vendo a miséria em que jaziam os pobres doentes por falta de um hospital provavelmente dirigira-se a Santa Teresinha, pedindo fosse a sua auxiliar, a que Santa Teresinha prontamente anuiu.

Para ter-se a idéia da necessidade urgente de um hospital, abria-se a crônica, onde se lê que uma menina interna, atacada de apendicite teve de ser operada na lavanderia do Colégio Santo Antônio. Três imãs depois de operadas foram transportadas em padiola para casa. Pessoas vindas do interior eram tratadas em hotel.

Há muito o povo estrelense, juntamente com o Rev. Padres Jesuítas da paróquia tinham se dirigido a superioras das Franciscanas, pedindo irmãs para um hospital. O Revmo.p. Hilleshein, sucessor dos Jesuítas, renovou o pedido.

Formou-se então uma comissão de pessoas representativas da Vila que, com grande interesse, se dedicaram à realização do plano. Doaram um terreno no valor de Cr$ 18.000,00, situado em lugar aprazível. Também o Governo Municipal auxiliou generosamente essa obra importantíssima.

Grande foi o contentamento do povo, quando viu coroados seus esforços e elevar-se a construção tão sonhada, que ficou concluída em princípio de 1929. O novo hospital corresponde às exigências da higiene moderna. Em fevereiro vieram as primeiras irmãs, destinadas a formar uma nova comunidade, sendo que nos primeiros meses moraram no Colégio Santo Antônio.

No dia 12 de abril, pela primeira vez, celebrou-se o grande mistério do Sacrifício da Cruz na capelinha.

Com que prazer os habitantes da Vila e arredores se prepararam para festa de inauguração que se realizou num domingo ensolarado de 14 de abril. Todos de alguma forma tinham colaborado com suas posses, como diziam com justo orgulho, “O Nosso Hospital”.

Concluída a Santa Missa, o povo em massa, dirigiu-se jubiloso para o hospital e ouviu os discursos no balcão adjacente. Depois de abertas as portas, tiveram o prazer de irar as instalações.

Uma quermesse organizada no mesmo lugar produziu ainda bom lucro em benefício da nova casa de caridade.

Santa Teresinha, padroeira do Hospital Estrelense, fez timbre de sua proteção. Continuamente derrama rosas de graças sobre sua casa.

Em 1933, colocou-se-lhe ao lado a grande Santa Isabel, eleita Padroeira do Isolamento.

O número de doentes que procuram alívio neste estabelecimento aumenta de ano a ano. Acusava a crônica inicialmente, um movimento de 400 a 500 doentes por ano, número que presentemente (1947) se elevou a 1.000.

Grande consolação para as irmãs é as graças que Deus derrama sobre as almas dos enfermos.

Muitíssimos voltam para suas casas não só curados corporalmente, mas também com a alma regenerada, dispostos a servir a Deus. Quantos pecadores acharam na última hora, o caminho para o salvador, seu único e verdadeiro bem.


Pesquisa: Airton Engster dos Santos

Matéria divulgada no Jornal Folha de Estrela

Coluna: Histórias da Nossa História



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Luiz Antônio de Assis Brasil ou a infância em Estrela-RS .

Luiz Antonio de Assis Brasil, contou que a opção por temas ligados ao colono alemão vem da infância. "Sou porto-alegrense, mas fui criado em Estrela-RS, de colonização alemã, e observei de perto a organização, a limpeza, o profundo respeito pela autoridade destas pessoas", comentou. Assis Brasil.

Nascido em 1945, Luiz Antonio de Assis Brasil é um porto-alegrense que elegeu o Rio Grande do Sul como casa e um quarto de milênio de história como cronologia pessoal. ou parte da infância em Estrela-RS, com a família, que de lá retornou à capital em 1957. Cinco anos mais tarde, o jovem Luiz Antonio começa a estudar violoncelo.


Em 1963 termina o curso clássico. O ano do golpe militar coincide com sua entrada no exército. Um ano mais tarde Luiz Antonio ingressa no curso de Direito da PUCRS e também a a fazer parte da OSPA - Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Forma-se em Direito em 1970 e em 1975 inicia a colaborar na imprensa com artigos históricos e literários.

