Imigrantes alemães chegaram no Brasil 1u3w




IMIGRAÇÃO ALEMÃ – BRASIL – 500 ANOS DE POVOAMENTO:

Os primeiros imigrantes alemães chegaram no Brasil ainda no reinado de D. Pedro I. Estabeleceram-se no Sudeste e Sul do país onde, a partir de 1824, fundou-se a colônia alemã de São Leopoldo (Rio Grande do Sul).

Somente uma pequena parcela da emigração européia, entre ela a alemã, dirigiu-se para o Brasil: cerca de 4 500 000, num universo de mais de 35 000 000 de emigrantes europeus. O restante se deslocou para os Estados Unidos, Uruguai, Argentina, Austrália e para outros destinos.

A emigração alemã, como toda a emigração européia, se explica pelas grandes transformações sócio-político-econômicas por que ou a Europa no século XIX. Sem dúvida, entretanto, a consolidação do Estado nacional alemão foi de primordial importância para o crescimento do fluxo emigratório. Acrescente-se a isto o fato de que no Brasil do século XIX abriram-se excepcionais condições favorecendo a imigração européia. De fato, na segunda metade daquele século, chegaram os imigrantes europeus com a finalidade de prover mão-de-obra para as lavouras do café e fornecer camponeses para núcleos coloniais que iam sendo criados pelo governo brasileiro.

A origem e a composição regional dos grupos de imigrantes alemães dependiam, em muito, dos critérios e preferências dos agentes da emigração na Alemanha, enquanto o seu destino no Brasil ficava nas mãos dos receptores brasileiros que os distribuíam, considerando habilidades, interesses (geo)políticos e econômicos.

Foi notável a diversidade e heterogeneidade cultural dos grupos de alemães que aportaram no Brasil no século XIX. Eles vieram para povoar, preferencialmente, as colônias das Regiões Sudeste e Sul do país, onde foram estabelecidas, por iniciativa do governo imperial, as colônias de São Leopoldo (RS), São Pedro de Alcântara e Mafra (SC) e Rio Negro (PR). Ainda no século XIX, os colonos alemães foram conduzidos também para outras regiões do país, como Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

Os imigrantes e seus descendentes mantiveram uma forte ligação com a cultura e a sociedade de origem, apesar das pressoes no sentido de sua integraçao pressões no sentido de sua integraçao à vida nacional.

De fato, com uma identidade étnica bem definida, os alemães, como os outros grupos de imigrantes, também foram assimilados e aculturados pela sociedade local.

Entre eles, pouco a pouco, os traços de germanidade tornaram-se mais débeis. A língua alemã ou a ser falada menos em público. Diminuíram também as atividades das sociedades e clubes recreativos. A educação ou a ser feita na língua portuguesa. Em certos meios, ser alemão ou a assumir uma conotação inferior, de negação ou de exclusão.

A escola
Um dos exemplos mais significativos de resistência cultural foi a criação e a manutenção de escolas alemãs vinculadas a comunidades evangélicas e católicas nas colônias.
Tendo os imigrantes vivido isolados durante algumas décadas, as primeiras escolas e igrejas foram organizadas por eles mesmos.

Em torno da escola, como também da igreja e de associações, o apego às tradições e a preservação de elementos culturais se estendeu a diversas gerações, persistindo mais ou menos até os dias atuais. Pode-se afirmar que alguns dos elementos de preservação e difusão da língua, identidade e cultura alemãs por parte dos imigrantes e descendentes, referem-se à escola comunitária, à imprensa, à ênfase no associativismo, na organização das comunidades religiosas, dentre outros.

A imigração e a colonização alemã no Brasil tiveram um importante papel no processo de diversificação da agricultura e no processo de urbanização e de industrialização, tendo influenciado, em grande parte, a arquitetura das cidades e, em suma, a paisagem físico-social brasileira.

- O imigrante alemão difundiu no Brasil a religião protestante e a arquitetura germânica; contribuiu para o desenvolvimento urbano e da agricultura familiar; introduziu no país o cultivo do trigo e a criação de suínos. Na colonização alemã, não se pode negar, está a origem da formação de um campesinato típico, marcado fortemente com traços da cultura camponesa da Europa Central.

- No domínio religioso, há de se reconhecer a influência dos pastores, padres e religiosos descendentes de alemães. Várias igrejas luteranas foram implantadas com a chegada dos imigrantes e o próprio ritual católico adquiriu certas especificidades nas comunidades alemãs.

- A vida cultural dos imigrantes também teve um papel importante na formação da cultura brasileira, especialmente no que diz respeito a certos hábitos alimentares, encenações teatrais típicas, corais de igrejas, bandas de música e assim por diante. Exemplo caracterstico é a Oktoberfest que, a princípio, surgiu como uma forma de manifestação contra as atitudes tomadas pelo Estado Novo em proibir atividades culturais que idenficassem a germanidade. Hoje, ela é uma festa que simboliza a alegria alemã, tendo incorporado, com adaptações e modificações, a gastronomia, a música, a língua alemãs.

Este texto foi extraído do livro Brasil : 500 anos de povoamento /IBGE, 7o. capítulo "Imigração alemã: formação de uma comunidade teuto-brasileira" de Valdir Gregory.

Estrela-RS - Revolução de 1964 721i2f


Revolução de 1964 ou por Estrela-RS


O Brasil ou por uma grande instabilidade política em 1964. Um golpe militar depôs o Presidente João Goulart – Jango, em 31 de março daquele ano.

No Rio Grande do Sul, até por razões compreensíveis, o Presidente era natural de São Borja, apresentou natural reação ao golpe militar e houve possibilidades inclusive de uma guerra civil.

Entre as estratégias das forças políticas que apoiavam Jango estava a invasão e tomada do Palácio Piratini de onde seria coordenada a resistência.

O Governador do Estado era Ildo Meneghetti, adversário político de Jango e Brizola.

Como a situação se agravou naquele 31 de março, e as possibilidades de invasão ao Palácio Piratini ficou próxima de ser concretizada, o Governador Meneghetti viajou as pressas para o interior do Estado, acompanhado de um Coronel da Brigada Militar.

