Pórtico - Bem vindo a Estrela-RS 3k5v6h

Pórtico – Bem vindo a Estrela

O Clube dos Diretores Lojistas de Estrela lançou em 1990 um concurso para projeto de construção do Pórtico de entrada do município. Na oportunidade participaram engenheiros e arquitetos cuja vencedora foi Jaqueline Mallmann. A obra de construção iniciou em 1991 com apoio da Prefeitura municipal.

Depois de pesquisar detidamente a história de Estrela e dos primeiros moradores a arquiteta desenvolveu um projeto que definiu o Pórtico como um marco que abre seus braços para receber aqueles que visitam a cidade.

Um dos portais abre o poente, para o Rio Taquari, via fluvial por onde chegaram os imigrantes a partir de 1856, e outro, vira-se para leste, a Estrada da Produção, BR-386, hoje Rodovia Leonel de Moura Brizola, o ao município a partir da década de 1960. Até mesmo a rodoviária foi deslocada para próximo da BR em 1975, mesmo ano em que iniciaram as obras do trevo.

O espaço do largo do Pórtico é utilizado para atividades diversas de entidades sociais de Estrela. O Festival do Chucrute é um exemplo de atividade cultural que, em muitos anos foi promovido no local. Em dezembro o Pórtico é enfeitado com lindas luzes coloridas para receber os visitantes nas festas natalinas.

Junto ao Pórtico foi implantada uma rótula que ajuda a disciplinar o intenso tráfego da Avenida Rio Branco na entrada para o bairro das Indústrias.
Nos canteiros são plantadas flores que juntamente com azaléias, ipês e verde do trevo formam um lindo cartão postal da cidade.

Também constam no local os monumentos do Lions Clube, Rotary Club e o brasão de Estrela.

Airton Engster dos Santos
Fonte: Clipagem Aepan-ONG


Estrela-RS - Santuário de Santo Antônio 4d1m5a





Estrela-RS – Santuário de Santo Antônio

A instrução canônica em Estrela teve lugar em 11 de julho de 1873. A provisão episcopal foi lida e executada em 24 de agosto do mesmo ano. O primeiro pároco foi o Padre Francisco Schleipen. Em janeiro de 1880 foi nomeado o 2° Pároco Padre Eugênio Steinhardt. Em setembro de 1883 a igreja recebeu a benção eclesiástica.

Em 22 de dezembro de 1894 toma posse o 3º vigário da Paróquia, Padre Emilio Reichmuth.

Em fevereiro de 1903 a então Villa de Estrella recebe a visita de S. Exa. Revma. Dom Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, Bispo de São Pedro do Rio Grande do Sul, que eleva a igreja à categoria de Santuário de Santo Antônio.

Em 1° de janeiro de 1910 toma posse o 4º vigário da Paróquia, Padre Maximiliano de Lassberg.

Em 28 de novembro de 1915 toma posse o 5º vigário da Paróquia, Padre Eduardo Wolter.

Em 1923 a Paróquia Santo Antônio foi entregue ao clero secular até então sob responsabilidade dos padres jesuítas.

O Santuário de Santo Antônio de Estrela constitui-se de linda igreja com três altares em estilo gótico e de dois nichos.

O Altar-mor foi sagrado em 06 de junho de 1901, possuí três lindos quadros a óleo, com as imagens do padroeiro, de Santa Cecília e Santo Aloysio. O primeiro vindo da Espanha e os outros dois vindos da Itália.

O altar da direita é dedicado a Santíssima Virgem do Rosário cuja imagem está cercada de anjos protetores. O altar da esquerda é consagrado ao glorioso São José.

O Santuário possuí outras imagens: Sagrado Coração de Jesus, Sagrado Coração de Maria, São Miguel, São Luis Gonzaga, Santa Terezinha de Jesus, entre outras.


Os três sinos da igreja vieram de Bochum, na Pruscia e foram bentos em 1888 em homenagem à Maria Imaculada, São José e Santo Antônio.

O relógio da torre foi confeccionado por Bruno Schwertner.

Curiosidade: Bochum é uma cidade alemã do Land de Renânia do Norte-Westfália. Localiza-se na região do Ruhr, entre as cidades de Essen e Dortmund. Sua população em 2005 era de cerca de 386.499 habitantes.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer
Fonte de dados: Álbum do Cinqüentenário de Estrela.

Boa União é o maior bairro e Delfina o maior distrito de Estrela-RS

O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou o resultado do Censo Contagem Populacional 2007 por bairros e distritos. Os dados podem ser ados na página do IBGE na Internet. O IBGE também possuí agência em Lajeado-RS que coordenou a coleta de dados em 24 municípios.

Com relação ao município de Estrela, foi apurado uma população total de 29.071 habitantes com 9.636 domicílios, representando 3,02 pessoas por domicílio. O bairro Boa União ocupa a primeira colocação com 1.246 domicílios e uma população de 3.918 pessoas, seguido por bairro das Indústrias com 1.070 domicílios e 3.256 pessoas. O menor bairro é Chacrinha com 66 domicílios e 210 pessoas seguido por São Jose com 74 domicílios e 220 pessoas. Demais Bairros: Oriental (930 domicílios – 2.790 pessoas); Imigrantes (847 domicílios com 2.625 pessoas); Centro (841 domicílios com 2.050 pessoas); Moinhos ( 637 domicílios com 2.148 pessoas); Cristo Rei ( 570, domicílios com 1.619 pessoas); Alto da Bronze (499 domicílios com 1.393 pessoas); Pinheiros (452 domicílios com 1.354 pessoas); Estados (343 domicílios com 1.015 pessoas); Auxiliadora (309 domicílios com 984 pessoas) e demais áreas (353 domicílios com 1.071 pessoas).

O maior distrito é Delfina com 427 domicílios e 1.368 habitantes ficando em segundo Costão com 397 domicílios e 1.205 pessoas. Novo Paraíso vem logo em seguida com 372 domicílios e uma população de 1.184 pessoas. Glória possuí 203 domicílios com 661 pessoas.

O bairro Moinhos possuí o maior número de pessoas por domicílio (3,37) e Centro com o menor (2,43).

Outra curiosidade diz respeito ao sexo. O Censo do IBGE apurou uma população de 14.235 homens e 14.824 mulheres. Em todos os distritos a população masculina supera a feminina o mesmo ocorrendo nos bairros Pinheiros, Moinhos, Chacrinha. Nos demais bairros a população feminina supera a masculina.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.




Dom Affonso Felipe Gregory 3h532k


Estrelense - Dom Affonso Felipe Gregory - Bispo Emérito de Imperatriz faleceu em 06 Agosto de 2008:

O Bispo Emérito de Imperatriz tinha 78 anos de idade e sofria de leucemina (câncer no sangue). A doença já o incomodava há anos, mas estado dele se agravou durante um eio que Dom Affonso fazia em Estrela, - Rio Grande Sul, cidade onde nasceu em 02 de junho de 1930.
De janeiro até o 06 de agosto de 2008, ele lutou contra a doença. Sempre otimista e a leucemia parecia não o incomodar.
O bispo de Imperatriz, Dom Gilberto Pastana, lamentou profundamente a morte do seu antecessor e disse que Dom Affonso foi um exemplo de doação à igreja e aos povos mais sofridos.
Como era desejo dele, Dom Affonso foi sepultado na Catedral de Fátima, em Imperatriz. Antes de ir para o Maranhão, o corpo foi transladado de Porto Alegre para Estrela-RS. Foi velado na igreja onde Dom Affonso foi batizado, fez a primeira eucaristia e se crismou.

Vida e trabalho de Dom Affonso:

Nasceu em Estrela-RS, no dia 02 de junho de 1930. Dom Affonso Felipe Gregory foi ordenado padre no dia 25 de fevereiro de 1956, aos 26 anos. Foi o primeiro pároco de São Carlos, na Arquidiocese de Porto Alegre (1961-1962); professor no Seminário de Viamão; primeiro Diretor Executivo do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (1963-1980); membro da Equipe de Reflexão Teológico-Pastoral do CELAM (1956-1980); membro do Pontifício Conselho Cor Unum da Santa Sé em 1977; perito da Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellín (1968); membro da Comissão de Desenvolvimento e População da OEA (1968-1970).No dia 2 de agosto de 1979, o Papa João Paulo II designou Affonso Gregory para a função de bispo auxiliar do Rio de Janeiro, com a sé titular de Drusiliana. Foi ordenado bispo pelas mãos do Cardeal Eugênio Sales, Dom Adriano Mandarino Hypólito, e Dom Waldyr Calheiros Novaes.No dia 16 de julho de 1987, Dom Affonso foi designado para ser o primeiro bispo de Imperatriz. Ele foi ainda presidente da Cáritas Brasileira e responsável pelo Setor da Pastoral Social da CNBB (1983-1990); Presidente da Cáritas Internacional (1991-1999); presidente do CERIS (1981).Renunciou ao cargo de bispo de Imperatriz no dia 3 de agosto de 2005, sendo sucedido por Dom Gilberto Pastana de Oliveira.