Estréia com Um quarto de légua em quadro, lançando o romance na 32a Feira do Livro de Porto Alegre, e que lhe deu o Prêmio Ilha de Laytano. Mais um ano e mais um romance, A prole do corvo. Em 1981 é lançado Bacia das almas. No ano seguinte, Manhã transfigurada, e em 1983 o já consagrado Luiz Antonio de Assis Brasil assume a direção do Instituto Estadual do Livro.

Mais tarde vai à Alemanha, como bolsista do Goethe-Institut. Em 1985 lança aquele que, segundo o autor, é seu livro com maior carga emocional, As virtudes da casa. Começa a coordenar a Oficina de Criação Literária do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Mais um ano, mais uma obra, e desta vez uma pausa nos grandes romances, nos painéis de revisão histórica ficcionalmente tratada. É O homem amoroso, uma novelinha com forte acento autobiográfico. Cães da província, em 87, retoma o ciclo histórico, adotando Assis Brasil a Qorpo-Santo como personagem e evocando os crimes da Rua do Arvoredo. O romance, aliás, deu o título de Doutor em Letras ao autor e fez jus ao Prêmio Literário Nacional, do Instituto Nacional do Livro. Em 88 Assis Brasil recebe da Câmara Municipal de Porto Alegre o Prêmio Erico Verissimo, pelo conjunto de sua obra. Videiras de cristal, que recria a saga dos Muckers, é lançado em 1990. Nova experiência é o romance em três volumes Um castelo no pampa, que se divide (o autor insiste que não é uma trilogia) em Perversas famílias (92 - ganhador do Prêmio Pégaso de Literatura, da Colômbia, Pedra da memória (93) e Os senhores do século (94). Concerto campestre, Breviário das terras do Brasil e Anais da Província-boi saem em 1997, ano em que o romancista é eleito Patrono da 43a Feira do Livro de Porto Alegre.

Em 2001 publica O pintor de retratos, que recebe o Prêmio Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional.

Alberto Ruschel - Ator Nascido em Estrela-RS 3q4t5y


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Alberto Ruschel – Ator de Cinema Nascido em Estrela-RS

Alberto Ruschel foi ator, diretor, produtor e roteirista de cinema. Alberto foi criança para Porto Alegre, onde ficou até o início da década de 40.

Levado à carreira cinematográfica como cantor (era integrante do conjunto vocal Quitandinha Serenaders) e pela estampa de galã, o gaúcho nascido em Estrela, Alberto Manuel Miranda Ruschel, nunca abriu mão da qualidade nos filmes. Já em seu filme de estréia em 1947 – Esse Mundo é um Pandeiro - foi o galã de Eliana. ou então a fazer as grandes comédias da época: É Com Este Que Eu Vou (1948), O Mundo Se Diverte (1949).

Fixou-se em São Paulo e na Vera Cruz, o que deu um grande impulso pra a sua carreira, atuando em Ângela (1951), Aionatta (1952) e aquele que viria a estabelecê-lo definitivamente, ganhando o Palma de Ouro em Cannes, O Cangaceiro (1953). Alberto Ruschel sempre preferiu os filmes rurais. Ao lado de Milton Ribeiro e Hélio Souto fez Os Carpinteiros (1955).

Um dos primeiros filmes sem cinemascope foi o seu “O Capanga” de 1958, ano em retornou para o Rio de Janeiro para fazer “Matemática Zero, Amor Dez”.

Retornou ao faroeste em Paixão de Gaúcho (1958), A Morte Comanda O Cangaço (1960) e Riacho de Sangue (1966).

Walter Hugo Khori o dirigiu em Palácio dos Anjos (1970) e sua única esperiencia como diretor foi em Pontal da Solidão (1973).

Sem nunca abandonar o Rio Grande do Sul, esporadicamente voltava a fazer cinema como em A Noiva da Noite (1974), Iracema – A Virgem dos Lábios de Mel (1979) e contracenando com Pelé – Os Trombadinhas, também de 1979.

Foi um ator de cinema basicamente e sua única experiência na TV aconteceu em 1979, já no fim da carreira, quando participou de “O Todo Poderoso” na TV Bandeirantes.


