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Colinas-RS u22q


História de Colinas


O município de Colinas foi criado em 20 de março de 1992, através da Lei Estadual número 9.562, sendo que a denominação foi inspirada nas montanhas e colinas que circundam a localidade. Colinas (antigo distrito de Estrela) está localizada na margem esquerda do Rio Taquari, sendo colonizada por imigrantes alemãs, que deixaram suas raízes e serviram de marco para o desenvolvimento do setor primário e cultural da comunidade. Os descendentes de alemães conservam até hoje os hábitos dos anteados, com suas festas, danças e culinária.
A primeira istração foi instalada em 1993. Colinas limita-se ao norte com Roca Sales, ao sul com Estrela, a leste com Imigrante e a oeste com o Rio Taquari. A área é de 57,25 km², população de aproximadamente 2.500 pessoas e altitude 50 metros.
O antigo distrito de Estrela, “Corvo”, se desenvolveu a partir da agricultura e pecuária e até os dias de hoje, cultiva-se em colinas: soja, feijão, batata, cebola, trigo, amendoim, uva, banana, sorgo e alho. Na pecuária destacam-se as criações de suínos, bovinos, aves, além da produção de leite e ovos. Também os setores industrial e comercial ganharam importância com o ar do tempo.
O zelo da população com seus canteiros e jardins deu a Colinas o título de Cidade Jardim.
Curiosidades: Uma forte paliçada foi construída em uma ilha situada no meio do Rio Taquari, no antigo distrito de Corvo, atual Colinas. A partir de 1636, quando a expedição do bandeirante Antônio Raposo Tavares percorreu a Vale do Taquari, este local servia de “Campo de Concentração” para centenas de índios das tribos ribeirinhas. Enquanto atacava as reduções jesuíticas na região das Missões, o bandeirante deixava alguns homens guarnecendo o depósito de índios na ilha de Corvo. Muitos índios ainda conseguiram fugir pelas matas.
As referências geográficas permitem tal dedução, pois o referido quartel de Raposo Tavares ficava protegido de intempéries e ataques, já que ficava entre colinas.
Entretanto a colonização de terras só viria a se dar, racionalmente, a partir do século XIX, com a chegada dos imigrantes alemães.
Origem do nome: Há duas versões sobre a origem do nome do antigo distrito de Estrela: Segundo alguns historiadores, o fato do distrito ter se chamado “Corvo” deve-se a grande presença desta ave, gerando o apelido, dado por navegantes que chegavam ao local.
A outra hipótese é que os açorianos (portugueses das ilhas dos Açores) que viviam em Rio Pardo e Taquari navegavam em nosso Rio Taquari e iam até próximo a Fazenda Lohmann (até onde o Rio era navegável) e a última ilha existente neste trajeto era denominada pelos navegadores de “Corvo” assim como se chama “Corvo” a última ilha do Arquipélago de Açores.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte de dados: Município, Teu nome é um sucesso - Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e Informativo oficial do município de Colinas – Ambos documentos no acervo da Aepan-ONG.