Diocese – Imperatriz Maranhão:

A Diocese de Imperatriz foi criada a 29 de julho de 1987 pela Bula Quae maiori christifidelium spirituali bono do Papa João Paulo II, desmembrada da Diocese de Carolina, que tinha como bispo Dom Alcimar Caldas Magalhães. No dia 20 de Setembro de 1987, foi empossado seu 1o. bispo diocesano, Dom Affonso Felippe Grégory. No dia 13 de novembro de 2005 em uma Solene Celebração foi empossado o 2º Bispo Diocesano, Dom Gilberto Pastana de Oliveira, atual Bispo de Imperatriz.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer
Fonte: Júpiter Telecomunicações e Diocese de Imperatriz – Maranhão.

Estrela FC 5j4564




Estrela-FC

Equipe fundada em 15 de novembro de 1931, teve na década de 70 os seus melhores anos futebolísticos.Seu estádio é o Aloisio Valentim Schwertener, que na década de 70 era chamado de estádio Walter Jubim, e tem capacidade para 5.000 pessoas.Seus principais títulos são dois vices-campeonato na 2ª Divisão do Campeonato Gaúcho (nos anos de 1960 e 1977) e a Copa do Vale do Taquari (nos anos de 1950 e 1951).

Participação do Estrela na Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho de 1976:

Fase Classificatória:17/01/1976 - E.C. São José (Porto Alegre) 1x3 Estrela F.C.25/01/1976 - Estrela F.C. 0x2 S.E.R. Caxias (Caxias do Sul)01/02/1976 - F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul) 2x1 Estrela F.C.15/02/1976 - Estrela F.C. 4x1 G.A. Guarany (Garibaldi)22/02/1976 - Estrela F.C. 0x1 E.C. São José (Porto Alegre)28/02/1976 - S.E.R. Caxias (Caxias do Sul) 2x0 Estrela F.C.07/03/1976 - Estrela F.C. 1x0 F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul)21/03/1976 - G.A. Guarany (Garibaldi) 0x2 Estrela F.C.Classificação nesta Fase: 3º lugar, numa chave com 5 times, onde classificavam 3 para a próxima fase.


1ª Fase:28/03/1976 - F.C. Santa Cruz (Santa Cruz do Sul) 0x0 Estrela F.C.04/04/1976 - Estrela F.C. 1x0 C.E.R. Atlântico (Erechim)11/04/1976 - Guarany F.C. (Bagé) 3x0 Estrela F.C.18/04/1976 - Estrela F.C. 1x2 C. Esportivo (Bento Gonçalves)21/04/1976 - C. Atlético (Carazinho) 0x0 Estrela F.C.25/04/1976 - Estrela F.C. 0x0 E.C. Internacional (Santa Maria)01/05/1976 - S.C. Internacional (São Borja) 0x0 Estrela F.C.09/05/1976 - E.C. Ferrocarril (Uruguaiana) 0x4 Estrela F.C.16/05/1976 - Estrela F.C. 0x1 Grêmio F.B. Porto Alegrense23/05/1976 - Estrela F.C. 2x0 Sá Viana F.C. (Uruguaiana)30/05/1976 - Estrela F.C. 1x0 Riograndense F.C. (Santa Maria)06/06/1976 - Ypiranga F.C. (Erechim) 2x0 Estrela F.C.13/06/1976 - Estrela F.C. 1x3 S.C. Internacional (Porto Alegre)20/06/1976 - E.C. Cruzeiro (Porto Alegre) 0x0 Estrela F.C.27/06/1976 - Estrela F.C. 2x0 E.C. São Luiz (Ijuí)04/07/1976 - Estrela F.C. 2x0 Grêmio E. Bagé (Bagé)11/07/1976 - Estrela F.C. 1x0 S.E.R. Caxias (Caxias do Sul)18/07/1976 - S.C. Gaúcho (o Fundo) 4x1 Estrela F.C.24/07/1976 - E.C. Juventude (Caxias do Sul) 2x0 Estrela F.C.Classificação Final na 1ª Fase: 8º lugar, entre 20 participantes, onde classificavam apenas os quatro primeiros para a Fase Final.


Fonte: Blog História do Futebol
Imagens Aepan-ONG
Camiseta: Memorial da Aepan-ONG doada por Anderson Pereira da Silva neto do atleta Mirinho – Camiseta 8 do Estrela FC na década de 1940 – 1950.

D. Aloísio Lorscheider 6s655x


Cardeal D. Aloísio Lorscheider
Ícone da Igreja Católica.
Por Airton Engster dos Santos

Dom Aloísio Arlindo Lorscheider nascido em Estrela a 8 de outubro de 1924 foi sacerdote frade franciscano e cardeal brasileiro, arcebispo emérito de Aparecida
. Nasceu na Picada Geraldo Baixa. Foi batizado com o nome de Léo Arlindo Lorscheider. Desde a infância, manifestou o desejo de ser Padre. Foi quando ouviu de seu pai uma advertência que calou fundo "se vai ser padre, seja um bom padre ! do contrario melhor que fique em casa”.

Foi ordenado a 22 de agosto de 1948, que chegou ao episcopado para a recém-criada diocese de Santo Ângelo em 1962, nomeado pelo Papa João XXIII, sagrado aos 20 de maio, aí permanecendo até a promoção e tranferência para a Arquidiocese de Fortaleza, como quarto arcebispo, em 26 de março de 1973.

Tomou parte como "padre conciliar" de todas as sessões do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965. Foi criado e publicado cardeal da Santa Igreja no Consistório de 24 de maio de 1976, pelo Papa Paulo VI, com o título de São Pedro "in Montorio", e como tal, tomou parte nos dois conclaves em 1978, que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II.

Foi secretário da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 1967 a 1971 e presidente de 1971 a 1979
. Foi um momento muito difícil da nossa história, no auge do Regime Militar. A Igreja teve de tomar posições muito firmes na defesa da redemocratização, da anistia e da participação do povo nas decisões do País.
Foi também presidente do
Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) de 1976 a 1979, assim presidindo a Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em 1979, em Puebla, no México, e ainda presidente da Caritas
Internacional.

Dedicou particular atenção ao clero, no qual procurou desenvolver um profundo sentido de comunhão eclesial e um singular impulso apostólico. A sua atividade junto aos organismos da Santa Sé foi intensa. Participou de todas as assembléias ordinárias do Sínodo dos Bispos, distinguindo-se nas suas intervenções devido à solidez da doutrina e à prudência pastoral. Em
maio de 1995 foi transferido para a Arquidiocese

de Aparecida e ficou à frente da mesma até janeiro de 2004, quando da sua renúncia, tornando-se, assim, arcebispo emérito de Aparecida. Sagrou dez bispos e ordenou inúmeros sacerdotes.

Candidato a Papa:
Com apenas 54 anos, tornou-se o primeiro, e até hoje único, eclesiástico brasileiro candidato a papa. No pleito de 1978 que decidiu quem seria o sucessor de Paulo VI, perdeu para João Paulo I, que confessou ter votado em D. Aloisio. Informações não oficiais dão conta que se o novo papa não tivesse morrido 33 dias após sua eleição, teria nomeado o brasileiro para o cargo de secretário de Estado do Vaticano, o segundo posto mais importante da Cúria romana. Mais tarde, soube-se que o próprio D. Aloisio havia feito uma sofisticada articulação entre seus colegas para que não recebesse votos.

Humildade:
Dom Aloísio Lorscheider foi um frade muito simples. Circula entre os franciscanos que, no dia em que chegou a correspondência com a sua nomeação episcopal, dom Aloísio estaria lavando louça e teria dito que depois abriria o envelope.
Essa simplicidade é sua marca. Aliás, o cardinalato, que é considerado uma posição de poder, para dom Aloísio foi sempre um ato de serviço, de doação e de compromisso.

É muito importante dizer neste momento que estamos diante de um exemplo para as futuras gerações, porque o poder nunca lhe subiu à cabeça. Dom Aloísio sempre teve uma atitude humilde, respeitosa, de diálogo e de reconhecimento com os sacerdotes e com os fiéis nas dioceses em que trabalhou.
Foram atitudes assim que fizeram do cardeal uma unanimidade no coração do povo brasileiro.

Especial sobre D. Aloísio:
Aepan-ONG auxiliou a TV Aparecida na montagem de um documentário especial sobre D. Aloísio que foi ao ar no dia de sua morte, em rede nacional. Foram feitas imagens em Linha Geraldo baixa, na escola municipal Pinheiro Machado, Igreja São Miguel, propriedades rurais, estrada de o e de parentes que moram na localidade. Também no centro de Estrela foram ouvidos parentes muito próximos do Cardeal, filmados o Rio Taquari, monumentos da praça e Santuário Santo Antônio.
No bairro Daltro Filho, do município de Imigrante, foram feitas imagens no Convento Franciscano São Boaventura onde D. Aloísio estudou com Padre Frei Gervásio Muttoni, ainda vivo com 84 anos, da casa onde residia a família e de pessoas conhecidas do religioso, ícone da Igreja Católica brasileira e Latina Americana.

D. Aloísio volta para casa:
Seu corpo foi velado na catedral de Porto Alegre e o sepultamento foi no Convento de Daltro Filho, a 130 km de Porto Alegre.
Ainda no dia 26 de dezembro, o corpo foi transladado para o Convento de Daltro Filho, São Boaventura, no município de Imigrante (RS), a 130 km da capital gaúcha. O sepultamento foi no dia 27 de dezembro de 2007, às 17h.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Imagens: Memorial da Aepan-ONG
Agradecimentos: Jorge Scherer e Belkis Carolina Calsa pelo apoio.
Matéria Publicada no Jornal Folha de Estrela.