Quando morreu, Alberto Ruschel, aos 77 anos, vivia no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro. Ele se recuperava de uma cirurgia no coração quando teve uma hemorragia fatal do duodeno.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos

Fonte: 1000 Que Fizeram 100 Anos de Cinema... ISTO É... Documento do Acervo da Aepan-ONG.


História de Estrela-RS 4c3p67


HISTÓRIA DE ESTRELA-RS

Diz a lenda que Estrela tem este nome porque, na chegada dos primeiros aventureiros à região, estes avistaram uma luminosidade fora do comum nas proximidades do Rio Taquari. Pensavam que, naquele lugar, houvesse caído uma estrela cadente, um presságio positivo, um sinal do céu, de que a terra escolhida traria riqueza e felicidade. Logo surgiu a denominação de "Estrela". O fato, porém, tem sua explicação natural, pois no local havia um pântano cujos gases refletiam a luz da lua, ocasionando a luminosidade.

Dos chamados municípios do Alto Taquari - Lajeado, Encantado, Estrela e Arroio do Meio - Estrela é o mais antigo.

Já durante a guerra dos Farrapos, em 1835, nele se estabeleciam os primeiros habitantes, no lugar denominado "Bom Retiro". Os fazendeiros Antônio Israel Ribeiro e a Família Louzada, foram seus primeiros moradores, possuíndo grandes extensões de terras.

É provável que a fundação do lugar tenha ocorrido em 1856, época em que começou a colonização em terras de propriedade do Coronel Vitorino José Ribeiro, colonização essa contituída, fundamentalmente de imigrantes alemães. A esta colônia, a que se deu o nome de "Estrela", seguiu-se a de Teutônia, criada dois anos depois por Carlos Arnt, ambas pertencentes ao município de Taquari.

Estabelecidos os primeiros colonos, outros seguiram o exemplo, em sua maioria vindos de São Leopoldo, que foi a primeira colônia alemã do Rio Grande do Sul.

Em 1862, a população ainda é pequena; 317 habitantes. Mas a 18 de Fevereiro de 1863, já se inaugurava uma capela Evangélica na Picada do Novo Paraíso e a 29 de novembro do mesmo ano, inaugurava-se a picada Glück Auf, da comunidade teutônica do Norte.

Em 1865, a colônia já tinha uma produção variada: mandioca, milho, centeio, trigo, milho, feijão batatas, etc. A exportação destes produtos fazia-se através do Rio Taquarí.

A 30 de setembro de 1871, começou a funcionar a primeira escola para rapazes, criada por Lei provincial de nº 771, de 14 de maio de 1871.

Em 1872 o coronel Vitor de Sampaio Menna Barreto, grande proprietário de terras, fundava o povoado, sob a invocação de Santo Antônio. Logo após chegavam os Ruschel, família numerosa e dinâmica, que lançaria as bases da indústria e do comércio.

A 2 de Abril de 1873, a Lei nº 857, criava a freguesia de Santo Antônio de Estrela, que se desmembrava, assim, da de São José do Taquari. Neste mês ainda criava-se duas escolas masculinas e uma feminina. A 24 de Agosto o padre Francisco Schleipen celebrava ali a primeira missa. Em 1874, a área da freguesia era aumentada com a incorporação de territórios à margem direita do Rio Taquari.

Finalmente, pela lei nº 1044 de 20 de maio de 1876, no governo do Conselheiro Tristão Alencar Araripe, criava-se o município de Estrela.

Em 1884, chegava a Estrela, Bruno Schwertner, constutor de relógios para edifícios públicos e igrejas. Construíu relógios de diversos tipos para vários templos do País.

Em 1881, separa-se de Estrela, para formar município à parte, o território de Lajeado.

A 14 de dezembro de 1885, Teutônia era elevado a freguesia, em obediência a Lei provincial desta data, sob a invocação de Nosso Senhor do Bom Jesus, mas que não chegou a ter instituição canônica. Em 1888, concluía-se a estrada de rodagem para Conde d'Eu (Bento Gonçalves).