Em Montenegro almoçou secretamente com alguns correligionários. À tardinha seguiu viagem pela BR 386 (naquela época com estrada de chão), e próximo onde está instalada hoje a Praça de Pedágio na Fazenda Vilanova, o fusca com placas de Ijuí no qual o Governador viajava fundiu o motor.

ando pelo local, um estrelense reconheceu o Governador e imediatamente comunicou a Adão Herrique Fett, Prefeito de Estrela que era amigo de Meneghetti. De pronto Fett foi ao encontro do Governador para prestar socorro e o fusca foi escondido numa residência no Distrito da Glória.

Um encontro secreto foi articulado num canavial que se localizava onde hoje se situa o Trevo de Estrela no bairro Boa União, cujo objetivo foi definir uma rota segura para Ildo Meneghetti seguir viagem. Participaram deste encontro: Algumas pessoas de Estrela incluindo Adão Fett, Coronel Pacheco e o Governador Ildo Meneghetti.

O Coronel Pacheco que acompanhava o Governador Meneghetti esqueceu sua arma em Porto Alegre, motivo pelo qual foi lhe emprestado um revolver em Estrela.

Um Ford ano 1946, de propriedade da Prefeitura Municipal de Estrela levou o Governador até o Fundo onde instalou seu gabinete esperando que os ânimos serenassem.

Após a consolidação do Golpe Militar, exílio do Presidente Jango e Leonel Brizola, Ildo Meneghetti retornou ao Palácio Piratini.

Durante seu governo que foi até 25 de março de 1966, Ildo Meneghetti esteve em Estrela muitas vezes em atividades oficiais ou para visitar Adão Henrique Fett.

Curiosidades:


Ildo Meneghetti nasceu em 1895 e faleceu em 1980. Era engenheiro, foi duas vezes prefeito de Porto Alegre – 1948 e 1951. Foi Presidente do Sport Club Internacional de 1929, 1934 e novamente em 1938. Foi Governador do Rio Grande do Sul por dois mandatos (1955-1929) e (1963-1966). Era filiado do PSD – Partido Social Democrático.


Adão Henrique Fett foi prefeito de Estrela, em dois mandatos (1951-1955 e 1963-1969), deputado estadual eleito suplente em 1958 assume vaga de titular em substituição a Braga Gastal e empresário no Vale do Taquari, nascido em 12 de agosto de 1904, em Bom Retiro do Sul, filho de Jorge Fett e Paulina Arnt. Faleceu em 22 de outubro de 1984, sepultado no Cemitério Evangélico de Estrela junto com sua esposa Darcyla Einloft Fett. Era filiado ao PL – Partido Libertador.


Os partidos PSD de Meneghetti e PL de Adão Fett, bem como o PTB de Jango e Brizola foram extintos pelo Ato Institucional - AI-2 de 27 de outubro de 1965. Todos os demais partidos políticos existentes no Brasil naquela época foram também extintos pelo Governo Militar substituídos pelo Bi-partidarismo – Arena – Aliança Renovadora Nacional de sustentação ao governo e MDB – Movimento Democrático Brasileiro de oposição.


Pesquisa: Airton Engster dos Santos

Apoio: Jorge Scherer

Fonte: Entrevista: Com Rubem Ruschel e Eva Fett Ruschel; Livros: A História da Comunicação Social nos Governos do RS e História – Brasil em Foco.

Imagens: Acervo do Memorial da Aepan-ONG



Farol S/A - centro de pesquisas em Estrela-RS - Anos - 1978 - 1990 6r663m

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Empresa foi centro de pesquisa nos anos 80


A empresa Farol S/A, localizada próxima ao Porto de Estrela (complexo hoje desativado), possuía entre seu corpo técnico um conjunto de profissionais, técnicos e engenheiros, altamente gabaritados, que aram a desenvolver uma série de atividades inerentes a produção de farelo, farinha, lecitina e óleo de soja degomado. Também ração animal. A Farol S/A tinha capacidade para processar em torno de 2.000 T de soja/dia. A empresa funcionou de 1978 a 1990, vindo a fechar em função da política para a “Trading Interbrás” no governo do Presidente Fernando Collor, mas isso é uma outra história.

Na empresa, além da produção de derivados de soja, foi efetivado experiências de grande, média e pequena complexidade com outros tipos de sementes, como uva, colza, milho, arroz e linhaça em maior escala. As experiências se davam em escala industrial ou laboratorial tendo como grande incentivador o eng.° Cláudio Lang, Diretor de Produção, coordenadas ou acompanhadas pela eng.ª química Mariza Casagrande Bronstrup, eng.° Ricardo Alves de Moraes, eng.° Juarez da Silva, Sr. Grimolvã da Silva Fortes, Sr. Er Gomes de Campos, Sr. Querino Schutz entre outros profissionais.

Na verdade além de empresa processadora de oleaginosas a Farol foi um grande centro de pesquisas, graças à capacidade profissional e intelectual de seus profissionais. Somente no Laboratório físico/químico foram efetivadas 1.586 pesquisas ou experiências com sementes, óleos, água, carvão mineral, solventes, combustíveis, alimentos entre outros, além de todo controle de qualidade de rotina da fábrica e produtos comercializados. O Laboratório trabalhava 24 horas do dia com uma equipe de aproximadamente 15 técnicos. Todos resultados das experiências realizadas foram catalogados em livros próprios.

Através dos conhecimentos da equipe, foi testada naquela época a utilização de óleo vegetal como biocombustível, alternativo aos derivados de petróleo. Os testes foram feitos numa carregadeira, sendo seus resultados considerados satisfatórios.

Nos anos oitenta o trato com as questões ambientais ainda eram tímidas, porém na Farol S/A, muitos cuidados eram tomados, como por exemplo: Os fumos da chaminé eram controlados pela equipe do laboratório da empresa, que observava a queima dos combustíveis através da cor da fuligem, inclusive o nível de CO2 emitido para atmosfera era medido regularmente.

Também foi implantada uma Estação de Tratamento de Efluentes, onde era tratada a água utilizada na indústria, antes de ser devolvida ao Arroio Boa Vista, recurso hídrico de onde também era captada.