Estrela-RS - Milho, motor da pequena propriedade 5z3u5d


Milho, motor da pequena propriedade rural:
Por Airton Engster dos Santos

O crescimento da pobreza nas cidades faz com que o homem do campo repense a questão do êxodo rural. O produtor tem enormes dificuldades em competir no mercado de trabalho já estrangulado das cidades, onde a especialização é a principal exigência.

O pequeno proprietário rural se vê obrigado a ficar no campo e tirar da terra seu sustento. Mesmo gerando pequenos rendimentos, a grande maioria das propriedades é economicamente viável. Nenhuma outra atividade econômica sobreviveria com tão modesta rentabilidade, mas plantar não é só fonte de lucro, é questão de sobrevivência.

Em Estrela existem em torno de mil propriedades rurais com finalidade econômica. O Censo Agropecuário realizado em 2007 deverá apontar o número exato de propriedades e a função econômica de cada uma delas.

A produção oriunda da agricultura familiar no município é variada, mas estima-se que a maioria dos agricultores plantam milho para garantir a sustentação e o manejo da propriedade. Plantando milho, eles têm a ração que alimenta o porco que vira carne, a galinha que dá ovo e a vaca de onde vem o leite.

O cereal é utilizado também em forma de silagem. Mas as pequenas propriedades também produzem uma variedade de frutas e verduras, aipim, batata-doce, batata inglesa, cana de açúcar, além da soja, e do feijão.

Dentre os cereais cultivados no Brasil, o milho é o mais expressivo, com cerca de 40,8 milhões de toneladas de grãos produzidos, em uma área de aproximadamente 12,55 milhões de hectares (CONAB, 2006). No Rio Grande do Sul, segundo levantamento do IBGE, foram colhidos 4.5 milhões de toneladas e no município de Estrela 5.560 mil toneladas. Desde 1990 o ano com menor produção de milho em Estrela, foi em 2005 e com maior produção em 1992. Os melhores períodos consecutivos foram de 1992 a 1995 e 2001 a 2004.

Em Estrela, a pequena propriedade rural é maioria. Conforme avaliação de pequenos produtores, que além de plantar para o consumo próprio também vendem frutas, verduras, leite e derivados, ovos, mel, peixe, na Feira do Produtor, a pequena propriedade rural é um recurso de sobrevivência. Os produtores rurais de Estrela, ainda vêem com bons olhos a vida no campo: É melhor que na da cidade, onde a gente já começa a pagar desde o momento que chega. No interior, não pagamos aluguel, podemos criar nossos próprios animais, produzir para o consumo próprio. Isto nunca vamos encontrar na cidade, destacam. O lucro do que a gente consegue vender na feira é pequeno, mas não tem outro jeito.

Além das burocracias quando precisam de dinheiro, também em muitas safras enfrentam os problemas da estiagem.

A aposta na propriedade não enriquece ninguém, mas possibilita uma vida com dignidade. Na verdade estão obtendo melhores resultados aqueles que conseguem agregar valor à sua produção, como a agricultura ecológica ou a agroindústria caseira, evitando o envolvimento de terceiros na comercialização.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Ambientalista – Aepan-ONG
Fonte de dados: IBGE, Embrapa e Conab.
Publicado no Jornal Folha de Estrela.

SOGES - Revistas de Debutantes 4u1m1h


Debutantes da Soges

A empresa Fokus publicidade editou uma revista especial sobre as debutantes da SOGES de 1983 a 1997, portanto 15 anos. A revista trás curiosidades, mensagens de otimismo, imagens das debutantes, nome dos pais e homenagem da sociedade e patrocinadores.

A Sociedade Ginástica de Estrela, no ano de 1996 quando completava 89 anos deixou registrada a seguinte mensagem na revista: Debut, momento único e inesquecível – Há momentos importantes em nossas vidas.
Eles ficam guardados como lembranças e nos trazem a certeza de que nos fizeram muito felizes. O Baile das Debutantes é assim, porque transforma o sonho de uma maravilhosa noite de gala em pura realidade. Para SOGES, você debutante, é a pessoa mais importante e de maior destaque nesta noite que reserva emoções muito particulares. Traga todo seu encanto, beleza e alegria. Realize o sonho de um momento único. Momento que jamais esqueceremos. A diretoria da SOGES finalizou a homenagem agradecendo as debutantes, seus familiares e a todos que colaboraram para o evento.

O Editor e Diretor da Fokus Publicidade, Sr. Paulo Roberto Pochmann de Quevedo doou as 15 edições da revista para o memorial da entidade ambientalista. Agraciou a Aepan-ONG, ainda, com a revista especial sobre a Rádio Alto Taquari quando a mesma completou 40 anos, em 1988, e pertencia a Rede Arnaldo Balvé, mais um exemplar intitulado Shopping de Natal sobre o comércio de Estrela, editado em 1987.
A Fokus Publicações edita desde maio de 1999, o Jornal Folha de Estrela, onde registra as promoções sociais.

Airton Engster dos Santos

Rádio Alto Taquari - Equipe Esportiva 255f34


Equipe Esportiva da Rádio Alto Taquari
60 anos de emoção direto dos gramados e ginásios...

A pioneira rádio do Vale do Taquari, hoje com 60 anos, sempre acompanhou de perto o futebol regional e principalmente os campeonatos amadores e a trajetória do Estrela-FC, desde os tempos em que surgiu a emissora em 1948.

A equipe esportiva "Show de Bola" narrou e comentou os mais marcantes fatos esportivos da cidade como a participação do Estrela FC na primeira divisão do futebol do Rio Grande do Sul, na década de 1970 ou na segunda divisão do certame Gaúcho nos anos subseqüentes.

Também deu cobertura e incentivou outras competições ao longo dos anos, principalmente promovidas pela LEFA - Liga Estrelense de Futebol Amador ou de clubes sociais como SOGES e Sociedade Rio Branco, principalmente futebol-sete ou salão.

Também transmitiu finais de campeonatos como o Gaúcho, entre Grêmio x Juventude em 2007; Internacional x Juventude em 2008; as finais da Copa Libertadores da América de 2006 entre São Paulo e Internacional; entre Grêmio x Boca Junior em 2007. Transmitiu inclusive alguns jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Transmitiu de forma ao vivo (direto dos ginásios) os Campeonatos Brasileiro e Gaúcho de Basquetebol.

Alexandre dos Santos, membro da Equipe de esportes da Rádio Alto Taquari, lembra que ao longo dessa história esportiva da rádio, nomes consagrados aram pelos microfones da emissora como Antônio Carlos Porto, Afonso Reis, Oscar Chaves Garcia e Érico Sauer, dentre muitos outros. Ressalta também colegas que atuaram nas jornadas esportivas nos últimos anos como Adauto de Azevedo, Clori Borges, Gerson Teixeira, Luis Fernando Wagner, Paulo Finck e Verner Dahmer (falecido em acidente de trânsito) além da equipe técnica: Inácio Antônio Schmitt e Anderson Pereira da Silva.

Alexandre disse ainda que "Em nome dos antigos e recentes companheiros, agradeço pelo carinho que nos foi dispensado no longo desses anos, obrigado".


Airton Engster dos Santos

Cesa - Estrela-RS 2r6146


Reativado silo da Cesa no Porto de Estrela no RS


Depois de 11 anos sem realizar nenhum carregamento no porto de Estrela, a unidade local da Cesa - Companhia Estadual de Silos e Armazéns - iniciou, às 16h do dia nove de julho de 2008, um embarque histórico de 2,2 mil toneladas de arroz beneficiado. O carregamento, concluído dia 10 de julho, reativa um novo braço da logística fluvial para escoamento de grãos montada pelo governo do Estado, aproveitando as águas dos rios Jacuí e Taquari. Em funcionamento desde 1976, esta é a primeira vez que a unidade da Cesa, em Estrela, embarca arroz para venda ao Exterior. A carga total de 15 mil toneladas do cereal será completada ainda Porto Alegre, onde receberá mais 1,8 mil toneladas, e Rio Grande, com 11 mil toneladas. O destino será a África. Dentro do planejamento realizado pela direção da Cesa, só falta a recuperação do terminal fluvial de Cachoeira do Sul, com investimento previsto de R$ 300 mil, para conectá-lo à logística formada pelas unidades de Estrela, Porto Alegre e Rio Grande. "Estamos incrementando a atividade da empresa, multiplicando as suas tarefas e possibilidades", afirma o presidente da Cesa, Juvir Matuella.
E-Press.biz

Memorial da Aepan-ONG 213h4o


Memorial da Aepan-ONG – Estrela-RS


Desde que surgiu, há três milhões de anos, o ser humano vem criando utensílios, instrumentos, armas, tecnologias e desenvolvendo mitos, crenças e comportamentos, gerando conhecimento e cultura. Muito do que se sabe hoje, sobre culturas pré-históricas e antigas, foi reconhecido através das edificações, dos objetos e dos vestígios deixados por esses povos.


