Câmara de Vereadores de Estrela - Vereadores Constituintes 1990 292o1k




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20 Anos da Lei Orgânica de Estrela-RS


Há vinte anos o povo do Município de Estrela por seus representantes, reunidos em Câmara Constituinte, invocando a proteção de Deus estabeleceu, decretou e promulgou a Lei Orgânica Municipal em 04 de abril de 1990. Enio Adolfo Lautert (PMDB) – Presidente, Irio Brune (PMDB) – Vice-Presidente, João Roberto Frielink (PMDB) – Secretário, Francisco Paulo de Oliveira (PMDB) – Relator, Belkis Carolina Calsa (PTB), João Aleixo Akwa (PTB), Pedro Antônio Barth (PDS), Maria Regina Oliveira Freitas (PSDB), Jamir Ramos da Silva (PDT), Paulo Roberto Berti (PDT), Ademar Dadall (PDT), Almiro Arnildo Lohmann (PMDB) e Natalício Edvino Horn (PMDB).


A Assembléia Municipal Constituinte de Estrela, formada pelos vereadores eleitos em 1988, elaborou a Lei Orgânica Municipal, que ficou assim dividida: Título I: Da Organização Municipal; Título II: Do Governo Municipal; Título III: Da Ordem Econômica e Social; Título IV: Das Disposições Finais, totalizando 183 artigos e mais 7 artigos, Dos Atos das Disposições Transitórias.


Cronologia:


Antes da Constituinte de Estrela, que elaborou a Lei Orgânica do município, outros dois eventos legais foram necessários: Assembléia Nacional Constituinte e Assembléia Constituinte do Rio Grande do Sul.


É convocada uma Assembléia Nacional Constituinte em 1986, instalada em 1º de fevereiro de 1987, contando com 487 deputados e 72 senadores, que elaborou a nova Constituição da República Federativa do Brasil. A Constituição até então vigente era aquela elaborada pelos militares em 1967 e modificada em 1969.


A Constituição foi promulgada em 5 de outubro de 1988 e Ulisses Guimarães, constituinte que presidiu os trabalhos, em sessão solene do Congresso Nacional, disse tratar-se de uma Constituição coragem.


A Assembléia Constituinte do Rio Grande do Sul, composta por deputados estaduais, elaborou a nova Constituição do Estado, promulgada em 3 de outubro de 1989. O deputado estadual e constituinte, Gleno Scherer, presidiu os trabalhos. Diversas comissões foram criadas e o deputado estadual e constituinte, Hélio Musskopf (1983 - 1987), depois reeleito, ex-prefeito de Estrela (1977 – 1982), integrou a Comissão de Organização do Estado.


Texto Airton Engster dos Santos

Imagens: Aepan-ONG


Câmara de Vereadores de Estrela - Vereadores Constituintes - 1990 5j2o2f





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Escola Estadual de Educação Básica Nicolau Müssnich - Festa dos 60 Anos 1z3t3o




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Culto Ecumênico marca os 60 Anos da Escola Nicolau Müssnich


Sábado, 27 de março de 2010, pela manhã, professores, alunos, pais e autoridades convidadas, participaram de uma solenidade, que homenageou os 60 Anos de existência da Escola Estadual de Educação Básica Nicolau Müssnich, que foi seguida de um Culto Ecumênico ministrado pelo padre José da Paróquia São Cristóvão, pastor Gilciney da IECLB, com participação ainda do pastor Fabiano da Igreja Assembléia de Deus.


A diretora Maria Elenita Vilanova Sulzbach, fez uma retrospectiva sobre a trajetória da instituição de ensino, que possui hoje 1.160 alunos, destacando especialmente o “Selo de Educação Solidária”, conquistado em 2009. Foi elaborado um trabalho com imagens antigas da escola e projetado em telão, além de fotos de todas as turmas atuais do educandário.


A ex-diretora Dulcira Weiler Miralles disse que, para escola, educar é tudo, e conjuntamente com ex-professores e diretores, estavam todos muito emocionados.


Mas o momento que provocou lágrimas foi ao apagar das velas do “Bolo dos 60 Anos”, pela diretora Elenita e alunos da escola, com o tradicional parabéns pra você, cantado pela grande platéia presente ao ginásio da escola.


As comemorações não param por ai, em maio vai acontecer um encontro dos ex-diretores, ex-professores e ex-alunos. Em setembro será a vez da realização do grande baile dos “60 Anos”.