Legenda Fotos:

Engenheiros: Otto Imich, Eng. Juares da Silva, Sidnei Casagrande, Enga. Mariza Casagrande Bronstrup, Eng. Ricardo Moraes, Eng. Márcio e Nei.

Laboratório: Em pé: Airton Engster dos Santos, Eng. Mariza Casagrande Bronstrup, Nelson Kord e Jorge Barcelos. Agachados: José Mirto Petter, João Boher, Metz e Edson Schneider.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos

Fonte - Arquivo Memorial Aepan-ONG


Escola Estadual de Ensino Médio de Estrela k2m2y


Escola Estadual de Ensino Médio de Estrela

Escola Estadual de Ensino Médio de Estrela - Primeira escola pública de 2º Grau da sede municipal foi criada em 17 de fevereiro de 1982, pelo decreto 30.569, assinado pelo governador Amaral de Souza.

A autorização de funcionamento foi através da Portaria 6.421, de 30 de março de 1982.

Nos dois primeiros anos, funcionava à tarde e à noite. Dada a grande procura de matrículas, em 1984 foram formadas turmas do turno da manhã.

Em 1987, foi implantada a matrícula por disciplina.

A criação da Escola se deve ao empenho das educadoras Arlete Schauenberg, Liane Stapenhorst, Dirce Kleinübbing, respectivamente diretora, vice-diretora e secretária da Escola Estadual Vidal de Negreiros, reivindicaram, junto às autoridades políticas competentes a implantação de uma Escola Pública de 2º Grau - Ensino Médio.

Diretores da Escola: de 1982 a 1983: Dirce Kleinübbing e Liane Stapenhorst, coordenadoras. De 1983 a 1991: Ildo João Salvadori. De 1991 a 1997: Marlise Gerhardt. De 1998 a 1999: Erci Pedro Albarello. De 2000 a 2003: Maria Izabel Knaack. Em 21 de outubro de 2003, foi eleita diretora Belkis Carolina Calsa reeleita em 2006.

Placas Comemorativas:

No saguão de entrada da Escola de Ensino Estrela constam duas placas comemorativas. Uma por ocasião da inauguração em 1941 e outra da Escola Estadual Vidal de Negreiros que funcionou no local até 1982.

Placa de Inauguração: Edifício construído no governo do Interventor Federal Osvaldo Cordeiro de Farias sendo Secretário de Estado de Educação e Saúde Pública Dr. José R. Coelho de Souza e dos negócios de Obras Públicas o Engenheiro Civil Antonio Meireles Leite, Diretora Geral de Instrução Pública Dra Olga Acauan Gayer e Diretoria de Obras o Engenheiro civil o Engenheiro Cyro Muriante da Silveira. Rio Grande do Sul – 1941.

Placa número 2: Neste local funcionou de 1941 a 1982 a Escola Estadual Vidal de Negreiros. Marlise Lautert Diel – Diretora – 1990.

Comentário:

Como sabemos, fundado em 1920 o Colégio Elementar Sete de Setembro funcionou onde hoje se localiza o prédio que abriga a Associação Comercial e Industrial e Rádio Alto Taquari.

Em 7 de junho de 1940 recebeu o nome de Grupo Escolar Vidal de Negreiros. Em 1941 começou a funcionar em prédio padrão otimamente instalado onde hoje funciona a Escola de Ensino Médio Estrela.

Em 1951 a direção da Escola estava sob responsabilidade da professora Maria Lopes Abreu.

O Grupo Vidal de Negreiros se constituía no ano do Jubileu de diamantes de Estrela, num dos baluartes da educação e cultura estrelense ocupando lugar de destaque na sociedade local.

Hoje a Escola Vidal de Negreiros está estabelecida no prédio do antigo Colégio Cristo Rei.
Airton Engster dos Santos

Rotary Club de Estrela completa 60 anos 2a1v6h

Rotary Club de Estrela festeja 60 anos

Em reunião festiva na Soges, o Rotary Club de Estrela festejou terça feira (10/03/2009) à noite, seus 60 anos de existência. O Presidente Antônio Albino Köhler destacou que o papel do rotariano, é “dar de si, antes de pensar em si”. Prestigiano o ato, esteve Edison Barbieri, Governador Assistente da Área 5 Distrito 4.700. Segundo o protocolo Luiz Marcelo Gonçalves Maia, o Rotary de Estrela é o mais antigo do Vale do Taquari, e participa de várias campanhas, como a da vacinação contra a pólio, aluno nota dez, homenagem ao Motorista Padrão, campanhas, auxílios e doações. Na década de 80, chegou a doar uma casa para uma família carente. O Rotary Club de Estrela se reúne todas as terças feiras na Soges, e já teve ao longo dos seus 60 anos, 51 presidentes. Para este ano, está programada a décima Parkchoppfest, num festival no Parque Princesa do Vale com uma semana de duração. Ildo Salvatori, o mais antigo rotariano de Estrela – ingressou no clube em 1967 – junto com sua esposa apagou as velinhas do bolo de aniversário. Antônio Köhler apresentou uma mensagem pelo transcurso, no domingo, do Dia Internacional da Mulher, dizendo que elas deviam ser como Maria, mãe de Jesus – bem aventurada.

Aepan-ONG formula pedido para Enio Bacci - Deputado-Federal-RS 1j6j39



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Aepan-ONG formulou pedido para Enio Bacci


Sábado dia 07 de março, durante o Encontro Regional do PDT realizado em Estrela, a Aepan-ONG representada por Jorge Scherer, Marco Kafer e Airton Engster dos Santos entregaram uma solicitação ao deputado federal Enio Bacci – para construção de um espaço virtual na internet (provedor) que servirá como instrumento para divulgação de pesquisas e trabalhos da entidade ambientalista.

Segundo Jorge Scherer é uma forma efetiva de disponibilizar para sociedade o resultado do trabalho dos voluntários da Aepan-ONG, tanto na área ambiental com o monitoramento do Rio Taquari, como cultural, na divulgação de textos, imagens e filmes antigos de fatos e acontecimentos de Estrela e comunidade regional do Vale do Taquari.

Enio Bacci prometou empenho para encaminhamento do assunto junto aos órgãos do governo federal em Brasília.