Roca Sales-RS 5170y


Emancipação de Roca Sales

No início dos anos 50 Estrela tinha uma população de aproximadamente 30 mil pessoas, com 85% dos habitantes localizados na zona rural e 15% na zona urbana. O município era considerado de forte tendência agrícola com produção de milho, fumo, batata doce, batata inglesa, trigo, alfafa, amendoim, arroz, feijão, cana de açúcar e mandioca. Na pecuária com grande produção de suínos, bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos e muares. Estrela possuía 4.055 propriedades rurais distribuídas em 70.755 hectares. Possuía 5 distritos, a saber: Sede, Languirú, Roca Sales, Corvo e Teutônia.
Oficialmente em 28 de fevereiro de 1955 emancipa-se o 3º Distrito de Roca Sales diminuindo em praticamente 1/3 a população de Estrela.
Mas a história desta localidade, situada à margem esquerda do Rio Taquari, pertencente ao território de Estrela até metade dos anos 50, teve início em 1881 quando foi fundado um pequeno povoado em terras que pertenciam à família de Francisco de Santos Pinto. Depois se transformou em freguesia e em 1898 no governo do intendente de Estrela Pércio de Oliveira Freitas (1896-1900) foi elevado para categoria de distrito, à época denominada Conventos Vermelhos. Na istração do intendente Francisco Ferreira de Brito (1900-1908), em 12 de junho de 1902, recebia o nome de Roca Sales em homenagem ao Presidente da Argentina Júlio A. Roca e ao presidente do Brasil Campos Sales.
Seus primeiros habitantes foram as famílias de Cesário Piccinini, José Brock, Cândido Giongo, Emílio Rotta e Sílvio Piccinini. Visto o progresso de Conventos Vermelhos, que integrava o município de Estrela, foi gradativamente recebendo outras famílias vindas de outras regiões do Rio Grande do Sul e também do exterior. Agricultores de origem alemã e italiana foram incrementando o progresso da localidade construindo as primeiras igrejas e escolas.
Conforme dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 1913, Roca Sales contava com oito ruas, uma praça, oitenta prédios, e 480 habitantes. Possuía uma Igreja Católica e um templo luterano além de cartório, agência de correio e posto telefônico. A população distrital era de seis mil habitantes.
Por volta de 1940 foi iniciado o movimento emancipacionista que contagiou a comunidade especialmente as lideranças políticas, sociais e econômicas. Um plebiscito foi realizado com ampla vitória do Sim, tornando Roca Sales independente de Estrela através da Lei Estadual número 2.551 de 18 de dezembro de 1954. A instalação se deu em 28 de fevereiro de 1955. Quando Roca Sales se emancipou, contava com 36 estabelecimentos comerciais, 52 industriais, 1.724 prédios com 1.235 propriedades rurais, produzia 2.040 toneladas de batata inglesa, 720 toneladas de trigo e 4.000 toneladas de mandioca. Possuía um rebanho de 10.500 bovinos, 12.200 suínos e 500 ovinos. Havia 31 unidades escolares, uma sociedade recreativa, um clube de futebol, 9 grupos de bolão, duas sociedades de cantores e um cinema com capacidade para 200 pessoas.
Curiosidades:
Segundo IBGE, a população estimada de Roca Sales no ano de 2005 foi de 9.352 habitantes.
O município filho é lembrado em Estrela através do nome de uma rua denominada Roca Sales no bairro Boa União.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte de dados e imagens: Clipagem e Arquivo Aepan-ONG, IBGE, Livro do Jubileu Diamante Estrela de 1951 e Álbum do Cinqüentenário de Estrela de 1926.

Estrela-RS - Trânsito e Veículos 1e3q2q


Estrela-RS - Número de veículos cresce mais que a população:

Estrela tem um automóvel para cada 2,07 habitantes e a situação é alarmante.
O número de veículos em Estrela aumentou 7,73% em um ano, ando dos 13.008 veículos em 2006 para 14.013 veículos em 2007.
Em 2000 a população de Estrela era de 27.401 pessoas e em 2007 ou para 29.071 habitantes segundo Censo realizado pelo IBGE. Portanto um crescimento de 6,09%. O crescimento da frota de veículos em Estrela, em um ano, foi maior que da população do município em 8 anos. O número de residências no mesmo período 2000-2007 cresceu 2,3% ao ano.
O número se refere a veículos registrados. O grande crescimento na frota de veículos não é uma característica específica de Estrela. Este crescimento vem acontecendo em vários centros urbanos do país e do mundo.
O índice de veículos por habitante na cidade é de um automóvel para cada 2,07 pessoas - um dos maiores do país. São 8.459 automóveis, 712 caminhões, 319 caminhões trator, 505 caminhonetes, 43 micro-ônibus, 3.047 motocicletas, 789 motonetas, 87 ônibus e 52 tratores de rodas.
A prefeitura certamente vem acompanhando este crescimento e deve criar alternativas para facilitar o fluxo do tráfego na cidade. Já existem alguns gargalos em Estrela. Não são apenas os veículos registrados em Estrela que circulam na cidade até porque a característica do município mudou nos últimos anos. Hoje 50,55% do Produto Interno Bruto de Estrela é oriundo do valor adicionado de origem na prestação de serviço. Esta situação faz com que haja um movimento muito grande de pessoas e automóvel, inclusive de outros municípios. Estrela se transformou em centro regional.
Aquecimento nos negócios:
Os reflexos econômicos das vendas de veículos, novos e usados, são maiores em postos de combustíveis e outros setores diretamente relacionados à prestação de serviços aos donos de veículos. Em lojas de autopeças e oficinas mecânicas, a movimentação também é grande. Trouxe ganho e também preocupação aos setores de produtos e serviços automobilísticos da cidade. Para não dispensar clientes, muitos estabelecimentos deverão se adequar ao crescimento, com investimentos em ampliação e contratação de mão-de-obra.
Segurança:
Outra questão importante diz respeito à segurança no trânsito da cidade com observações na sinalização, velocidade e pedestres, que segundo muitos não sabem, fazem parte do trânsito. Muitas vezes a faixa de segurança não é respeitada pelos motoristas. Imprudência e a falta de atenção são as principais causas dos acidentes. Cerca de 80% das causas dos acidentes são relacionadas aos motoristas. Os outros 20% dos acidentes, são causados por outros motivos, como defeitos na pista e no veículo. Ao que tudo indica o Executivo Municipal vai implantar lombadas eletrônicas em Estrela.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: IBGE, Ministério da Justiça, DENATRAN.