A proclamação da República foi entusiasticamente recebida pela população da vila, que saiu pelas ruas, dando vivas a Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamim Constant e outros. Dissolveu-se então a câmara municipal. Para substituí-la, constituiu-se uma junta provisória, composta por Luis Paulino de Morais, Jocob Schiller e Luis Jaeger, que foi empossada a 13 de maio de 1890. Por esta época ja funcionava a primeira fábrica de móveis Niels Person. Uma modificação introduzida na composição da Junta Provisória nela incluiu os cidadãos: Henrique Hamerle e Bento Rodrigues da Rosa. Deste último partiu a iniciativa de propor ao governo estadual que fosse adotada a bandeira do Estado e da República Riograndense de 1835, idéia logo aceita por todas as comunas. Nesta época a população alcançava cerca de 16.000 habitantes. Instalava-se a empresa de H. Wirtz & Cia. , com fundição e máquinas especializadas em turbinas hidráulicas e órios.

A 15 de Outubro de 1891 elegeu-se o primeiro Conselho Municipal do período republicano, cuja composição era a seguinte: Júlio May, Jacob Schenke, Henrique Arnt, Nicolau Gerhardt, João Ubaldo Nery, Miguel Ruschel e Jacob Wiedt. Elaborou-se a primeira lei orgânica do município e nomeou-se o primeiro Intendente, Joaquim Alves Xavier.

Estrela também sofreu o impacto da Revolução Federalista. A 26 de maio de 1893, com a aproximação dos revolucionários e vendo-se impotentes para contê-los, o Intendente abandonou a vila. No dia seguinte, deu-se a invasão. A população, tomada pelo pânico, abandonou a localidade, em meio a grande confusão. O legalista coronel Lautert, marchou em diração a Estrela, obrigando aos insurretos a retirarem-se, e assumindo o comando da situação. A 17 de Outubro de 1894, nova investida dos federalistas, comandados por Anibal Pereira, Jungblut e Veríssimo, os quais, no entanto, foram repelidos sofrendo muitas baixas. Durantes estes sucessos, havia assumido a Intendência Pércio de Oliveira Freitas, sucessor legal de Joaquim Alves Xavier. O Conselho Municipal, ficou suspenso por mais de um ano.

Pacificado o Estado, realizaram-se eleições municipais em 1897, sendo eleito Pércio de Oliveira Freitas, que permaneceu na istração até 1900.

Em 1910, Lourenço Orlandini fundava em Roca Sales, uma importante fábrica de banha, e quatro anos após surgia a cervejaria de Júlio Diehl. Em 1911, possuía aproximadamente 120.000 cabeças de suínos. A exportação era avultada e variada, destacando-se a banha, manteiga, feijão, aguardente, milho, avos e farinha de mandioca.

CARACTERÍSTICAS
A população total do município é de 29.071 de habitantes, de acordo com a Contagem da População do IBGE (2007).

Sua área é de 184 km², representando 0.0685% do Estado, 0.0327% da Região e 0.0022% de todo o território brasileiro.

Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.829 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000)

Gentílico: Estrelense

Ano de Instalação: 1876

Microrregião: Lajeado-Estrela

Mesorregião: Centro Oriental Rio-Grandense

Altitude da Sede: 39 m

Distância à Capital: 92,31Km

- Economia
A economia de Estrela está baseada na indústria de transformação, sendo responsável pela fabricação de materiais plásticos, produtos metalúrgicos, vestuário, calçados, produtos alimentícios e bebidas.

Em seguida vem o comércio e o setor primário. No setor primário destaca-se a produção de leite e o cultivo do milho. Na área rural predominam pequenas propriedades, a maioria na faixa de 10ha; com uma produção diversificada.

O município é sede do Terminal Intermodal (Entroncamento Rodo-Hidro-Ferroviário); interligando a BR-386 (Rodovia Pres. Kennedy), o Rio Taquari (Porto de Estrela) e o ramal ferroviário que faz ligação com a ferrovia do trigo (Porto Alegre - o Fundo).

- Cultura
Devido à colonização alemã, o município mantém vivos os eventos tradicionais como o Festival do Chucrute e os Kerbs.

Embora existam construções modernas, os traços da arquitetura em estilo enxaimel ainda permanecem. A culinária é bem diversificada. Em Estrela o visitante vai encontrar desde o tradicional churrasco gaúcho, até as delícias da cozinha alemã com pratos à base de carne de porco, batata cozida à vapor, chucrute, cucas e diversos tipos de saladas.