O rápido desenvolvimento tecnológico e as conseqüentes transformações socioeconômicas e ambientais demandam, cada vez mais, o registro e a documentação dos processos de mudanças da realidade cotidiana e a preservação das referências e valores culturais dos diferentes grupos sociais. Nesse sentido, além de contribuir com a preservação do patrimônio cultural e do meio-ambiente, o Memorial da Aepan-ONG é compartilhado com toda a comunidade, sendo mais uma alternativa de cultura. O que ilumina o memorial é a energia do saber; cabe a cada um de nós começarmos a fazer o papel de agente cultural em nossa sociedade.


O memorial além de ser um local onde se expõem objetos, documentos e imagens que, contam a história da humanidade e natureza, é um local onde encontramos vida, arte, onde nos tranferimos a tempos ados e embarcamos no mistério que é a recordação.


Airton Engster dos Santos

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Paróquia São Cristóvão bairro Boa União Estrela-RS

Fonte: Memorial da Aepan-ONG

Pesquisa: Airton Engster dos Santos


Lenda - “Aquele que carrega Cristo”: São Cristóvão viveu provavelmente na Síria e sofreu o martírio no século III. É o padroeiro dos motoristas e, por extensão dos viajantes também. Cristóvão significa “Aquele que carrega Cristo” ou “porta-Cristo. Seu culto remonta o século V. De acordo com a lenda, Cristóvão era um gigante com mania de grandeza. Procurava o maior rei do mundo para servir, cometendo muitos enganos. Informando-se melhor, veio, a saber, que o maior rei do mundo era Nosso Senhor. Um ermitão mostrou-lhe que a bondade era a coisa mais agradável ao Senhor. São Cristóvão resolveu trocar sua mania de grandeza pelo serviço aos semelhantes. Valendo-se de sua força imensa de que era dotado, pôs-se a baldear pessoas, vadeando o rio (caminhando dentro de um rio). À medida que vadeava um rio, o menino que trazia junto às costas pesava cada vez mais, como se fosse o peso do mundo inteiro. Diante de seu espanto, o menino lhe disse:” Tiveste às costas mais que o mundo inteiro. Transportaste o Criador de todas as coisas. Sou Jesus aquele que serves “.

Paróquia São Cristóvão de Estrela:

Pois a paróquia do bairro Boa União, em Estrela, que possuí São Cristóvão, como padroeiro, tem uma história de união e solidariedade. Comunidade que começa a se organizar e lança a pedra angular da igreja no dia 03 de fevereiro de 1967, portanto a mais de 40 anos. Em seguida é construída a igreja que desde logo ou a servir como local para realização das missas. Irmão Nilo da congregação Marista pintou lindas imagens no interior da igreja que até hoje atrai visitantes que ficam maravilhados com a obra. A comunidade São Cristóvão sempre teve por tradição a realização de grandes eventos, como o Kerb que acontece anualmente no mês de julho e a tradicional festa do padroeiro, em setembro, com a procissão de veículos. Para tanto o espaço utilizado atrás da igreja com estruturas de madeira foi ficando acanhado. Considerando o crescimento do bairro e do número de pessoas que vinham participar das promoções, a comunidade se mobilizou e no ano de 1982, foi inaugurado um Ginásio com amplo espaço para esportes, promoções e outras atividades pastorais. Com a presença do Arcebispo Metropolitano, D. Cláudio Colling, no dia 23 de outubro de 1988, aconteceu a fundação da paróquia São Cristóvão. Até então era uma capela da Paróquia Santo Antônio de Estrela. Neste dia toma posse o Padre Pedro Neori Theisen que permanece na paróquia até 1991. Depois assume como Pároco, o Pe. Aloísio Rech (1992 – 1995), Pe. Norberto Domingos Schmidt (1996 – janeiro a agosto – falecido), Pe. Canísio Bays (agosto a dezembro de 1996) e atualmente, Pe. José Frederico Rech desde 1997. Pe. José é natural de Harmonia, lecionou por cinco anos no Seminário de Bom Princípio e a primeira paróquia onde exerceu o sacerdócio foi Charqueadas. O Cemitério localizado no bairro Boa União teve o primeiro sepultamento em 1988. São sete as capelas que compõe a paróquia São Cristóvão: Nossa Senhora Aparecida, bairro das Indústrias; São Vito, Novo Paraíso; Sagrado Coração de Jesus, Colinas; Nossa Senhora do Rosário, Linha Lenz; Santa Maria Goretti, Linha Santo Antônio; São Miguel, Linha Geraldo Baixa e São José, Linha São José. Cada capela tem o seu coral. Na sede da paróquia atuam o Coral Santa Cecília, Sociedade de Cantores (autônomo) e Grupos de Canto: Motivação, Novo Vigor e Viva Voz. O Conselho Pastoral Paroquial (2007 – 2008) tem como casal Coordenador, Darci e Aline Barth e vice-Coordenador: Irineu e Gonda Keller.

Oração do Motorista:

São Cristóvão, que levastes um dia o fardo preciosíssimo, o Menino Jesus, e por isso és venerado e invocado como patrono celestial de todos os motoristas, ajuda-me a me aproximar de Deus, para que ele abençoe o meu carro e dirija minhas mãos, meus pés, meus olhos... guardando os freios de meu veículo, protegendo-lhe nas curvas fechadas e no asfalto molhado. Dirija suas rodas, guarda-o das colisões e de pneus estourados, livrando-o de derrapagens, segurando animais soltos nas pista. Livra-me de ageiros mal-intencionados e de pedestres distraídos e imprudentes. Dá-me, São Cristóvão, com teu exemplo, cortesia para com os outros motoristas e sobretudo para com os guardas de trânsito. Que eu seja cauteloso nas ruas movimentadas, atento nos cruzamentos e nunca esteja alcoolizado. Concede-me mão firme, olhar seguro e claro, perfeito controle de minhas faculdades e boa coordenação de meus reflexos, para que eu possa dirigir sem causar dano a ninguém. Faze que eu esteja sempre em sintonia com Deus, o autor da vida, para que meu carro não seja causa de morte para aqueles a quem ele deu a vida. E assim sejam protegidos também os que estiverem viajando comigo, livrando-nos de toda a espécie de desgraça e perigo. Que a força do Senhor da Vida, através de teu exemplo, São Cristóvão, dirija a mim e a todos os motoristas, nos acompanhando em todas as nossas viagens. Amém.

Pesquisa e texto: Airton Engster dos Santos Fonte de dados: Paróquia São Cristóvão - Agradecimentos: Marisa Ebeling, Caroline Vogel e Pároco - Padre José Frederico Rech pela atenção dispensada e coleta de dados sobre o histórico da Paróquia. Pesquisa Airton Engster dos Santos. Divulgado no Jornal Folha de Estrela - Coluna Histórias da Nossa História.

Sociedade Rio Branco de Estrela-RS 54692e


Sociedade Rio Branco – 60 anos
1947 - 2007

Apresentação:
A responsabilidade de escrever sobre a Sociedade Rio Branco é muito grande, e histórias, lembranças vão surgindo e remontando a trajetória de uma das entidades mais importantes do Vale do Taquari. O trabalho árduo desenvolvido ao longo de seis décadas por homens e mulheres determinados em busca da realização de um sonho. Muitas vezes o preço dessa construção foi alto. Horas de dedicação e trabalho, mas que valeu a pena segundo todos, diretores e associados. O esforço daqueles que se envolveram nessa obra, desde os fundadores até a atual diretoria, tem sido reconhecido por todos. Basta observar o corpo de associados, talvez o seu maior patrimônio, e a forma sempre presente que responde aos projetos, iniciativas e eventos da entidade. É com está intenção que se insere a presente narrativa. Oferecer a oportunidade para que os associados, e a comunidade em geral conheçam a história da Sociedade Rio Branco, entidade considerada modelo em nosso município e Região. Lembrar de lideranças que muitas vezes esqueceram de si mesmos e de suas famílias para se dedicarem à causa e que transformaram a entidade social na sua segunda casa. Sem dúvida alguma, a presente iniciativa é dedicada a todos que de alguma forma deram sua contribuição, muitas vezes de forma anônima, para grandeza da Sociedade Rio Branco, motivo de orgulho para o município de Estrela.

O Início
Fundada em 17 de abril de 1947, com o nome Sport Clube Rio Branco, e registrado no Cartório de Estrela, em 22 de abril de 1950, tinha como primeiro presidente Max Henrique Erichsen. A fundação realizou-se na antiga Casa Comercial de Leopoldo Beckmann, na Avenida Rio Branco, 1149, que servia de sede para as reuniões. O objetivo era proporcionar a difusão do civismo e da cultura física, principalmente o futebol amador. O campo de futebol era alugado do proprietário Albino Leonhart, e ficava onde atualmente funciona uma fábrica de calçados. Todo o serviço de organização do clube era feito pelos sócios aos sábados e domingos. Em 7 de setembro de 1947 o Esporte Clube Rio Branco conquistou a Taça Prefeito Municipal de Estrela e em 20 de fevereiro de 1951 conquistou a Taça Tanac. Em 1949 foi eleita a 1ª Rainha do Clube Srta. Asta Krombauer. O técnico da equipe de futebol era Osvaldo Alfredo Mallmann. A relação nominal dos integrantes constante na foto do Sport Clube Rio Branco é a seguinte: Da esquerda para direita, em pé: Júlio Hamester, Oswino Tenn-, Polaco Kowalski, Antenor Simioni, Paulinho Terme, Asta Kronbauer Thomas, Noé Silva, Oswaldo Rocha (goleiro), Antônio Rodrigues, Romeu Nichterwitz, Arno Mallmann e Max Erichesen. Agachados: Alfredo Mallmann, Verno Schneider, Guinther Wagner, Beleza – Waldemar Gomes dos Santos, Lino Schwertner, Adão Chaves, Werner Hartmann, Elico – Eurico Barbosa, Amaro de Farias e Heitor Kirst.