Os ambientalistas receberam ainda um livro sobre a vida e a obra do Professor Darcy Ribeiro, grande pensador do trabalhismo brasileiro, o qual a a integrar o Memorial da Aepan-ONG.

O encontro entre os integrantes da ONG e Enio Bacci foi intermediado por Paulo Argeu Fernandes, Coordenador Regional do PDT no Vale do Taquari.


Texto e foto: Alex Eurico Santiago


Legenda foto: Jorge Scherer, Paulo Argeu Fernandes, Enio Bacci, Airton Althaus (prefeito de Venâncio Aires), Romildo Bolzam (presidente estadual do PDT e prefeito de Osório) e Airton Engster dos Santos.


Estrela-RS - Eventos em março de 2009 6i726g


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Estrela-RS – Eventos em março – 2009

01/mar Festa Anual Sta. Cecília Glória com missa (10h);

07/mar III Multi Mulher – 40° Batalhão de Polícia Militar (9h);

Campanha Material Escolar no Calçadão de Estrela – Rotary Club;

08/mar 1ª Etapa da Copa VTBC Racing de bicicross – SMEL;

Dia Internacional da Mulher – UBS (Unidades Básicas de Saúde

de Estrela);

Festa Anual Comunidade Santa Rita com missa (10h);

Festa Anual da Comunidade Católica São Miguel L. Geraldo Baixa

missa (10h);

14/mar Fandango do 19° Aniversário CTG Raça Gaudéria (20:30);

21/mar Evento do Projeto Navegar no Parque Náutico – SMEL

Piquenique de integração entre famílias – EMEF Cônego Hugo

Wolkmer (10h);

22/mar Festa Anual ao Padroeiro São José – Com. Linha São José com

missa (10h);

Festa Anual Comunidade São João com missa

27/mar Evento Sorriso Vida Saudável – SMEL;

Miss Estrela – Lupus Land;

28/mar Programa da Visão – Lions Clube de Estrela – Parque Princesa do

Vale (9h);

29/mar Festa Anual Comunidade São Jacó com missa;

Outras Atividades:

Comemoração Dia da Mulher – Grupos Acolher – CRAS;

Curso de Formação Continuada para Professores das EMEIs,

EMEFs e CEMAIs da SMECTUR;

Feira do Peixe (no 2° e último sábado do mês à part ir da 7h) –

Sec. da Agricultura – Praça Henrique Roolaart;

Feira do Produtor Rural (quartas feiras à tarde e sábados de

manhã) – Praça Henrique Roolaart – Sec. Municipal da Agricultura;

Início das escolinhas e projetos sociais da SMEL;

Início do 1º Campeonato Futebol de Campo Municipal Sub–16 –

SMEL;

Início dos Jogos Intercomunitários – SMEL;

Programa Estrela Legal – Secretaria Municipal da Fazenda.

Pesquisa: Aepan-ONG - Airton Engster dos Santos

Calendário de Eventos do município de Estrela-RS


Estrela-RS – ibilidade Regional: 72j6p


Estrela-RS – ibilidade Regional:


Estrela-RS, o município mais antigo do Vale do Taquari localiza-se no entroncamento das rodovias Leonel de Moura Brizola (BR 386) e Rota do Sol (RS 423).

Entre os atrativos turísticos e culturais de Estrela-RS podemos destacar:


Parque Princesa do Vale – localizado no coração da cidade, o Parque Princesa do Vale, é um dos maiores complexos de esporte e lazer da região. Possui um lago, pista para caminhadas e ciclovia. Possui ainda canchas para a prática de vôlei e futebol de areia, basquete, futebol sete e parques infantis, O Parque Princesa do Vale é istrado pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, que realizada torneios e competições esportivas no loical.


Centro de Cultura e Turismo “Bertholdo Gaussmann” - Localizada na rua Mal. Floriano, 433, próximo a comunidade evangélica, teve sua abertura em maio de 2002. O prédio foi construído em 1925 pelo Sr. Helmuth Fett.Seu nome homenageia o ex-prefeito do Município Berthodo Gaussmann.


Residência Museu de Werner e Gisela Schinke- Todas as dependências da casa foram decoradas com as antigüidades adquiridas e colecionadas pelos proprietários. Está em exposição peças raras, constituindo um acervo muito rico e diversificado, tudo em perfeito estado de conservação e em funcionamento. Tratando-se de uma residência museu, há necessidade de aviso com antecedência para visitação. O referido museu é particular, localiza-se na rua Júlio de Castilhos, esquina com a rua Dr. Tostes.


Cascata Santa Rita – Distante cerca de 8 quilômetros da cidade a cascata de Santa Rita destaca-se a beleza da queda d’água e o verde em abundância. Como referência histórica registramos que nesta cascata funcionou uma hidroelétrica que abastecia o município.


O Rio Taquari, que banha a cidade, foi a primeira via de o do município. Sua beleza pode ser observada através do belvedere localizado na rua Pinheiro Machado ou através das escadarias da rua Chá-Chá Pereira, onde encontram-se as estátuas que representam a pujança da indústria e do comércio.


O município é sede do Entroncamento Rodo-Hidro-Ferroviário interligando a BR-386, o rio Taquari (Porto Fluvial) e o ramal ferroviário que liga com a Ferrovia do Trigo.


Estrela está situada no fértil Vale do Taquari na região fisiográfica conhecida como Encosta Inferior do Nordeste Gaúcho, à margem esquerda do Rio Taquari, a 45 metros acima do nível do mar.


São dois os à cidade pela referida BR-386, o primeiro através da denominada Trans Santa Rita até alcançar a Rua Júlio de Castilhos, uma das principais ruas da nossa cidade, onde localiza-se os seguintes prédios: instalações do SESI, logo após o prédio da Vovolândia São Pedro (asilo), o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Professores, a Escola Estadual de 1? Grau Vidal de Negreiros, Estrela Palace Hotel, Parque Princesa do Vale, Museu Residência da Família Schinke, Praça Menna Barreto, Prefeitura Municipal, Igreja Matriz e o belvedere, localizado no fim da referida rua e que dá o ao Rio Taquari.