Fica aqui o registro, com votos de congratulações a toda comunidade escolar Nicolau Müssnich, pela efeméride – 60 Anos de compromisso com a educação.


Airton Engster dos Santos

Fotos: Aepan-ONG

Divulgado no Jornal Folha de Estrela



Escola Estadual de Educação Básica Nicolau Müssnich 344qx





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Escola Estadual de Educação Básica Nicolau Müssnich

1950-2010 – 60 Anos formando nossa gente

Publicado no Jornal Folha de Estrela


Escola Estadual de Educação Básica em Estrela, no Bairro Boa União, na Rua João Lino Braun n.º 100, fundado em 27 de março de 1950, com o nome de Escola Rural de Picada Boa União. Em 1972, a comunidade escolar escolheu como patrono Nicolau Müssnich educador nascido em 1860 e falecido em 1909 no exercício do cargo de Intendente do município de Estrela-RS.


O primeiro Diretor foi Ervino Fritzen. A Escola Nicolau Müssnich foi dirigida sucessivamente pelos seguintes diretores e diretoras: Maria Moresco Polo; Alfredo Heinrichs; Carmim Alba Schmitz Fischer; Gomercindo Pavi; Luiz Carlos Caye; Tereza Lurdes Jung; Nilo Ângelo Bagatini; Nilo João Scheller; Carmem Maria Bender; Cláudio Darci Gressler; Dulcira Weiler Miralles e Maria Elenita Vilanova Sulzbach.


Contando com grande participação da comunidade escolar foi construído um Ginásio Poliesportivo, onde além das atividades de Educação Física, competições esportivas são realizados eventos sociais da Escola como Reuniões com os Pais e Festa de Final de Ano.


Com Slogan “Construindo conhecimentos, respeitando individualidades” a instituição possuí a intenção e finalidade do processo ensino-aprendizagem é construir participativamente um projeto de educação de qualidade social, transformador e libertador, onde a escola seja um espaço de práticas, de exercício de direitos, de formação de sujeitos históricos, autônomos, críticos, identificados com os valores éticos e voltados à construção de um projeto social e solidário.


Formar sujeitos que façam da prática da justiça, da liberdade, do respeito humano e de convivência harmônica com a natureza, o centro de suas preocupações.


O Patrono Nicolau Müssnich


Nicolau Müssnich recebeu o título de Coronel como membro da Guarda Nacional. Foi professor público, escrivão, conselheiro e intendente eleito no município de Estrela-RS. Nasceu em 27 de março de 1860, na Picada Bugerberg, em Dois Irmãos.


Depois de completar seus estudos preparatórios no Colégio Conceição em São Leopoldo, em 15 de dezembro de 1875, matriculou-se na Escola Normal da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, formando-se em 29 de dezembro de 1878.


No ano seguinte, prestou concurso para o magistério, nomeado professor público na Escola Estadual de Estrela, na Rua Tiradentes e na Escola Paroquial São Luís. Criou uma pequena escola onde lecionava latim, francês, inglês, alemão e português, foi músico instrumentista, organista, compositor e dirigente do Coral da Sociedade Santa Cecília, da qual foi sócio fundador, em 25 de abril de 1876.


Nas eleições municipais de 7 de setembro de 1904, foi eleito conselheiro, com mandato de 1904 a 1908, período no qual foi presidente. Nas eleições de 7 de setembro de 1908, foi eleito intendente, com mandato previsto para 1908-1912. Em pleno exercício como Intendente, morreu em 30 de setembro de 1909.


Nicolau Müssnich é patrono da Escola Estadual de Educação Básica Nicolau Müssnich, localizada no bairro Boa União em Estrela-RS.


Airton Engster dos Santos – Pai de Aluno

Imagens: Aepan-ONG

Publicado no Jornal Folha de Estrela



Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros 5e4m49





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Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros.

90 Anos de História


Fundada em 15 de março de 1920 o Colégio Elementar Sete de Setembro funcionou onde hoje se localiza o prédio que abriga a Associação Comercial e Industrial e Rádio Alto Taquari. O primeiro corpo docente estava formado pela diretora Ana Rosalina Pais, e professores: Valéria Mecking, Diva Rosa de Azambuja Pontes e Idalina Porto. Em 7 de junho de 1939 recebeu o nome de Grupo Escolar Vidal de Negreiros. Em 1941 começou a funcionar em prédio padrão otimamente instalado onde hoje funciona a Escola de Ensino Médio Estrela. Em 1951 a direção da Escola estava sob responsabilidade da professora Maria Lopes Abreu. O Grupo Vidal de Negreiros se constituía no ano do Jubileu de diamantes de Estrela, num dos baluartes da educação e cultura estrelense ocupando lugar de destaque na sociedade local. Hoje localiza-se na Rua Júlio de Castilhos, 1204, antigo Ginásio Cristo Rei com trabalho exemplar na formação de nossas crianças e jovens.