Sede Social
Em 1950 os membros da diretoria resolveram construir um Salão Social para bailes, que foi inaugurado no mesmo ano onde ficou sediado o Clube. Na década de 50 ou o Clube a denominar-se Sociedade Rio Branco. Em 1º de junho de 1965, foi registrada a reforma do Estatuto Social, sendo presidente Arno Eckel. Sem fins lucrativos, a Sociedade Rio Branco é filantrópica e de utilidade pública. Promove reuniões de caráter social e cultural, tendo a finalidade de assistir seus associados. A sede social está localizada na Avenida Rio Branco, n.º 816. Atualmente conta com uma área de 2.525 metros quadrados, com dois salões de festas. O já tradicional Baile de Kerb é realizado anualmente com grande sucesso, entre outros eventos.

Bolão
O Departamento de Bolão, masculino e feminino funciona junto à sede social. As quatro canchas foram inauguradas em 30 de junho de 1990. Um torneio de Bolão a época apresentou o seguinte resultado: Masculino: 1º lugar: Sae da Frente, 2º lugar: 1º de Maio, 3º Lugar: Rio Branco, 4º Lugar: Farrapos e 5º Lugar: Amizade. Feminino: 1º Lugar: 13 de Maio, 2º Lugar: Primavera e 3º Lugar: Sempre Vivas.


Sede Campestre
Em 1981 foi construída a Sede Campestre da entidade, composta por um conjunto de três piscinas, sob a presidência de Aury Medeiros da Silva. A Sede Campestre está localizada na Rua Artur Preussler, n.º 172, Bairro Imigrantes, em Estrela e conta ainda com 2 salões de festas, sanitários masculinos e femininos, 2 campos de futebol, 1 cancha de vôlei, cancha de Bocha e uma área de camping com espaço para 30 barracas e estacionamento privativo. O local é decorado com lindas pinturas do Artista Plástico Sérgio Werle.

Tradição no carnaval
Após 22 anos de existência, a Escola de Samba Mensageiros da Alegria da Sociedade Rio Branco, com 250 componentes, venceu o carnaval Regional em 1987 (há 20 anos atrás), sagrando-se Campeã no município de Taquari, com enredo “A Pequena Notável”. Na oportunidade a escola tinha como presidente Carlos Alberto Diel (Carlinhos) e da sociedade Aury Medeiros da Silva.
Em 1988 a Escola de samba Mensageiros da Alegria conquista o Bi Campeonato em Arroio do Meio. A escola contava então com 450 integrantes tendo como tema “Arco Íris, o Mundo Maravilhoso de Cores”. O presidente da escola era o Senhor Orlando e presidente da Sociedade Rio Branco Carlos Heberle.
O “Carnaval Infantil” é marca de sucesso da Sociedade Rio Branco que anualmente realiza o evento para petizada durante as festas momescas. Crianças de toda região participam do já tradicional concurso de fantasias.

Rainha das Piscinas 1977
Outro grande momento foi a disputa do Concurso de Beleza Rainha das Piscinas promovido pela Companhia Jornalística Caldas Junior no Gigantinho em Porto Alegre. Adriana Muller Lara representou a Sociedade Rio Branco e a torcida de Estrela foi escolhida como a melhor do interior do Rio Grande do Sul. Era o tetra-campeonato da torcida estrelada no Concurso Rainha das Piscinas. Doze ônibus transportando 500 pessoas levaram apoio à candidata estrelense que fez bonito na arela.

Atual Diretoria
A atual diretoria da Sociedade Rio Branco é composta pelo dinâmico presidente Pedro Valdir Pereira, Moizes Azeredo - vice-presidente, Ana Cecília Diedrich – Tesoureira, André Roberto Mallmann – Secretário e Dep. Jurídico, Sérgio José Rockenback – Dep. Bolão, Carlos Roberto Neitske – Dep. mini-futebol, Eloy Knebel e Henrique Locatelli – Dep. Bocha, José Nezmah – Dep. Piscina, Celso Luiz Boff – Dep. Canastra e Alessandra Engster dos Santos – Relações Públicas. No próximo sábado acontece o Baile de aniversário que comemora os 60 anos da Sociedade. Todos os ex-presidentes vivos serão homenageados e também as famílias de ex-presidentes já falecidos que ainda residam no município.


Galeria dos Presidentes:
Max Henrique Erichsen
Theodomiro Felício
Osvaldo Alfredo Mallmann
Oswino João Tenn-
Alvaro Thomas
Elidio Fauth
Orlando Thomas
Arno Eckel
Adelmo Pedro Friedrich
Roque Roberto Wendt
Antônio Rocha
Romeu Mollmann
Gilberto Evaldo Koefender
Elmo João Sulzbach
Aloísio Hinterholz
Ido Krombauer
Idilo Norberto Brezolin
Carmo Jasper Horn
Aury Medeiros da Silva
Inácio Elbio Holz
Carlos Alberto Heberle
Lídio de Negri
Ademir Geraldo Mallmann
Inácio Bruxel
Laurentino Mariano da Silva
André Roberto Mallmann
Joel Barcelos Mallmann
Pedro Valdir Pereira

Pesquisa e texto: Airton Engster dos Santos
Colaboração:
Pedro Valdir Pereira, Maria Helena Souza Carvalho e Jorge Scherer
Fonte de imagens e dados: Arquivo Aepan-ONG, Livro do “Jubileu Diamante Estrela” de Arnaldo J. Diel e Arquivo da Sociedade Rio Branco.
Divulgado no Jornal Folha de Estrela – Especial sobre a Sociedade Rio Branco

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Cerveja Polar - Fechamento de unidades do RS

Resenha dos fatos que originaram o fechamento da Antarctica/Polar em Estrela-RS, e demais cervejarias regionais do Rio Grande do Sul

O presente relato não tem a pretensão de esgotar o assunto sobre a complexa conjuntura que levou ao fechamento de oito cervejarias no Rio Grande do Sul, entre 1996 e 2006. São elas: Pérola de Caxias do Sul; Serramalte de Feliz; Bavária de Getúlio Vargas; Polar de Montenegro; SKOL de o Fundo; Brahma de Porto Alegre; Polar de Estrela e Antarctica/refrigerantes de Canoas.
Tão pouco a intenção é procurar culpado, pois a questão é muito ampla e recheada de interesses comerciais, políticos, guerra fiscal, conjuntura estadual e nacional, globalização e fusão de grandes grupos econômicos, nacionais e transnacionais.
Poderia me posicionar a cerca de cada item, porém o objetivo é apenas e tão somente narrar fatos e acontecimentos e deixar que cada um tire suas próprias conclusões.
Porém uma questão aparece de forma clara e absoluta: ficou difícil para a população de Estrela e de outros municípios já citados, suas lideranças políticas e empresariais e para o movimento sindical compreender todos os fenômenos que contribuíram, de forma isolada ou em conjunto, para desativação das cervejarias.
Também no que se refere ao enfrentamento da situação, ninguém sabia ao certo a quem recorrer. É compreensível, a macro-política e macro-economia, atuaram de forma tão rápida e voraz que ficou complicado até para pessoas bem intencionadas compreender ou aceitar suas ações devastadoras, que atingiram as cervejarias regionais do Rio Grande do Sul.
O capital não tem rosto, ele age como uma onda, vem e vai, traz e leva. Não tem preocupação com os problemas sociais, que podem causar suas ações de fluxo e refluxo. O lucro em bilhões de dólares é a meta. Porém de alguma forma precisamos analisar os fenômenos políticos e econômicos que formaram está onda gigante que levou as cervejarias do Rio Grande do Sul ao fechamento. Mesmo assim, talvez nunca saberemos de toda a verdade.

1992 – Reestruturação e redistribuição produtiva:
Com o processo de globalização iniciado no governo do Presidente da República, Fernando Collor de Mello, a partir de 1992 o grupo Antarctica-Polar, inicia o processo de reestruturação produtiva nas unidades do RS. Novas tecnologias são implementadas nas unidades fabris, além da informatização dos setores istrativos.
No setor de produção, em Estrela, com a intervenção do movimento sindical, a xaroparia (refrigerantes) funcionou por mais alguns anos, mas acaba sendo desativada, pois a moderna fábrica de refrigerantes, construída em Canoas no início dos anos 90, com incentivos do Estado, atende a demanda e mercado do RS. Toda produção Chopp em Estrela é transferida para Montenegro, sob a alegação que o sistema de embreamento dos barris de madeira exigia produtos químicos poluentes, não mais aceitáveis pela legislação. Em Montenegro a produção de Chopp era armazenada em barris de aço.
Em novembro de 1992 o Grupo Antarctica/Polar divulgou uma nota, assinada pelo seu Diretor Presidente Hélio Jorge Corá, afirmando que, em função da conjuntura econômica, onde a competição de mercado tornou-se acirrada, exigiu da Companhia reestruturar e redistribuir volumes de produção entre unidades, a fim de obter contenção de gastos fixos e torná-los auto-sustentáveis.