O Rio Taquari, que banha a cidade, foi a primeira via de o do município. Sua beleza pode ser observada através do belvedere localizado na rua Pinheiro Machado ou através das escadarias da rua Chá-Chá Pereira, onde encontram-se as estátuas que representam a pujança da indústria e do comércio.

O município de Estrela também é chamado de "Princesa do Vale".
Fonte: IBGE PREFEITURA MUNICIPAL PNUD FAMURS

Vale do Taquari - Entre Vales e Montanhas do Rio Grande do Sul 6g321e





o ao Vale do Taquari-RS

O o ao Vale do Taquari, formado por 40 municípios, é facilitado pelas diversas malhas rodoviárias que cortam a Região e servem de ingresso a outros importantes pólos do Estado, País e Mercosul.

A BR 386 é rota de chegada ao Vale do Taquari e por Ela se transita de ponta a ponta pela Região. A rodovia interliga as cidades extremas do mapa, Tabaí ao sul com Pouso Novo ao norte, distantes 85 Km entre si com agem por mais cinco municípios.

A BR 386 é uma das mais importantes rodovias do Rio Grande do Sul cuja extensão total é de 464 Km. É através desta rodovia que transita-se do Vale a capital Porto Alegre. Boa parte do percurso já é duplicada.

De outra parte a Rota do Sol (RS 129) a qual dá o à Região da Serra do Rio Grande do Sul.

Outras rodovias do Vale: RS 332, RS 425, RS 435, RS 433 e RS 432.

O Vale do Taquari fica a 450 de Rio Grande, 1.100 Km de São Paulo e 1.743 Km de Buenos Aires.

Airton Engster dos Santos

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Vale do Taquari – entre Vales e Montanhas do Rio Grande do Sul:


O Vale do Taquari, região do Rio Grande do Sul, é um lugar único que reúne diversos atrativos culturais e naturais com pouca distância entre os municípios.

Num mesmo dia é possível vivenciar o sotaque de diversas culturas – portuguesa, alemã, italiana – saboreando delícias de sua gastronomia.

Além disso, as manifestações culturais, os costumes, formam um conjunto com vales planícies, montanhas e Rio Taquari fazendo da região um pólo de atração turística com um povo alegre e hospitaleiro.

A população, quase que em sua totalidade descendente de imigrantes europeus, cultua tradições e folclore dos países de origem.

Minifúndios produtivos com colheitas fartas e muita beleza natural dão ao Vale do Taquari uma identidade própria.

A região é interligada por vias asfaltadas formando um verdadeiro corredor de integração.

O Vale é beneficiado ainda por uma hidrovia com porto localizado no município de Estrela e estrada de ferro.

O Vale do Taquari é formado por 40 municípios, cujo mais antigo é Taquari-RS que se emancipou de Triunfo-RS em 1849.

Já existem diversos roteiros turísticos em funcionamento no Vale do Taquari: Rota Germânica, Roteiro Delícias da Colônia, Roteiro das Montanhas do Vale e Roteiro Caminho da Erva-mate.


História:


As primeiras referências históricas da Região do Vale do Taquari datam de 1635, mencionando as expedições dos Padres Gimenez e Soares, seguidas pelo Bandeirante Raposo Tavares em 1636.

Por volta de 1800 foram criadas as fazendas ao longo do leito do Rio Taquari com escravos peões e feitorias, quando era explorada madeira, erva-mate, lavouras de cereais e criação de animais.

Na medida em que se instalavam as fazendas no território os índios que habitavam o local buscavam novas regiões no interior do Rio Grande do Sul.

Em 1809 a região do Vale do Taquari ou a pertencer ao município de Rio Pardo.

Em 1856 chegaram os primeiros colonos alemães, quando foi fundada a Fazenda Estrela. Em 1858 era criada a Colônia de Teutônia e em 1873 a Assembléia Provincial aprovou a criação da Freguesia de Santo Antônio de Estrela, reunindo os territórios de Estrela, Lajeado e Cruzeiro do Sul. Separando-a da Freguesia de São José do Taquari.

Na segunda metade do século XIX, teve início a colonização italiana, completando o processo de formação étnica que no início habitada por índios seguidos dos portugueses que trouxeram os negros, após os alemães e os italianos.

Airton Engster dos Santos