O segundo e principal o a cidade é através do trevo, ponto de fundamental importância e de referência para o Vale do Taquari, visto que interliga a BR-386 com a Rota do Sol. Contornando o referido trevo à direita, visualizamos o Pórtico de entrada da cidade e logo a esquerda a Estação Rodoviária. Seguindo pela Av. Rio Branco, toda arborizada, destacamos o prédios do INSS e o da Sociedade Rio Branco. Deste ponto existe uma bifurcação, sendo que os dois os vão para o centro da cidade. Pela esquerda a pela ponte alta sobre o arroio Estrela, e pela direita na continuidade da rua a pela antiga ponte de pedra totalmente reformada. No centro, terão a oportunidade de conhecer o calçadão (rua Fernando Abott), as Igrejas das Comunidades Católica e Evangélica. Uma característica que chama a atenção dos visitantes é a boa sinalização do trânsito, a arborização e limpeza das ruas da nossa cidade.


Todo o centro da cidade está asfaltado, bem como as vias de ligações com os bairros. Estrela, é sede do entroncamento Rodo-Hidro Ferroviário, da 3ª Delegacia de Educação, da Associação Brasileira de Criadores de Suínos – ABCS, Associação de Criadores de Suínos do Estado do Rio Grande do Sul – ACSURS e AEPAN – Associação Estrelense de Proteção ao Ambiente Natural.


Distância dos municípios é a seguinte:


Lajeado-RS - 05 Km

Cruzeiro do Sul-RS - 13 Km

Santa Clara-RS - 15 Km

Arroio do Meio-RS – 15 Km

Colinas-RS – 17 Km

Bom Retiro do Sul-RS – 19 Km

Teutônia-RS – 20 Km

Fazenda Vilanova-RS – 27 Km

Roca Sales-RS – 31 Km

Travesseiro-RS – 32 km

Imigrante-RS – 35 Km

Capitão-RS – 35 km

Poço das Antas-RS – 35 Km

Encantado-RS – 35 Km

Pouso Novo-RS – 40 Km

Paverama-RS – 42 km

Sério-RS – 45 Km

Muçum-RS – 51 Km

Nova Bréscia-RS – 59 Km

Progresso-RS – 65 Km

Relvado-RS – 65 Km

Porto Alegre - Capital-RS – 113 Km


Fonte: IBGE, PREFEITURA MUNICIPAL, FAMURS

Pesquisa: Airton Engster dos Santos

Estrela-RS - Atividades e eventos - fevereiro de 2009. 3r6x2s



Estrela-RS – Eventos em Fevereiro de 2009:

Dia 01 – Festa Anual da Comunidade Figueira e 25 anos de Vida Sacerdotal do Pe. Miguel Mallmann.
Dia 02 – Início das aulas – EMEIS – Escolas Municipais de Ensino Infantil.
Dia 07 e 08 – Congresso Missão Igreja Assembléia de Deus Pentecostal do Brasil.
Dia 08 – Copa de Integração de Bicicross na Pista Municipal.
Dia 12 – Finalização do Projeto Colônia de Férias.
Dia 14 – Jantar Baile de Corais da Comunidade Católica de Novo Paraíso.
Dia 18 e 19 – Seminário Nacional de Educação.
Dia 21 – Baile de Carnaval dos idosos do Projeto Vida Saudável.
Dia 24 – Carnaval Infantil na Sociedade Rio Branco.
Dia 25 – Início das aulas – EMEFS – Escolas Municipais de Ensino Fundamental.

Outras Atividades:

Feira do Produtor – quartas-feiras à tarde e sábados pela manhã na Praça Henrique Roolaart.
Feira do Peixe – Segundo e último sábado do mês na Praça Henrique Roolaart.

Projeto Viva Verão com diferentes modalidades de esportes no Parque Princesa do Vale.

Abertura do Ano Letivo 2009/Seminário Nacional de Educação (Palestra gratuita à comunidade, dia 18, ÁS 19:30 horas) no Ginásio do Colégio Santo Antônio.
Monitoramento das águas do Arroio Estrela, Boa Vista e Rio Taquari. AEPAN - Associação Estrelense de Proteção ao Ambiente Natural.

Curso de Formação continuada para Professores Municipais.

Fonte: Calendário de Eventos 2009 e Aepan-ONG.
Estrela-RS – Brasil.

Carnaval em Estrela-RS 51735d




Carnaval em Estrela-RS

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no ado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado a liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

A história do carnaval em Estrela apresenta figuras notáveis como o Rei Lauro – Rei Momo do município. A marchinha “Tributo a um Rei” foi feita em sua homenagem por Carvalho e Fritsch, consta no LP (Disco de vinil) Isto é Estrela da Banda Municipal de 1982. Na letra o refrão que emociona “Rei Lauro hoje samba no carnaval lá do céu”.

Outra figura de notável talento é Sérgio Werle, artista plástico que criou figurinos lindíssimos para escolas de samba de Estrela. Também o casal Cabeção e Neca que estiveram à frente de escolas premiadas em carnavais regionais. Outros carnavalescos de destaque: Staneslau Hart, Luciana Pereira (destaque da Mensageiros da Alegria), Carlos Alberto Diel, casal Salabico e Noemia (mestre sala e porta bandeira) entre outros.

Mas o carnaval de Estrela apresenta ainda os blocos como o Fu - manchú dos anos 50 ou Marujos da Folia da década de 90. Quando da apresentação nos salões, a orquestra parava para gloriosa entrada dos blocos que faziam o maior sucesso junto aos foliões.

As escolas de samba Mensageiros da Alegria (Sociedade Rio Branco), Falácios em Brasa (Soges), Estrela Independente, XV de Novembro, e mais recentemente Explode Coração fizeram grandes apresentações nas arelas do samba no Vale do Taquari.

Após 22 anos de existência, a Escola Mensageiros da Alegria com 250 componentes, venceu o Carnaval Regional em 1987, sagrando-se Campeã no município de Taquari, com enredo “A Pequena Notável”. Na oportunidade a escola tinha como presidente Carlos Alberto Diel (Carlinhos) e da sociedade Aury Medeiros da Silva.