1993 - ICMS alto – Motivo para demissões:
Em agosto de 1993 uma nova crise atinge a Antarctica/Polar no RS, devido à alta tributação que incide sobre o ramo de bebidas considerado pelo governador Collares como não essencial.
Apesar dos apelos das diversas comunidades envolvidas, o governador do Estado não abriu mão das alíquotas de 25% de ICMS, o que encarecia o produto se comparado com Santa Catarina, por exemplo, que tinha o ICMS de 17%. Uma Comissão de sindicalistas ligados ao ramo de bebidas esteve em audiência com o Governador, que não se sensibilizou com os problemas do setor. O consumo de bebidas caiu no RS. A Direção da Antarctica, através de seu Presidente Hélio Jorge Corá, disse, na época, que a empresa vinha registrando prejuízos operacionais no Estado. Um acordo flexibilizando a jornada de trabalho foi aceito pelos cervejeiros, porém não foi suficiente para impedir a demissão de 250 cervejeiros no RS.
Segundo Ministério do Trabalho (Rais), em 2003 restam 2.679 cervejeiros no RS.

1994-1995 – Triplica o lucro da Antarctica/Polar no RS:
A Antarctica/Polar, só no RS, ocupou o 109° lugar entre as grandes empresas nacionais. O lucro líquido, em 1995, foi de R$ 46.853.000,00 (quarenta e seis milhões, oitocentos e cinqüenta e três mil Reais). Os dados foram divulgados pela Nardon – Nasi e Cia Ltda, que era a empresa de auditoria da Antactica/Polar, publicado em caderno especial da Folha de São Paulo. Nesse ano (1995) os sindicatos da alimentação e bebidas conquistaram a participação dos cervejeiros nos lucros da empresa. O acordo foi fechado a nível nacional pela CONTAC – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação, valendo inclusive para os cervejeiros gaúchos.

1996 – Guerra da Cerveja decreta fechamento de fábricas:
E tudo começou com os incentivos do Fundopen concedido pelo governo gaúcho (Antônio Britto) para Brahma. Exatamente no dia sete de março de 1996, um projeto do governador Antônio Britto, que amplia benefícios fiscais do Fundopen, dá entrada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Da aprovação do projeto resultou a instalação de uma nova fábrica de cervejas da Brahma em solo gaúcho.
A proposta da Brahma foi entregue ao governador Britto, pelo diretor-geral da empresa Marcel Hermann, em clima de comemoração. Britto pousou para os fotógrafos com o boné da cervejaria. O Palácio Piratini – sede do governo gaúcho foi enfeitado com bandeiras estampando logotipo da Brahma. As recepcionistas do Palácio usavam vestidos das cores e marca da Brahma. Os números da nova fábrica da Brahma: Investimento de 600 milhões de dólares; na primeira fase da fábrica foram investidos 150 milhões de dólares; deveria gerar mil postos de trabalho na primeira fase, e seis mil quando concluída; a capacidade de 1,2 bilhão de litros de cerveja e refrigerantes por ano; o mercado alvo da fábrica, que começou a produzir em 1998, é a região sul do Brasil e países do Mercosul.
Benefício: Através do Fundopen, o governador Britto concedeu a Brahma 75% de isenção de impostos sobre o pagamento do ICMS devido. 1996 - Represália – Antarctica/Polar fecha a cervejaria Pérola de Caxias do Sul: Políbio Braga em sua coluna do Correio do Povo de 15 de março de 1996, faz um alerta: O CASO ANTARCTICA: A empresa nega, mas se sabe que a decisão do grupo paulista, de fechar a Cervejaria Pérola em Caxias do Sul, foi uma represália à decisão do governo gaúcho de conceder incentivos inéditos para a Brahma. A Antarctica tinha outras fábricas no Rio Grande do Sul, fruto de uma política da empresa nos anos 70, quando acabou com as cervejarias regionais gaúchas, por absorção.
O então assessor da Antarctica Paulista, Eduardo Serpa, fez uma ameaça: Vamos fechar todas as fábricas no Rio Grande do Sul. É possível que Serpa tenha desejado que suas inconfidências chegassem aos ouvidos do governador Antônio Britto. Políbio acrescenta: O fechamento da Pérola de Caxias do Sul está previsto para o dia 31 de março de 1996. Pelo menos 250 cervejeiros perderam o emprego e mais 1.500 desempregados no RS, nos anos que se seguiram. Como previa Políbio Braga, as ameaças de Serpa eram sérias. Não sobrou nenhuma cervejaria das sete existentes até então.
Seguindo o destino da Pérola de Caxias do Sul, a Cervejaria Serramalte de Feliz é fechada em julho do mesmo ano. O prefeito de Feliz afirmou na época que o município perdeu 30% de sua arrecadação e 170 cervejeiros perderam o emprego. No dia 09 de julho de 1996, o município de Estrela se fez representar, através do prefeito Guinther Wagner, ACIE - Associação Comercial e Industrial de Estrela e Sindicato da Alimentação, numa audiência no Palácio Piratini com representantes do governo do Estado do RS. Acompanharam a audiência, lideranças políticas e sindicais de outros municípios com fábricas de cerveja mais a direção da Antarctica, quando ainda se buscava uma saída para o ime gerado com os incentivos do Fundopen concedidos para a Brahma. Centenas de cervejeiros de Caxias do Sul e Feliz acompanhados de familiares protestaram em frente do Palácio. A Antarctica pleiteava o mesmo tratamento concedido para Brahma, com redução do ICMS para seus produtos, o que não foi concedido pelo governador Britto. Resultado, mais demissões.

1997 – Continuam as negociações:
No dia 02 de março de 1997, foi realizada uma Assembléia Unitária dos cervejeiros gaúchos no município de Estrela. O evento reuniu mais de 1.000 pessoas de Estrela, Getúlio Vargas, Montenegro, Porto Alegre, Feliz, Caxias do Sul e Canoas.^
Para manter os postos de trabalho a Antarctica/Polar apresentou uma proposta de Banco de Horas. Com o acordo a empresa se comprometia a estancar o processo de demissão iniciado em 1996.
Os cervejeiros aceitaram a proposta de Banco de Horas com uma condição: Durante a vigência do acordo a empresa não poderia mais fechar unidades no RS. Porém após outras reuniões entre Antarctica/Polar e Sindicalistas que representavam os cervejeiros o acordo não chegou a ser assinado.

1998 – Inauguração da nova Fábrica da Brahma no RS:
No dia 15 de setembro de 1998, a Brahma inaugura, no distrito de Águas Claras, no município de Viamão, uma das fábricas de cerveja mais moderna do mundo, empregando 400 cervejeiros de forma direta e mais 4.000 pessoas de forma indireta. Deveria gerar 97 milhões de reais de ICMS anualmente. A Brahma construiu a nova fábrica com apoio do BNDS e do governo do estado (Antônio Britto). As linhas de produção da fábrica são totalmente automatizadas, além de proporcionar grande produtividade. A água que abastece a fábrica é suficiente para atender uma cidade de 50 mil habitantes. O consumo de energia elétrica é semelhante ao de uma cidade de 12 mil habitantes. Com a inauguração da nova fábrica em Viamão, mais duas cervejarias foram fechadas no Rio Grande do Sul, a SKOL de o Fundo com 300 cervejeiros e a Brahma da Avenida Cristóvão Colombo, em Porto Alegre com 400 trabalhadores demitidos.

1999 – Mega – Fusão Brahma e Antarctica surge a AmBev:
Em agosto de 1999, eclode a notícia da “Mega Fusão” das duas maiores cervejarias do Brasil. Em Estrela acontece uma grande mobilização popular com abraço a fábrica. Foi criado o Slogan: “Pô Polar, Estrela é teu lar”. Imediatamente os cervejeiros sentem o risco do desemprego. A fusão se autorizada pelo CADE – Conselho istrativo de Defesa Econômica, colocaria em risco mil empregos em Estrela, Getúlio Vargas, Montenegro e Canoas.
Angustiados pelo risco do desemprego, representantes dos cervejeiros e prefeitos dos municípios, reuniram-se com o CADE em 09 de setembro de 1999, para discutir os efeitos da fusão entre Brahma e Antarctica. O temor era de que a AMBEV, empresa resultante desativasse unidades da Antarctica no RS.
O Secretário do Desenvolvimento Econômico - Sedai, José Moraes, determinou estudos sobre a concessão do Fundopen para Brahma no RS. Até 09 de setembro de 1999, o estado do RS já havia investido mais de 18 milhões de reais nesta fábrica.
Estrela pede apoio ao governo do Estado, para evitar o fechamento da unidade local. Em reunião com lideranças do município, o governador Olívio Dutra falou sobre o Fundopen, que segundo ele favorece a concentração de empresas em algumas regiões e em alguns setores provocando uma concorrência desleal. Prometeu estudar e se fosse possível rever os incentivos para Brahma em Viamão.
Porém além da gentileza do governador do Estado, nenhuma medida restritiva foi tomada contra a empresa que iniciou um processo de demissão em todas unidades do RS.