Histórico da Escola:


Criada em 15 de março de 1920, cujo primeiro nome foi Grupo Escolar.


Em 1922 ou a denominar-se Colégio Elementar 7 de setembro;


Em 1939, ganhou o nome de Grupo Escola Vidal de Negreiros;


Em 1941 começou a funcionar em prédio padrão otimamente instalado na Rua Coronel Müssnich;


Em 1977, recebeu a denominação de Escola Estadual de 1º Grau Vidal de Negreiros


Em 1980 houve a transferência do Vidal de Negreiros para o prédio onde funcionava o antigo Ginásio Cristo Rei;


Em 1990 foi autorizado o funcionamento da Classe Especial;


Em abril de 2002 implantou a Educação de Jovens e Adultos (EJA).


Em 2004, ganha a condição de escola de Ensino Médio e ou a se denominar Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros.


Em 2010, a instituição atende 720 alunos, distribuídos em três turnos.



A construção do Cristo:


Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros

Construtor do Cristo Rei era italiano


Antônio Calsa, atualmente com 84 anos de idade chegou a Estrela exatamente quando iniciaram as obras de construção do Colégio Cristo Rei - Educandário marista em Estrela, cuja pedra fundamental foi lançada em 22 de outubro de 1950. A planta é de autoria de Herbert Persson.

Lembra que em torno de 40 trabalhadores ergueram o colégio. A massa e concreto eram feitas à pá. Arreia e tijolos chegavam por carroça ou num caminhão pequeno. No concreto foi utilizado cascalho do Rio Taquari. No final as janelas ficaram pequenas e tiveram que abrir um pouco mais para melhor ventilação nas salas de aula.

A construção da estátua do Cristo Rei iniciou quando o colégio estava quase pronto. O Sr. Antônio foi escalado pelo Irmão Valério (Marista) como pedreiro para auxiliar nas obras de construção do Cristo. Antônio Calça convidou o auxiliar Manoel do bairro Moinhos para colaborar na produção de massa.

O escultor do Cristo era italiano e chegou a Estrela com sua esposa. O Sr. Antônio não lembra de seus nomes.

As obras de construção não foram fáceis. Inicialmente foi erguida uma camada de tijolos, e por sobre os tijolos foi posto massa de cimento forte 2/1. Antes de secar a massa o escultor italiano foi moldando-a e transformando em traços do corpo e cabeça do Cristo. Para moldar o cimento o escultor utilizava como ferramentas pequenos instrumentos de ferro com diversos formatos os quais ia riscando a massa de cimento colocada sobre os tijolos.

Nos braços e nas mãos do Cristo não há tijolos. A massa de cimento foi aplicada sobre uma tela de ferro e moldada.

Depois que o Cristo ficou pronto, foi construída a escada que consta em seu interior. Antônio Calça lembra que as dificuldades foram muitas. Tiveram que confeccionar primeiro um molde de madeira sobre o qual depois foi edificada a escada que dá o à parte superior do Cristo.

Os trabalhos de construção levaram em torno de quatro meses. Antônio Calça disse ainda que o escultor era muito bom profissional e que a esposa do mesmo também colaborou.

Quando da conclusão das obras de construção do Cristo, foi servido um almoço antes da partida do escultor.

Mais tarde o Sr. Antônio Calsa construiu também a gruta que se encontra no pátio do educandário, hoje Vidal de Negreiros.

Agradecemos a gentileza do Sr. Antônio pelas informações importantes que fazem parte da memória viva da cidade.


Hoje no local, funciona a Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros - Em 1980, a então Diretora Arlete Maria Schauenberg empenhou-se para obter um prédio que comportasse a demanda maior de alunos. Assim, já em 1° de outubro de 1980, conforme Ata nº 01/80 do Livro Atos Solenes da Escola, ocorreu a instalação oficial da Escola no prédio onde funcionava o histórico Ginásio Cristo Rei, na Rua Júlio de Castilhos, nº 1204.