Em 1988 a Escola de samba Mensageiros da Alegria conquistou o Bi Campeonato em Arroio do Meio. A escola contava então com 450 integrantes tendo como tema “Arco Íris, o Mundo Maravilhoso de Cores”. O presidente da escola era o Senhor Orlando e presidente da Sociedade Rio Branco Carlos Heberle.

A Escola de samba Explode Coração surgiu no carnaval de 2000. Promoveu junto com a Prefeitura Municipal em 2002, o Desfile Regional em Estrela quando conquistou o vice-campeonato.
A Escola de Samba Explode Coração desfilou ainda nos municípios de Encantado, Taquari e Bom Retiro do Sul onde recebeu o troféu de destaque pelo conjunto do desfile.

A história de grandes festas carnavalescas tem prosseguimento em Estrela. A Sociedade Rio Branco promove todos anos as já consagradas noites de carnaval e Baile de Carnaval Infantil com concurso de fantasias.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte de dados e imagens:
Memorial da Aepan-ONG



História da família Engster no Brasil w7131


Origem da família Engster no Brasil
Por Airton Engster dos Santos

Originários da cidade de Neuthard, na Alemanha, a familia Engster chegou ao Brasil em 08 de fevereiro do ano de 1859, portanto há 150 anos.

A cidade de Neuthard, em maio de 2008 comemorou 725 anos.

Maria Eva Engster, com os filhos Gustav Engster, Raymund Engster, Carolina Engster, acompanhados pelo tio João Batista Engster, estabeleceram-se no estado do Rio Grande do Sul.

Maria Eva Engster, era viúva ou mãe solteira, ela casou com Christian Lassen (Larsen) e faleceu a 19 de Março de 1914, aos 85 anos de idade, na localidade de Picada Paredão. Ali provavelmente deve estar o túmulo dela.

Descendo de Gustav Engster. Seu túmulo encontra-se no cemitério de Arroio do Meio. Ele nasceu em 01 de agosto de 1849 na Alemanha e faleceu em 25 de novembro de 1927 em Arroio do Meio-RS.

Meu bisavô João Engster foi casado com Bertha e pai de meu avô Guilherme Engster casado com minha avó Wilma Konrad Engster. Ambos falecidos. Ele em 1970 e ela em 2002, enterrados em Linha Harmonia, interior de Teutônia.

Minha mãe é Selmita Engster dos Santos, casada com Norberto dos Santos.
Grande parte da minha família mora em Imigrante, Teutônia e Estrela. Todos municípios localizados no Vale do Taquari no Rio Grande do Sul.

Gerson Engster, natural de Crissiumal, que mora atualmente em São Leopoldo e vem trabalhando a história da família Engster no Brasil manteve contato com uma Sra. que é responsável pelo arquivo/museu (Heimatforschung Neuthard) que mantém arquivo de todos os emigrantes, forneceu várias informações sobre a emigração dos Engster da Alemanha.

Se puderem, enviem seus dados para Gerson Engster poder ir completando a nossa "árvore". Nome completo, data e local de nascimento, batizado, religião, nomes dos pais, avós, fotos, etc.. Importante em genealogia é ter provas documentais.
http://www.genealogy.com/s/e/n/g/Gerson-Engster.

Outras imagens e documentos podem ser encaminhados para Airton Engster dos Santos no E-mail:
[email protected]. Contatos pelo celular: (51) 91322266. Ver ainda o site: www.aepan-blogspot.diariodoriogrande.com.

Airton Engster dos Santos

História da Rodoviária de Estrela-RS 4w155r


Estação Rodoviária de Estrela

A primeira Estação Rodoviária de Estrela estava localizada na Rua Fernando Abott, esquina com Marechal Floriano, no prédio onde funcionava o estabelecimento comercial de G. Gaussmann.

Mais tarde foi transferida para Rua Tiradentes, defronte ao Banco Pelotense, sob responsabilidade de Erni Sauer.

Depois assume a gerência o Sr. Oscar Noll e a Rodoviária é novamente transferida para próximo da Soges na Rua Tiradentes.

Quando da construção do Abrigo Municipal inaugurado em maio de 1943 pelo prefeito Cláudio Toledo Mércio, na Praça defronte a Prefeitura e Santuário Santo Antônio, a Estação Rodoviária é instalada no local.

Mas Oscar Noll estava sempre preocupado com o conforto dos ageiros, motivo pelo qual construiu uma nova Rodoviária na Rua Tiradentes ao lado onde hoje funciona a agência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul. Em seguida Oscar Noll ou a gerência da Rodoviária para Eugênio Noll e Inácio Lenhardt.

A atual Rodoviária localizada na Avenida Rio Branco, próximo ao trevo da cidade e BR 386 foi inaugurada em 1975. Teve grande incentivo do então Prefeito Gabriel Aloísio Mallmann. Considerada Rodoviária modelo, uma das mais bem estruturadas do Estado na época, com 13 box, ampla área de embarque e desembarque, banheiros confortáveis, lanchonete, restaurante e diversas lojas.

Na década de 1970 os ônibus já eram bem maiores. A cidade de Estrela teve um crescimento populacional jamais visto em tempo algum em função da construção do Porto, Cesa e das agroindústrias Farol e Granóleo. Uma nova Estação Rodoviária era absolutamente necessária para atender as exigências dos novos tempos. Eugênio Noll teve a capacidade de saber entender o momento e entra para história como grande empreendedor.

Hoje já aposentado e gozando de um merecido descanso, na Estação Rodoviária parece se ouvir a voz inconfundível de Eugênio Noll... “Atenção Senhores ageiros com destino..., Favor tomar seus lugares e boa viagem”.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Apoio: Jorge Scherer
Fonte: Clipagem Aepan-ONG
Imagens: Abrigo Municipal; Estação Rodoviária na Rua Tiradentes; Construção da Rodoviária na Av. Rio Branco e Conclusão em 1975.


Lothar Hessel - O Município de Estrela – História e Crônica 6kz54






Lothar Hessel
O Município de Estrela – História e Crônica

Desde que li a obra de Lothar Hessel “O Município de Estrela – História e Crônica”, editado em 1983, fiquei maravilhado com a riqueza de detalhes e informações, incluindo dados e curiosidades que o livro apresenta em suas páginas repletas de emoções em cada agem.