2000 – Clima de Instabilidade:
No dia 08 de janeiro de 2000, sindicalistas ligados a CONTAC – Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e FTIA-RS – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do RS, vem a Estrela e alertam aos cervejeiros sobre as demissões naqueles dias. Não deu outra as demissões se sucedem a conta-gotas. No mesmo ano fecha a cervejaria Bavaria de Getúlio Vargas com a demissão de 250 cervejeiros.

2001 – Mais demissões:
No dia 06 de fevereiro de 2001, o Sindicato de Estrela denuncia a demissão de mais 62 cervejeiros em Estrela.
Em junho fecha mais uma unidade da Antarctica/Polar – refrigerantes de Canoas com mais 100 demitidos.

2002 – Continuam as demissões em Estrela:
Em janeiro de 2002, os cervejeiros da unidade da Antarctica/Polar de Estrela, são surpreendidos com mais 35 demissões. Em Montenegro foram mais 55 demissões. A justificativa da AmBev indica a necessidade de promover uma reestruturação nas áreas de produção e logística nas áreas de distribuição de cerveja no estado do RS.
Sobraram apenas 83 cervejeiros em Estrela. A partir desta data, encerra-se a fabricação de cerveja na unidade e limita o processo a fábrica de Montenegro. A filial de Estrela fica restrita ao envasamento e distribuição de cerveja. Por outro lado a Ambev expande seu mercado para América Latina, quando se junta a Quilmes da Argentina.

2003 – Agoniza cervejaria de Estrela:
Agoniza aquela que foi a maior empresa de Estrela desde 1945. Capenga o envasamento da bebida na unidade da Antactica/Polar de Estrela. Estrela chora a perda de sua fábrica, enquanto a AmBev contabiliza um faturamento de 487 milhões de dólares em 2003.

2004 – AmBev ganha o mundo:
Enquanto a AmBev anuncia uma aliança com a Interbrew, de Bruxelas, na Bélgica, numa operação de 11 bilhões de dólares, aos poucos os trabalhadores que restam na Antarctica/Polar de Estrela, já não precisam ir até a empresa.
Apenas um grupo pequeno vigia os equipamentos.
A situação da unidade de Montenegro não é diferente, alguns poucos cervejeiros e fábrica praticamente parada.
Única fábrica da AmBev em atividade no RS é a unidade de Viamão, aquela mesmo que recebeu os incentivos do Fundopen.

2005 – No lugar da fábrica um grande distribuidor:
Estrela perde a fábrica de cervejas, mas fica com um grande distribuidor regional dos produtos da AmBev.

2006 – E o fim chegou:
A capacidade ociosa elevada gera alto custo operacional e a decisão é encerrar as atividades de Estrela e Montenegro. Coincide com a decisão do CADE – 6 anos depois.
AmBev de Viamão vai abastecer mercado A AmBev fica com 1.618 trabalhadores no Rio Grande do Sul, divididos nas unidades de Porto Alegre (maltaria) e Viamão. Nesta última há a fabricação de praticamente todas as linhas de produtos, com exceção da cerveja long neck (Lages-SC). É da indústria de Viamão, inclusive, que saem as cervejas Polar comercializadas em toda a Região Sul do país.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referência: Clipagem Aepan-ONG
Matéria divulgada no Jornal Folha de Estrela – Coluna: Histórias da Nossa História.
Imagens: Arquivo Aepan-ONG

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Banda Municipal de Estrela -
Quantas saudades que a lembrança traz!
Fonte: Aepan-ONG

A importância da Banda Municipal de Estrela, como instituição, transcendeu o aspecto músico-cultural, para se revestir também em social. Por meio da banda de música muitos talentos se revelaram melhores cidadãos e, não raro, dentre seus instrumentistas surgiu pessoas que foram importantes para a comunidade. Jovens em situação de risco social encontraram nela caminho seguro, onde superaram suas angústias e conquistaram auto-afirmação Participaram intensamente da vida da comunidade, tocando em festas, eventos esportivos e solenidades. A Banda se mostrou uma instituição de importância ímpar na vida musical, social e cultural de Estrela.

A Banda Municipal de Estrela foi criada por Lei Municipal nº 1533/77 e registrada como entidade Civil sob nº 44 em 15 de agosto de 1979 reunindo vários músicos amadores e com eles valorizando os momentos altos da comunidade. O então prefeito Hélio Mussckopf foi grande e talvez o maior incentivador da Banda.

A Banda Municipal de Estrela venceu o Campeonato Estadual de Bandas em 1978, cabendo-lhe por isso representar o Rio Grande do Sul na Fase Nacional do certame, realizada no estado do Rio de Janeiro conquistando muito prestigio pois o evento foi transmitido por televisão. Participou ainda, do Festival de Bandas em Flores da Cunha, no ano de 1979.

Em maio de 1982 ( a exatamente 25 anos) a Banda gravou um LP nos estúdios da Central de Produções ISAEC, intitulado “Isto é Estrela”, fazendo alusão a múscia em homenagem a Estrela Centenária de Adauto de Azevedo e G. Carvalho que consta no lado B, faixa 4 do disco. Tinha como componentes: Aury J. Gattermann, Rubem P. Diedrich, Pedro E. Birck, Otélio R. Da Rosa, Carlos R. Da Rosa, Astor J. Dalferth, Natalício Vicente Fernandes, Carlos W. Juchum, José O. Eidelwein, Ervino R. Sulzbach, Erno Kord, Alexandre Fritsch, Gunther G. Dalferth, Augusto C. Heineck, Albano Nyland, Décio M. Ramos da Silva, Edenisar C. Pereira, Leandro R. Dos Santos, Luciano R. dos Santos e Carlos Joel da Silva. Aranjos e Regência Gerson Thomás de Carvalho, o Pernambuco (que foi maestro da Banda até dezembro de 1988). Técnica e mixagem: Marco Aurélio e Inácio Mitchel. Foi sem dúvida um grande momento para Banda Municipal de Estrela. “O LP consta no arquivo da Aepan-ONG”.

Em 1992 a Banda contava com 22 componentes, sob a regência do maestro Otélio da Rosa. Era presidida por Francisco Vilmar Horn e realizava seus ensaios na Casa de Cultura Dr. Lauro Muller.

Em 1998 contava com 26 componetes. Se estivesse funcionando completaria 30 anos de atividades no dia 22 de novembro de 2007.

A atual istração Municipal de Estrela está reativando a Banda Municipal e segundo informações do site da prefeitura, ainda neste primeiro semestre. A intenção é formar a Banda com 12 músicos, que serão selecionados partindo da proposta de naipes (quantidade de instrumentos por área). O repertório a ser interpretado se constituirá em música germânica e será uma Banda somente de sopro.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: Arquivo da Aepan-ONG
Divulgado no Jornal Folha de Estrela
Coluna Histórias da Nossa História

Estrela-RS - História do abastecimento de água 1a5mo


História do abastecimento d’água em Estrela

A Corsan assumiu o abastecimento de água em Estrela no fim da década de 60, mas essa história teve início no século IXX.

Na fundação da Colônia, os estrelenses tinham no Rio Taquari e arroios como seus principais mananciais.

Aos poucos, com o aumento da população e a ocupação de áreas mais distantes do Rio Taquari e dos arroios, cresceu a necessidade de abastecimento de água na Vila e interior. Foram incentivados no início do século XX os poços residenciais e captação fluvial em cisternas. Mais tarde surgiram os poços artesianos.

Em 1888 existiam na zona urbana da Vila Estrela, 90 edificações com 400 moradores que se abasteciam principalmente com águas dos arroios ou Rio Taquari.

A Lei número 19, de 12 de janeiro de 1897, promulgada pelo presidente do RS, Júlio de Castilhos, estabelecia que são de competência cumulativa do Estado e dos municípios, serviços tais como: A higiene pública e o abastecimento de água a população e esgotos de cidades e vilas. Ao município cabia tudo sobre a higiene local. Ao Estado, o abastecimento de água e esgotos, examinar os projetos respectivos, aprová-los quando de acordo com a higiene. Na verdade o Estado pouco ou nada fez nesta área até a segunda metade dos anos 60.

Em 1901 a Vila de Estrela contava com 146 prédios na zona urbana sem água encanada. A população do município nesta época era de 16.442 habitantes, prevalecendo abastecimento de água através de poços domésticos e águas pluviais recolhidas em cisternas.

Somente em 21 de julho de 1925 ficam ultimados os serviços de abertura do poço artesiano com 207 metros de propriedade do cidadão Luís Inácio Müssnich, empresário de Estrela, que produziu água abundantemente.

Em 1928 iniciou-se a perfuração de mais um poço artesiano para suprir a Vila de água potável. O intendente/prefeito Augusto Frederico Markus (1928 – 1934), investiu na rede de distribuição de água.

Em 1935 é inaugurado mais um poço artesiano e uma caixa d’água com capacidade de 2 mil litros. Em 1941 constrói-se um novo reservatório para o poço artesiano com uma caixa d’água de concreto armado com capacidade para 50 mil litros em substituição a caixa de ferro de 2 mil litros.

Na istração do prefeito Oscar Leopoldo Casper (1947-1951) foi adquirido um novo compressor, ao mesmo tempo que, uma segunda rede de recalque era construída. É colocado em funcionamento o poço artesiano adquirido da viúva Luis Müssnich.