Texto Airton Engster dos Santos

Imagens-Aepan-ONG



Tio Taquari - poema 4j2h1l




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Serpenteando entre as montanhas,

Como rodilhas de um laço,

Rumorejando as entranhas

Da terra buscando espaço.


No verde mato dos montes,

Numa lépida cadência,

Perdido nos horizontes

Pedindo cancha e querência.


Vens descendo das alturas

E num trotear teatino,

Traz na garupa a fartura,

Reafirmando teu destino.


Tens histórias de entreveiros

Dos piquetes farroupilhas

De guapos, heróis, guerreiros,

Que a memória se entropilha.


Nas torrentes de tuas águas

Meu rio xucro Taquari

Não domaste as minhas mágoas

Nem meus sonhos de guri.


Nas torrentes de tuas águas,

Tens histórias de entreveiros,

Meu rio xucro Taquari,

Que num trotar teatino

Não domaste as minhas mágoas

De guapo, herói, guerreiro,

Nem meus sonhos de guri.


Rio Taquari - poema 2h481e



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Rio Taquari


Que eu te saúde, ó Taquari,

Filho mais lindo da mata virgem.

Sinto-me tão seguro, não sei como,

Desde que junto de ti, vim morar.


Do eterno e sombrio seio silvestre,

Que o homem nunca destruirá,

Tu lutas e te libertas, ó lindo e grandioso,

Desde o início dos tempos.


Sim, eternamente jovem, com força impetuosa,

Assim tu avanças em frente,

E ruges forte pelos peraus e matas,

Até chegar ao mar eterno.


Quando nas tuas margens parado estou,

Sinto o sopro do criador.

Quando olho para tuas correntezas,

Sinto também a tua imponência.


Desprezando-me da terra,

Da tristeza, prazer e aflição,

Mergulho nas tuas profundezas,

Refresco então, meu coração.


Por isso, brame e ondeia adiante,

Tu, ó formoso Taquari,

Melhor local para repousar a mente,

Jamais me esquecerei de ti.


Autor: Pe. Gustavo Locher – 24.05.1945




Dr. Lauro Reinaldo Müller - Estrela-RS 716kd




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No dia do filatelista, uma homenagem ao

Doutor Lauro Reinaldo Muller


Médico-cirurgião e clínico geral em Estrela nascido em fevereiro de 1912, em Porto Alegre, e falecido em maio de 1977, em Salvador na Bahia, sepultado em Estrela, no cemitério evangélico.


Foi casado com Edithe Helka Müller. Concluiu o curso secundário, em 1930. Em 1934, matriculou-se na Faculdade de Medicina na Ufrgs, diplomando-se em 1939, como cirurgião, ginecologista e obstetra. Fixou residência em Estrela no ano de 1941, no Hospital Estrela.


Como filatelista, na Exposição de 1944, obteve sua primeira Medalha de Ouro, obtendo vários prêmios, de caráter nacional e internacional.


Em 1949, fundou a Sociedade Filatélica do Alto Taquari, entidade cultural em Estrela, com o objetivo de colecionar e estudar selos de correio. Mantinha coleções especializadas sobre Músicas, Centenário do Selo Postal e Vias de Transporte.


Em 1949, foi sócio fundador do Rotary Internacional de Estrela e seu presidente por muitos anos. Como historiador, foi itido como membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. É autor do Brasão de Armas do Município, em 1953.


Em 1951 foi presidente da Comissão Central dos Festejos dos 75° aniversário de Estrela, ocasião em que foi homenageado com um conjunto de moedas alusivas ao Jubileu de Diamantes do município.


É homenageado em Estrela com o nome de uma rua no bairro Boa União e da antiga Casa de Cultura Dr. Lauro Muller, que funcionava na rua 13 de maio.


Saiba mais:


O trabalho dos filatelistas como são chamados os colecionadores de selos não se resume a recolher selos e guardá-los. Trata-se também de organizá-los, separando-os de acordo com país, época, tema, variedade ou algum outro critério.

Colecionam também carimbos, franquias mecânicas, folhas comemorativas e blocos, por exemplo.

A Filatelia é um atempo que mobiliza milhares de pessoas no Brasil. Estes colecionadores, ao reunirem os vestígios do dia-a-dia postal, recolhem também um pouco de história, contribuindo assim para a preservação da memória cultural de um país ou época. O dia 5 de março é o dia do filatelista brasileiro.