Guardo com muito carinho o livro que recebi de presente do ex-prefeito Gabriel Aloísio Mallmann que serve como fonte de pesquisas constantes para mim e meus familiares.

Em 16 de maio de 2005 tive a honra de conhecer pessoalmente o historiador Lothar Hessel. Juntamente com outros dois amigos fomos a Porto Alegre para buscar o Professor que recebeu naquele dia a Título de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Vereadores.

Foi um momento de grande emoção, viajar mais de 100 Km ao lado do historiador que desde 30 de outubro de 1964, era membro da Academia Rio-Grandense de Letras, a qual presidiu de 1972 a 1974.

Imediatamente estabeleci um diálogo com Lothar Hessel que nos contou sobre as dificuldades para montagem do seu livro que foi encomendado e incentivado no mandato do ex-prefeito Hélio Musskopf, mas que foi editado no início do segundo mandato de Gabriel Aloísio Mallmann em 1983. Inclusive nos falou sobre as dificuldades econômicas para editar o Livro. Recorreu a alguns amigos e instituições para conseguir concluir o projeto.

O professor Lothar que era Diplomado em Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia da Ufrgs, em 1951, no ano seguinte. Fez curso de especialização nas Universidades de Santiago do Chile, em 1953, e de Madrid, em 1958-1959, parecia muito lúcido apesar dos seus 90 anos de idade, apenas com alguma dificuldade para se locomover. Perguntado sobre sua condição excepcional, nos disse não haver segredo: “alimentação saudável e sono, é muito importante dormir a noite” afirmou.

Falou com saudades do tempo em que trabalhou na Livraria do Globo, atuando na seção de Dicionários e Enciclopédias (1944-1947). Em 1975 colaborou com centenas de verbetes para o Novo Dicionário Aurélio (Aurelião), de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (Rio, Ed. Nova Fronteira).

Outros livros publicados por Lothar Hessel: O teatro jesuítico no Brasil (1972); O teatro no Brasil da Colônia à Regência (1974); O teatro no Brasil sob Dom Pedro II (1979); O Partenon Literário e Sua Obra (1976); Teatro no Rio Grande do Sul (1998); O Município de Estrela - História e Crônica, em 1983 e reeditado em 2004; O Teatro no Brasil sob Dom Pedro II (1986); CIPEL. 20 Anos de Pesquisas (1987); Momentos Culturais Sul-Rio-Grandenses (1990), Europeus vistos de perto - 1966, em 1994, e O Município de Imigrante - Registros e Memórias, em 1998.

O professor Hessel também era membro do Instituto Histórico de São Leopoldo, desde 1976, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, desde 1984, e do Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Taquari, desde 1999.

No final da viagem, já em Estrela o ex-professor da Ufrgs e da Unisinos autografou o livro que há muito tempo eu guardava com desvelo. Escreveu a seguinte dedicatória: Para: Airton Engster dos Santos, com amizade nova de Lothar Hessel... Estrela, 16 de maio de 2005.

Infelizmente o ilustre filho de Estrela Lothar Francisco Hessel, nascido em 31 de março de 1915, e que percorreu diversos países da América do Sul e da Europa realizando conferências e colaborando com periódicos editoriais faleceu no dia 24 de agosto de 2007.

Airton Engster dos Santos
Fonte de dados: Lothar Hessel e Clipagem Aepan-ONG

Momentos posse Celso Brönstrup em Estrela-RS 6d344h





Discurso Celso Brönstrup - Posse 2009 - Prefeitura de Estrela-RS

"(Cumprimentar as autoridades presentes e que devem ser citadas no início do discurso - cumprimentar a platéia, cumprimentar a população estrelense e agradecer ao PARTIDO E UM AGRADECIMENTO ESPECIAL A TODOS OS ELEITORES QUE RENOVARAM A SUA CONFIANÇA NA MINHA GESTÃO ATRAVÉS DO SEU VOTO, MOTIVO PELO QUAL ESTOU AQUI PARA CUMPRIR MEU NOVO MANDATO)
Há quatro anos ados (sic), quando em solenidade semelhante fui investido do cargo público como Prefeito do Município de Estrela, os meus sentimentos eram muito diferentes dos que hoje me dominam.

Na época, junto com a experiência da novidade (hoje posso confessar) convivia um forte sentimento de incerteza em relação ao que me esperava na Prefeitura de Estrela, diante do desconhecimento das condições reais em que a Prefeitura então se encontrava e diante do desconhecimento da qualidade dos serviços públicos prestados pela Prefeitura.

Hoje, tudo isto já não é mais uma incógnita para mim. Hoje, já tenho uma boa noção de como esta máquina istrativa funciona, entendendo com mais propriedade os seus pontos fortes e frágeis.

Por isso mesmo, estou mais animado com a perspectiva de poder contribuir bem mais hoje do que na gestão ada.

Também já está bem claro para mim que propor mudanças neste contexto público gera fortes impactos, pois de forma inevitável, mexe com o conforto de alguns poucos em detrimento das melhorias que se busca implantar.

O que nem sempre é traduzido por meras discordâncias, o que seria natural, mas há manifestações de toda ordem numa demonstração nítida de antipatia pelo gestor e não pelas suas decisões, numa clara confusão da pessoa pública com a pessoa privada.Mas apesar disso, continuo convicto de que não estou aqui ao acaso. Se muitos renovaram a sua confiança em mim através do voto é porque entenderam a seriedade do meu propósito como homem público e do meu compromisso com Estrela.
É bom deixar claro, mais do que isto, faço questão de frisar para a comunidade estrelense de que estou aqui para contribuir com o bem estar do Município de Estrela: para o bem da coletividade!

Não estou aqui em busca de um cargo ou um salário, pois é público que sei trabalhar e manter uma qualidade de vida digna para mim e a minha família fora daqui.

As minhas conquistas particulares não são provenientes do nada e nem nasci em berço privilegiado em termos patrimoniais, como alguns anunciaram...

O privilégio fica por conta da educação e do apoio que obtive dos meus pais quando me preparavam para enfrentar o mundo e a vida.