Os próximos es continuaram investindo na captação de água através de poços artesianos e na sua distribuição a população. O prefeito Aloysio Valentin Schwertner (1956-1959) não aceitava a idéia de captação, tratamento e distribuição de água a partir do Rio Taquari.

Na istração do prefeito Bertholdo Gausmann (1960-1963), no ano de 1962, novo poço artesiano é aberto pela municipalidade, desta vez para abastecimento do bairro Boa União e altos do Oriental ligados a um reservatório de 100 mil litros.

Em 1964 o serviço de abastecimento de água e esgoto até então a cargo da municipalidade, a para esfera estadual através da Secretaria de Obras Públicas. O contrato de concessão para Corsan foi firmado em 1970 e permite apenas a exploração dos serviços de abastecimento de água. Expirando em 20 de maio de 2010. Muito embora a estatal tenha assumido a distribuição de água, o município de Estrela continuou investindo alto no setor. Só no distrito de Teutônia, foram aplicados 200 mil cruzeiros entre 1969-1973 na segunda istração de Bertholdo Gaussmann.

Um convênio entre a Corsan e município propiciou ainda em 1973 a instalação de 17 mil metros de rede de água e a construção de uma caixa d’água junto a bairro dos Estados.

Na istração de Hélio Musskopf (1977-1982) foram perfurados poços artesianos e instaladas no interior do município algo em torno de 200 mil metros de rede de água. Novos investimentos aconteceram na istração de Gabriel Aloísio Mallmann (1983-1988) principalmente nos distritos.

Entre 1989-2000, nas istrações dos prefeitos Leonildo José Mariani e Ghuinter Wagner, o municio teve participação efetiva na extensão de novas redes de água no interior além da perfuração de poços artesianos em convênio com o Estado. Em 12 anos de Mariani e Ghinter à frente do Executivo Municipal foram estendidos 210 mil metros de novas redes de água no interior, sendo que, desta forma, 98% da população rural contava com abastecimento de água através de rede hidráulica.

Sociedade de águas no interior:
Nos dias atuais as propriedades rurais são abastecidas através das sociedades de água que são responsáveis pelo abastecimento. Os associados contribuem para aquisição de equipamentos, manutenção do poço e distribuição de água. São entidades legalmente constituídas.

Corsan atende população urbana de Estrela:
Hoje a população de Estrela é abastecida através de 15 poços artesianos em operação que produzem 5.500 m³ de água/dia que são perfurados a uma profundidade média de 150 metros. Possui na zona urbana cinco reservatórios localizados nos bairro Boa União, Cohab II, Auxiliadora e dois no bairro dos Estados. Conforme o Censo do IBGE eram abastecidos com água, 8.158 domicílios no ano 2000. O Censo 2007 apurou 9.479 domicílios, sendo 1.001 rurais. A população de Estrela em 2007 era de 29.153 habitantes.
Quem é a Corsan?
A Corsan – Companhia Riograndense de Saneamento, com sede na Rua Caldas Junior, 120, 18° andar em Porto Alegre, é responsável pelo fornecimento de água para o consumo humano em 343 municípios do Rio Grande do Sul, abastecendo 7 milhões de habitantes. A Corsan é uma empresa de economia mista e de capital aberto, que tem o Estado como principal acionista e como responsável legal o Diretor-Presidente, Mário Freitas.

Em Estrela a Corsan está localizada na Rua Coronel Mussnich, 701, sala 01, fone 3712-1479. Tem na gerência o Senhor Gilmar Francisco da Silva e possui 12 funcionários.

Controle de Qualidade da Água:
A qualidade da água distribuída é controlada de acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, através de análise físico-químicas e microbiológicas realizadas em amostras coletadas no manancial, na reservação e na rede de distribuição. Essas análises são realizadas na ETA – Estação de Tratamento de Água, complementadas pelo Laboratório Central de Águas em Porto Alegre, reconhecido pela Rede Metrológica do Rio Grande do Sul e acreditado pelo INMETRO de acordo com a ISO-17.025.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referência: Informes da Prefeitura de Estrela (1926, 1951, 1955, 1973, 1977, 1986, 1992, 1999), IBGE e Corsan. Documentos do acervo da Aepan-ONG.

Futebol Amador de Estrela-RS 4441t


História do Futebol Amador de Estrela-RS
LEFA

O Futebol não é um esporte que precisa de materiais caros quando se trata de brincadeiras, o pessoal de um bairro qualquer joga com tampinha de garrafa, pedra ou latinha que encontra no chão como bola, usam galhos de árvores como trave, ou seja, o custo é zero...
Mas quando falamos de um campeonato de futebol organizado no município não é tão simples assim, é preciso patrocinadores. Pois o futebol amador em Estrela não possuiu incentivo podendo ficar paralisado pelo segundo ano consecutivo. Uma trajetória de muitas glórias e grandes campeonatos da Liga da cidade que hoje não consegue viabilizar a competição. Mas vamos a história da LEFA que vive seus piores momentos:

Em 12 de abril de 1985 nascia a LEFA – Liga Estrelense de Futebol Amador. Uma Comissão Provisória composta por Ilson Carlos Krombauer, Elimar Rex, Ernani Diensmann e Vanderlei Eidelwein reuniram as agremiações interessadas para sua fundação em 12 de abril de 1985.

A reunião de fundação ocorreu nas dependências do Grêmio Esportivo Atlântico, localizado no distrito de Costão. O objetivo era congregar, organizar, desenvolver, fortalecer e definir um calendário de atividades para os clubes de futebol amador de Estrela.

Na oportunidade foi realizado o credenciamento dos clubes com indicação de um nome como responsável perante a LEFA e eleição da primeira diretoria.

Os clubes presentes e seus respectivos representantes foram: Grêmio Esportivo Atlântico (Sr. Seno Lenhardt); Esporte Clube Juventude (Sr. Olavo Landmeier); Esporte Clube São Jacó (José Leo Diehl); Esporte Clube Tupi (Sr. Arildo Klein); Esporte Clube Beija Flor (Sr. Orlando Dickel); Sociedade Esportiva e Recreativa Arroio do Ouro (Sr. João Carlos Krahbe); Grêmio Esportivo Brasil (Sr. Armim Medke); Clube Esportivo Geraldense (Sr,. Cláudio Fiegenbaum); Esporte Clube Arroio da Seca (Sr. Elimar Rex); Sociedade Esportiva União (Sr. José Holhz); Tamoio FC (Sr. Hércio Lammers); Esporte Clube XV de Novembro (Sr. Valdério Berschonds); Remo FC (Sr. Wilmut Weskhausen) e Grêmio Recreativo Rui Barbosa (Sr. Breno Closs).

Procedida à votação que foi secreta, a primeira diretoria da LEFA ficou assim constituída: Presidente – Ilson Carlos Krombauer; Secretário – Elimar Rex e Tesoureiro – Vanderlei Eidelwein. Os eleitos tomaram posse no mesmo dia. Os Estatutos da entidade foram aprovados na segunda reunião que ocorreu no dia 21 de junho de 1985.

A Galeria dos ex-presidentes é composta por Ilson Carlos Krombauer (1985-1991, 1995-2000, 2004-2007); Adauto de Azevedo (1992); Vomberto Teixeira (1993-1994); Alexandre Engster dos Santos (2001-2003) e Vanderlei Luiz Gregory – Nico (2008...).

Os Campeões foram: 1985 – Rui Barbosa de Corvo; 1986 – Atlântico de Costão; 1987 e 1988 – Brasil da São José; 1989 e 1990 – Geraldense; 1991 e 1992 – Brasil da São José; 1993 e 1994 – Sociedade Esportiva União; 1995 – Juventude da Glória; 1996 – Atlântico de Costão; 1997 – Alto da Bronze; 1998 – Atlântico de Costão; 1999 – Geraldense; 2000 – Atlântico de Costão; 2001 – Independente de Porongos; 2002 – Aimoré da Delfina; 2003 – AEMBI – bairro das Indústrias; 2004, 2005 e 2006 – Sociedade Esportiva União, 2007 e 2008 – Não foi realizado campeonatos.
Os Vice-Campeões foram: 1985 – Juventude da Berlim; 1986 – Sociedade Esportiva União; 1987 – EC. Arroio da Seca; 1989 e 1989 – Sociedade Esportiva União; 1990 – Rui Barbosa de Corvo; 1991 – Geraldense; 1992 – Tamoio da Linha Wolf; 1993 – Atlântico de Costão; 1994 – Brasil da São José; 1995 – AEMBI bairro das Indústrias; 1996 – Juventude do distrito de Glória; 1997 – Brasil da São José; 1998 – Alto da Bronze; 1999 – Atlântico de Costão; 2000 – Independente de Porongos; 2001 – Atlântico de Costão; 2002 – Delfinense; 2003 – Aimoré da Delfina; 2004 – Arroio do Ouro; 2005 – Alto da Bronze; 2006 – SER Aimoré; 2007 e 2008 Campeonatos não realizados.

No dia 14 de fevereiro de 2008, reuniram os clubes filiados para eleição da nova diretoria cujo presidente eleito é Vanderlei Luiz Gregory, que lamenta a falta de incentivo, pois não consegue recursos sequer para o custeio da arbitragem para os clubes.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: LEFA – Liga Estrelense de Futebol Amador