Texto: Airton Engster dos Santos

Imagens Aepan-ONG


Estrela-RS - Carnaval 6x19s





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Carnaval de Estrela

ficou em algum lugar do ado


Para o município que já teve carnaval de rua, de salão, blocos e cordões, Estrela anda um tanto silenciosa nas noites momescas. Pelo menos foi a regra nos últimos anos.


Lembro-me com saudade das escolas de samba “Mensageiros da Alegria”, da Sociedade Rio Branco e “Falácios em Brasa” da Sociedade Ginástica, que faziam uma disputa saudável pelo melhor desempenho, seja nos salões ou avenidas, onde muitos troféus foram conquistados no Carnaval Regional.


Existiam outras escolas de samba que igualmente fizeram muito sucesso: Escola de Samba Academia Estrelense, XV de Novembro, Explode Coração, Estrela Independente, e carnavalescos de grande competência. Tudo ficou na nostalgia, em algum lugar do ado.


Desde o início de cada ano, era comum ver a juventude ensaiada para fazer bonito no carnaval.


Os figurinistas definiam as fantasias e alegorias, de acordo com o tema enredo. Muitas costureiras confeccionando roupas que logo recebiam detalhes, com brilhos, lentejoulas, plumas e paetês.


Até o pessoal que servia de tração para os caros alegóricos recebia bela indumentária, pois transportavam lindas meninas, com luxuosas fantasias, destaques que conquistavam importantes pontos para escola de samba.


Representava muito para os meninos comporem a “bateria nota 10” de cada escola. Ser destaque então era a glória: Comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira, ista, porta-estandarte ou madrinha da bateria.


O pessoal ligado à organização de alas era muito exigente. Cada qual fazia o melhor, para num somatório de todos membros da escola, conquistar notas altas, consignadas por jurados que vinham da capital do estado do RS.


Na frente da Soges ou na Avenida Rio Branco, centenas, milhares de foliões, sem exagero, participavam das noitadas de momo, que iniciavam nas avenidas e terminavam nos salões no raiar do dia seguinte.


Muitos blocos carnavalescos visitavam Estrela, vindos de São Sebastião do Caí, Bom Retiro do Sul, Lajeado, Arroio do Meio, Taquari, entre outros.


Mas aqui e ali, existe uma pequena chama que insiste em não apagar. Por exemplo, no bairro Imigrantes em Estrela, pode se ouvir rodas de samba, patrocinadas pelos meninos lá do morro, que não deixam o samba morrer ou na Sociedade Rio Branco que mantém o Carnaval Infantil. Quem sabe, um recomeço?


Texto: Airton Engster dos Santos

Fotos: Memorial da Aepan-ONG

Orquestra Municipal de Teutônia 5oq1b




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Memorial da Aepan-ONG recebe doação

de CDs da Orquestra de Teutônia


O estrelense Luiz Carlos Pereira, que faz parte da Orquestra de Teutônia, como percussionista, gentilmente doou ao Memorial da Aepan-ONG um conjunto de quatro CDs volumes I, II, III e IV, com músicas memoráveis, inclusive com tributo e Ray Caniff e um especial de Natal.


A Orquestra Municipal de Teutônia iniciou sua caminhada com 13 músicos, em 1983. Já em 1986 foi elaborado um projeto para criação da Orquestra Mirim, com alunos da Escola Municipal de Música, cuja idades variam entre l2 a l4 anos.


Com o ar dos anos estes mesmos adolescentes foram incorporando a OMT, dando-lhe energia e vida nova. Hoje a Orquestra é composta por 26 jovens instrumentistas, aqueles que se destacavam pelas habilidades e dons musicais, persistência, dedicação e amor à arte musical, quando freqüentavam a Escolinha.


A OMT é conhecida no sul do Brasil pelo seu repertório sempre atualizado, pela vibração, energia e balanço impostos pelos instrumentais que fazem o público vibrar, dançar, levando os espectadores a extravasarem emoções com sorrisos, lagrimas e suspiros, aplaudindo de pé intensamente.


Tudo isso é fruto de vários anos de amadurecimento coletivo, grande espírito de responsabilidade e de um trabalho incessante.


A Orquestra de Teutônia é uma das primeiras do gênero a investir em expressão corporal, desenvolvendo diversas coreografias para cada música apresentada.


O modelo diferenciado, moderno, inovador, tem levado milhares de pessoas aos Shows e apresentações especiais da Orquestra Municipal de Teutônia.


Os quatro volumes tem produção e condução de Astor Jair Dalferth.


Airton Engster dos Santos

Imagens: Aepan-ONG