O resto foi conquistado com muito trabalho e dedicação.Portanto, reafirmo o que disse há quatro anos atrás (sic): 'Como Chefe do Poder Executivo Municipal, estarei atuando em defesa dos interesses do município de Estrela junto ao Legislativo Municipal, junto aos programas do Estado e da União, sempre determinado a defender e trazer benefícios à população da nossa região.'

Mas enfatizo: não atendendo a interesses de pequenos grupos que querem manter privilégios e vantagens em detrimento do interesse coletivo.

Como já afirmei há quatro anos: Foi com este impulso que aqui cheguei e assim quero continuar, acreditando que um bom governo deve servir ao cidadão e à comunidade, ou seja, no exercício pleno da cidadania, com todos os direitos e deveres que fazem parte deste contexto.

O momento de hoje não tem o mesmo sentido de vitória como da primeira vez. Estou aqui porque matematicamente obtive mais votos do que os meus concorrentes: uma diferença mínima, quase insignificante, não fosse este o critério adotado no resultado eleitoral.
Ao mesmo tempo, de uma forma particular visualizo neste resultado a confirmação de que ao menos parcialmente as medidas por mim adotadas até aqui, tem obtido aceitação
O fator inovador, com novas promessas e até novas propostas, sempre fortes argumentos numa eleição, não cabiam na minha última campanha, já que tive quatro anos para implementar os compromissos assumidos na minha primeira vez.O meu discurso no período de campanha exigia de mim a coerência com aquilo que eu já vinha realizando e, que por certo, pretendo continuar.

Foi com este propósito que eu entrei na 'briga' novamente: Por acreditar nos projetos que estão sendo realizados aqui em Estrela. E não foi fácil tomar a decisão para continuar, pois a participação neste pleito não se resumia em dar andamento às propostas e projetos, mas mais do que isto, tratava-se de continuar tolerando ataques covardes e sem o mínimo de fundamentação veiculados pela internet, devidamente protegidos pelo anonimato como convêm aos covardes.

Ao menos, as várias contestações e, por vezes, difamações veiculadas na mídia local, agora fazendo referência às rádios e jornais, permitiam situar-me em relação às críticas.

Infelizmente, foram poucas às vezes em que me foi dado o direito de expor ou esclarecer determinado tema ou situação, provocando uma distorção de fatos e situações com reflexos negativos na compreensão do andamento dos trabalhos.

Quando isto acontece, a audiência e/ou leitor ficam submetidos à versão dada pelos meios de comunicação, induzindo as pessoas a enxergarem uma realidade - diferente e muitas vezes oposta à realidade real - ou seja, daquilo que realmente acontece. E isto é lamentável, pois assim como não é bom que políticos sejam donos dos meios de comunicação para evitar a parcialidade das notícias, também não é justo que a mídia faça uso da sua força para divulgar informações mal fundamentadas e muitas vezes direcionadas, fazendo ar uma opinião pela informação.

Não é aceitável que o juízo de realidade seja substituído pelo juízo de valor emitido pelo meio de comunicação, como afirmou o reconhecido jornalista e sociólogo Perseu Abramo (1929) nas seguintes palavras: Recriando a realidade à sua maneira e de acordo com os seus interesses político-partidários, os órgãos de comunicação aprisionam os seus leitores nesse círculo de ferro da realidade irreal, e sobre ele exercem todo o seu poder.

Nunca tive dúvidas sobre a importância da comunicação no contexto democrático.Mas é preciso esclarecre que assim como não precisa prevalecer a versão oficial dos fatos, a mídia também não pode abrir mão da notícia, da reportagem, das entrevistas, da cobertura dos fatos para dar lugar ao editorial, ao artigo, ou seja, na forma da interpretação dos fatos pela mídia, muitas vezes induzindo o leitor e a audiência a uma determinada opinião.

Respeitar a audiência e o leitor, acima de tudo, significa fornecer informações suficientes para que eles, o leitor e/ou ouvinte, possam elaborar as suas próprias conclusões de maneira autônoma e independete para chegar a uma opinião que seja sua. O resto é manipulação!

Como me comprometi na primeira gestão, faço-o agora: quero manter a transparência mas para tanto preciso contar com o profissionalismo dos comunicadores para, ao menos, buscarem e divulgarem a versão oficial dos fatos, o que significa como já disse antes, fazer coexistir com muita clareza a informação e a opinião dos que tem o à mídia.

Como autoridade local espero poder contar com este importante espaço, não para projeção pessoal, mas para ter a possibilidade de informar a comunidade estrelense sobre as ações istrativas que dizem respeito ao município e, como cidadão, fazer parte do debate público.

Não tenho dúvida de que os membros da minha equipe terão esta mesma expectativa. Esta é outra tarefa complexa, pois nomear pessoas idôneas e comprometidas requer muita atenção: não se trata de escolher pessoas que pensem da mesma forma, ou que sejam deste ou daquele partido, mas acima de tudo, significa a composição de uma equipe com capacidade de trabalho conjunta, caminhando numa mesma direção, permantemente preocupada em buscar soluções para os problemas e demandas do nosso município.

Assim sendo, o convívio e o relacionamento desta equipe, acima de tudo, deverá ser permeada por uma conduta ética e de muita parceria, pois a experiência dos últimos anos deixou evidente para mim que o sentimento de pertencimento é fundamental para manter uma unidade na gestão, por mínima que seja.

Apesar dos contratempos que a vida pública traz, sinto-me com coragem para enfrentar os próximos anos, agora até mais preparado e confiante, após a experiência da última gestão, na qual convivi com a supervisão do Ministério Público, Tribunal de Contas e da própria comunidade estrelense.

Neste período realizamos... (sic)Nesta próxima gestão, espero contribuir mais para o crescimento e o desenvolvimento da nossa região, pois ainda há muito para ser feito, como: ... (sic)

Para tanto, quero contar com uma equipe eficiente, com servidores públicos compromissados com os seus encargos, mas principalmente, com o apoio e compreensão da família estrelense e da minha própria família!!!

Que Deus me ajude, me dando boas condições de saúde e muito discernimento nas minhas ações!Obrigado a todos! E aproveito a oportunidade para desejar a todos um próspero ANO NOVO!"